Quem sou eu

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Sou graduada em Geografia e pós graduada em Psicopedagogia, atuo como professora em escolas públicas de Jaraguá do Sul. Meu principal objetivo é usar esse espaço com meus alunos indicando materiais úteis a aprendizagem e dividir minhas descobertas e curiosidades com quem se identificar com os diversos temas que irei abordar.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Um trabalho maravilhoso...WWF

História da conscientização ambiental

www.ecclesia.com.br/...meio_ambiente/principais_conferencias_


  http://www.onuverde.org.br/

http://www.onu.org.br/tema/meio-ambiente/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_ambiental


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia


http://pt.wikipedia.org/wiki/Agenda_21


http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/da-historia-ambiental-a


http://www.eca.usp.br/prof/moran/ambiental.htm

Fome no mundo...








A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica.

A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerra em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que compromete drasticamente o fornecimento de alimentos, isso ocasiona a morte de milhares de pessoas.

Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje existem vários organismos humanitários que fornecem alimentos às áreas afetadas por conflitos.

A fome oculta possui outra característica, é aquela no qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo.

A subnutrição fragiliza a saúde, tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.

Observando esse panorama, nota-se que a fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial.
http://www.brasilescola.com/geografia/a-fome-no-mundo-atual.htm


http://www.brasilescola.com/sociologia/fome-miseria-altos-impostos.htm

http://www.brasilescola.com/geografia/thomas-malthus.htm

http://www.brasilescola.com/saude/fome-oculta.htