Quem sou eu

Minha foto
Sou graduada em Geografia e pós graduada em Psicopedagogia, atuo como professora em escolas públicas de Jaraguá do Sul. Meu principal objetivo é usar esse espaço com meus alunos indicando materiais úteis a aprendizagem e dividir minhas descobertas e curiosidades com quem se identificar com os diversos temas que irei abordar.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Relembrando conflitos mundiais...



Os 12 conflitos armados que mais mataram pessoas

Os humanos se envolvem em disputas territoriais desde a Idade da Pedra, é verdade, mas a melhora tecnológica das “máquinas de matar” ao longo do último milênio fez com que os conflitos fizessem muito mais vítimas fatais em menos tempo – inclusive gente que não tinha nada a ver com a briga. Nesta lista, confira as guerras, revoltas e rebeliões que mais dizimaram vidas ao longo da história.
12 – Guerra dos Trinta Anos
Onde: Império Romano (Ásia, Europa e um pedacinho da África)
Quando: de 1618 a 1648
Número estimado de mortos: 3.000.000 a 11.500.000 pessoas
Esta versão “de bolso” de uma Guerra Mundial começou como um conflito religioso e foi tomando feições mais complexas até ninguém saber mais por que estava brigando. Muitos dos exércitos tinham mercenários em suas frentes de batalha, que trocavam de lado sempre que a oportunidade parecia interessante.
11 – Guerras Napoleônicas
Onde: Europa e ilhas nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico
Quando: de 1804 a 1815
Número estimado de mortos: 3.500.000 a 6.500.000 pessoas
O francês Napoleão Bonaparte estava bombando nas conquistas de territórios na Europa, mas não deu conta de lutar no inverno russo – muitos soldados viraram picolé e outra boa parte morreu de fome. A estratégia russa era queimar as cidades pelas quais o exército invasor iria passar para evitar que fossem saqueadas e fornecessem recursos aos inimigos.
10 – Segunda Guerra do Congo
Onde: República Democrática do Congo, África
Quando: de 1998 a 2003
Número estimado de mortos: 3.800.000 a 5.400.000 pessoas
Este é o conflito mais recente da lista. A Guerra acabou em um acordo entre as partes, mas a população sofre com as consequências até hoje.
Em 2004, cerca de 1.000 pessoas morreram diariamente de desnutrição e doenças que seriam facilmente tratáveis se a região não estivesse tão debilitada.
9 – Guerra Civil Russa
Onde: Rússia
Quando: de 1917 a 1921
Número estimado de mortos: 5.000.000 a 9.000.000 pessoas
Ainda que se diga que a este conflito acabou em 1921, a verdade é que ele se prolongou por mais dois anos. O objetivo da revolta era acabar com a monarquia, mas os grupos envolvidos divergiam sobre que forma de governo seria implantada com o fim dos czares. Levou a melhor o pessoal do partido bolchevique, que estabeleceu o primeiro governo inspirado no socialismo de Karl Marx.
8 – Revolta Dungan
Onde: China
Quando: de 1862 a 1877
Número estimado de mortos: 8.000.000 a 12.000.000 pessoas
Os chineses da etnia Dugan (também chamada de Hui, de origem persa) se revoltaram e foram derrotados – os que sobraram desse conflito foram para territórios que hoje são parte da Rússia, Cazaquistão e Quirguistão.
7 – Investidas de Tamerlão
Onde: Ásia
Quando: de 1369 a 1405
Número estimado de mortos: 15.000.000 a 20.000.000 pessoas
Não se conquista um território sem matar umas pessoas, não é mesmo? Tamerlão e seus exércitos dizimaram muita gente na Ásia para expandir o Império Timúrida, que chegou a ter mais de 5,5 milhões de quilômetros quadrados. Saiba mais sobre Tamerlão e outros grandes conquistadores neste infográfico.
6 – Primeira Guerra Mundial
Onde: Todos os continentes – nem todos foram atacados, mas países de todos os continentes tomaram parte (e morreram) nesta guerra.
Quando: de 1914 a 1918
Número estimado de mortos: 15.000.000 a 65.000.000 pessoas
A estimativa mais alta de mortos (65 milhões) contabiliza as pessoas que pereceram da Gripe Espanhola, uma variação do vírus H1N1 (que no século XXI conhecemos como Gripe Suína). A Gripe Espanhola se espalhou generalizadamente pelo mundo no começo do século XX e a epidemia “pegou carona” na 1ª Guerra.
5 – Rebelião Taiping
Onde: China
Quando: de 1815 a 1864
Número estimado de mortos: 20.000.000 a 60.000.000 pessoas
Esta “rebelião” foi na verdade uma grande guerra civil no sul da China, liderada por um cristão, Hong Xiuquan, que dizia ser o irmão mais  novo de Jesus Cristo (pois é…).
4 – Disputa entre a dinastia Ming e Qing
Onde: China
Quando: de 1616 a 1662
Número estimado de mortos: 25.000.000 pessoas

Os Qing vieram do nordeste da Grande Muralha da China e eram vassalos dos governantes da dinastia Ming (aquela dos famosos vasos de porcelana). Houve uma revolta de camponeses que depôs os Ming e criou a Dinastia Shun – só que ela não durou muito tempo: os Qing dominaram a capital Beijing e assumiram o poder dizendo que estavam restabelecendo a “ordem imperial”. Mas na verdade eles estavam era pegando o poder pra eles mesmos.
3 – Investidas Mongóis
Onde: Ásia e leste europeu
Quando: de 1207 a 1472
Número estimado de mortos: 30.000.000 a 60.000.000 pessoas
Foram 265 anos de invasões empreendidas pelo povo mongol por toda a Ásia e parte da Europa. Haja fôlego para tanta briga! A recompensa: um império de mais de 12 milhões de quilômetros quadrados.
2 – Rebelião de An Lushuan
Onde: China
Quando: de 755 a 763
Número estimado de mortos: 33.000.000 a 36.000.000 pessoas
O general An Lushuan, durante a dinastia Tang, resolveu se declarar imperador de uma parte da China, o que não agradou a dinastia que reinava sobre o país. Foram 8 anos de confrontos que continuaram mesmo depois da morte de An Lushuan – e terminaram com a subjugação dos rebeldes e afirmação, mesmo que frágil, da dinastia Tang.
1 – Segunda Guerra Mundial
Onde: Todos os continentes - nem todos foram atacados, mas países de todos os continentes tomaram parte (e morreram) nesta guerra.
Quando: de 1939 a 1945 – 6 anos
Número estimado de mortos: 40.000.000 a 72.000.000 pessoas
Entre as vítimas deste conflito, 62% eram civis – ou seja: pessoas que não tinham nada a ver com a briga além do fato de estarem lá (e, bem, serem judeus, ciganos, homossexuais, terem uma deficiência…). Além das armas de fogo convencionais, nessa guerra rolou gás mostarda, testes com pessoas em campos de concentração e a última novidade do momento: bombas nucleares.

Genocídios
No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), movimentos nacionalistas e anticolonialistas travaram guerras para conquistar a independência das nações africanas. Nos anos 1970 e 1980, sucessivos golpes militares e disputas étnicas impediram a continuidade política e, consequentemente, o desenvolvimento da região.
De modo geral, as guerras africanas não são guerras entre países, mas conflitos internos. Eles têm como principais causas a falência do Estado, batalhas pelo controle do governo e a luta por autonomia de grupos étnicos.
O que mais chama atenção, contudo, é a brutalidade dessas disputas, sobretudo aquelas travadas após os anos 1990. Genocídios, massacres, estupros em massa, exército de crianças e extermínio de comunidades inteiras com facões e machados compõem a barbárie. A fome é outro instrumento usado pelas facções, que destroem as plantações e expulsam populações de seus lares.
Diferente das guerras no século 20, os atuais conflitos africanos matam, em 90% dos casos, civis, não militares.
A Segunda Guerra do Congo é considerada o conflito armado mais letal desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2008, 5,4 milhões de pessoas foram mortas, a maioria de fome. Ruanda foi palco de um dos maiores genocídios da história do continente. Em apenas cem dias, entre os meses de abril e junho de 1994, 800 mil pessoas foram mortas no país, a maioria da etnia tutsi.
Em Darfur, desde 2003 os conflitos deixaram cerca de 400 mil mortos, segundo estimativas de ONGs, e 2,7 milhões de refugiados, gerando uma das piores crises humanitárias deste século.
Refugiados
Outra consequência dos conflitos é a expulsão de milhares de pessoas para campos de refugiados. Isso provoca, por sua vez, uma crise humanitária, com a proliferação de doenças e a fome que dizimam a população.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR, na sigla em inglês) calcula em 43,3 milhões o número de pessoas expulsas de seus países, em todo o mundo, sendo que 15,2 milhões delas têm o status de refugiados. Afeganistão e Iraque, países ocupados pelas forças americanas no começo deste século, possuem o maior número de refugiados, seguidos de Somália e Congo. O maior campo de refugiados no mundo fica no Quênia, com 292 mil pessoas.
Mesmo com a ajuda humanitária, os países em guerra não conseguem se reconstruir. Ao final dos combates, a pouca infraestrutura existente e serviços foram devastados, atrasando ainda mais o progresso econômico. Teme-se que a guerra em Mali componha a mesma narrativa.
Europa
Grandes conflitos da história da Europa é uma obra que nos propõe uma viagem por cinco momentos decisivos da história do Velho Continente, ao longo de catorze séculos. A batalha de Gaugamela, travada entre Alexandre Magno (o mais brilhante general do Ocidente antigo) e Dario III (“Grande Rei” da Pérsia), em 331 a. C.
A batalha de Canas, a mais pesada derrota da história do Império Romano, ferida em 216 a. C., no sul de Itália, no âmbito da guerra pelo domínio do Mediterrâneo que opunha Roma a Cartago (liderada pelo lendário comandante Aníbal Barca). A batalha de Adrianopla, que teve lugar na atual Turquia, em 378 d. C., entre o imperador romano do Oriente e uma coligação de povos bárbaros, anunciando o inevitável advento de uma nova Europa. A batalha de Poitiers, ocorrida na Gália, em 732 d. C., e em que Carlos Martel (avô de Carlos Magno) venceu o exército do governador árabe do al-Andalus e frustrou as ambições muçulmanas de domínio da Gália. E a batalha de Hastings, travada em 1066, no sul de Inglaterra, o combate mais espetacular da Idade Média e em que o duque da Normandia, Guilherme, matou o rei anglo-saxónico, Haroldo II Godwinson, provocando uma viragem no destino das duas maiores potências europeias de então.
Trata-se de um livro cuidadosamente ilustrado, que se dirige a um público muito amplo e onde a história política e a história militar se iluminam mutuamente.
A obra, evocativa de grandes figuras da história antiga e medieval europeias, é sustentada por uma leitura cuidadosa das melhores fontes escritas e iconográficas à disposição do historiador (como Arriano, Políbio, Marcelino, a Crónica de 754, Guilherme de Poitiers ou a fabulosa Tapeçaria de Bayeux, entre outras).  http://www.uc.pt/imprensa_uc/catalogo/investigacao/conflitos

Formação do ETA

Euzkadi Ta Askatana (ETA) significa na língua basca Pátria BAsca e Liberdade. Essa organização nasceu como um movimento socialista fundado em 1959 a partir da atividade de vários grupos culturais e políticos que atuavam na sociedade.O desenvolvimento de uma política socialista e ao mesmo tempo nacionalista esteve vinculada a história mais recente do povo basco: durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39) a maioria da população basca apoiou os republicanos, aliados naquele momento aos socialistas e anarquistas, provocando violentas represálias por parte dos fascistas, sendo que o episódio mais conhecido foi o bombardeio da cidade basca de Guernica no dia 26 de abril de 1937, quando a aviação da Alemanha nazista lançou bombas incendiárias, matando mais de 1000 pessoas. A ditadura fascista do general Franco reprimiu com grande violência todos os movimentos nacionalistas. No País Basco, o vasconço foi proibido assim como qualquer manifestação política ou cultural dos bascos. O Estatuto de Autonomia que havia sido aprovado pelas Cortes em 1936 foi suprimido. A repressão sobre os bascos contribuiu de decisivamente para o radicalismo no interior da ETA e na segunda metade dos anos 60 a organização passou a luta armada, tendo como alvo os membros do aparato de repressão. Sua ação mais espetacular foi o atentado que matou o Primeiro Ministro, Almirante Luiz Carrero Blanco, provável sucessor de Franco, em 1973. Durante a ditadura certos assassinatos políticos tiveram grande apoio popular.

Falar de conflitos na África em pleno século XXI, deveria se tratar de algo que presente apenas nos livros de história, mas infelizmente os conflitos continuam causando milhares de mortes e grandes ondas de refugiados pelo planeta.As causas para estes conflitos na África são muitos, citarei alguns desses motivos sem me estender, pois aos poucos e com mais pesquisa relatarei alguns dos conflitos e seus motivos.
Alguns conflitos são originados por problemas de território, pois as delimitações das fronteiras dos países africanos foram estabelecidas por colonizadores que não levaram em consideração a identidade e tradição tribal, confrontando assim as etnias dentro do continente. A diversidade étnica conflita ainda mais por, ter que dividir o território com o inimigo. Os conflitos são constantes na luta por parte do território. Os conflitos armados também ocorrem por questões política e econômica, como a ocorrida no Congo (ex-Zaire), a guerra civil em Serra Leoa e a guerra na Angola.
Os conflitos atuais da África são, como vimos, motivados pela combinação de causas variadas, embora predomine, neste ou naquele caso, um determinado componente étnico (Ruanda, Mali, Somália, Senegal), religioso (Argélia), ou político (Angola, Uganda). Isto sem contar os litígios territoriais, muito frequentes na África Ocidental. No meio desses conflitos que atormenta a África neste final de século, estão vários povos e nações que buscam sua autonomia e sua autodeterminação face a poderes centrais autoritários, exercidos muitas vezes por uma etnia majoritária.
Nestes dois últimos séculos( XX e XXI) devemos várias descobertas científicas e as duas maiores guerras da historia (1914/18 e 1939/45), além de todas as invenções a maior delas talvez seja os meios informacionais que mudam a história do mundo para o bem e para o mal todos os dias, mesmo com toda essa estrutura a grande maioria da África parece ser esquecida, por isso, ainda continua a ter doenças que se alastram como a SIDA (AIDS) e a fome.
Este pequeno espaço pretende enfatizar questões, discutí-las e ir além dos conflitos africanos, mas principalmente o que esses conflitos têm trazido às pessoas que vivem nestes países e porque esses países são esquecidos por grande parte do planeta.
Para isso, conto com a participação dos que acessarem este blog com opiniões que serão muito valiosas para mim, para como um trem acharmos caminhos para um planeta melhor, pode parecer difícil, mas alguém tem que começar, que sejamos nós.
Para começar há mais um texto abaixo e dois videos muito interessantes, um feito sobre a África e o outro o drama das crianças que acabam se envolvendo nos conflitos.
Ásia

Guerra Imjin


A Guerra Imjin  foi um conflito que ocorreu no período de 1592 até 1598 e teve o envolvimento de três países asiáticos: Japão, China, e Coreia. Esse conflito foi marcado pelo regente japonês Toyotomi Hideyoshi, que foi conhecido como um dos grandes pacificadores do país, querer conquistar a China solicitando o apoio da Dinastia Joseon (a ultima família e a de mais larga durante o reino da Coreia, iniciando por volta de 1392 e terminando por volta 1910), para que tenham um livre acesso na península Coreana.
O Japão pediu essa ajuda a Coreia, porém esse pedido foi negado, pois o Estado Coreano era um vassalo da dinastia Ming ( que governou a China no período de 1368 a 1644). Assim sendo, o governante japonês Toyotomi Hideyoshi convoca alguns senhores feudais (conhecidos também como daimyõs) que começam a preparar várias tropas e planejam a invasão do pais, que teve inicio por volta de 1592.
O Japão consegue fazer com que suas tropas tenham um rápido avanço pelo território Coreano, até que o Almirante Yi, um dos grandes homens da Coreia, cortou totalmente o fornecimento de recursos para os invasores, obrigando-lhes assim a frear todo esse avanço que tinham conseguido. A partir disso todo o exercito Coreano, junto com o exercito Chinês, obriga que o governo do Japão inicie relações absolutamente diplomáticas e de paz com China no ano de 1593.
Em 1597 o conflito toma novos rumos, quando retornam as hostilidades, tendo o fim no ano de 1598 com a retirada de todas as tropas do território Chinês seguindo a morte do regente Japonês Hideyoshi.
Esse conflito foi o primeiro da história da Asia a utilizar um grande numero de pessoas fazendo parte do exército e foi marcado também pela utilização de armas muito modernas para a época, representando também um dano muito grande para a Coreia. Esse país sofreu perdas muito grandes de suas terras cultiváveis, cerca de 66% dessas terras foram perdidas. Outra perda muito grande e de muita importância aconteceu no aspecto histórico e cultural, pois grandes (e muitos) registros foram queimados junto com vários palácios imperiais em Seul.
Esse conflito pode ser conhecido por vários nomes como: Invasões de Hideyoshi à Coreia, Guerra dos Sete Anos, Invasões Japonesas na Coreia ou Guerra Renchen para defender a Nação. Recebe também o nome de Guerra de Imjin, por ter acontecido justamente durante o ano conhecido como Renchen ou Imjin do ciclo sexagenário na China e na Coreia.

Por que judeus e palestinos vivem em conflito?


Quase que diariamente os jornais do mundo inteiro noticiam os infindáveis ataques mútuos entre israelenses e palestinos e as diversas iniciativas internacionais de tentar promover, sem sucesso, a paz entre os dois povos. O conflitos entre árabes e judeus, apesar de atuais, têm origem milenar e carregam uma longa história de desavenças religiosas e de disputa de terras. "Desde os tempos bíblicos, judeus e árabes, que são dois entre vários povos semitas, ocuparam partes do território do Oriente Médio. Como adotavam sistemas religiosos diversos, eram comuns as divergências, que se agravaram ainda mais com a criação do islamismo no século VII", conta Alexandre Hecker, professor de História Contemporânea da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O conflito mais recente entre os dois povos se intensificou a partir da Primeira Guerra Mundial, quando se deu o fim do Império Otomano, e a Palestina, que fazia parte dele, passou a ser administrada pela Inglaterra. "A região possuía 27 mil quilômetros quadrados e abrigava uma população árabe de um milhão de pessoas, enquanto os habitantes judeus não ultrapassavam 100 mil", afirma o professor. A Inglaterra apoiava o movimento sionista, criado no final do século 19 com o objetivo de fundar um Estado judaico na região da Palestina, considerada o berço do povo judeu. Segundo Alexandre, o papel dos ingleses naquele momento era o de criar esse "lar nacional" para os judeus, que vinham sofrendo perseguições e violências em todo o mundo, mas sem violar os direitos dos palestinos árabes que já viviam ali. "Assim, na década de 20, ocorreu uma grande migração de judeus para a Palestina".

Depois de 1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha e o aumento das perseguições contra os judeus na Europa, a migração judaica para a região cresceu vertiginosamente. Os palestinos, por sua vez, resistiram a essa ocupação e os conflitos se agravaram. Após a Segunda Guerra Mundial e o fim do Holocausto, que levou ao extermínio de 6 milhões de judeus, a crescente demanda internacional pela criação de um estado israelense fez com que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovasse, em 1947, um plano de partilha da Palestina em dois Estados: um judeu, ocupando 57% da área, e outro palestino (árabe), com o restante das terras. "Essa partilha, desigual em relação à ocupação histórica, desagradou os países árabes em geral", afirma Alexandre Hecker.

Em 1948, os ingleses finalmente desocuparam a região e os judeus fundaram, em 14 de maio, o Estado de Israel. Um dia depois, os árabes, insatisfeitos com a partilha, declaram guerra à nova nação, mas acabaram derrotados. "O conflito permitiu a Israel aumentar seu território para 75% das antigas terras palestinas: o restante foi anexado pela Transjordânia (a parte chamada Cisjordânia) e pelo Egito (a faixa de Gaza)", explica o professor. Em consequência disso, muitos palestinos refugiaram-se em Estados árabes vizinhos, enquanto boa parte permaneceu sob a autoridade israelense. "Outras guerras se sucederam por causa de fronteiras, com vantagens para Israel e sempre sem uma solução para o problema dos refugiados". Apesar de algumas tentativas de acordos e planos de paz, a situação atual ainda é de muito impasse, principalmente pelo fato de os palestinos, liderados pelo movimento radical islâmico Hamas, não reconhecerem o direito de existência de Israel. Na opinião de Alexandre, "a guerra entre palestinos e judeus só terá um fim quando for criado um Estado palestino que ocupe, de forma equitativa com Israel, a totalidade do território tal qual ele se apresentava em 1917".
http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/judeus-palestinos-conflito-489062.shtml
Ver mais em





www.institutobrasilverdade.com.br ›




http://www.grandesguerras.com.br/armas/

Nenhum comentário:

Postar um comentário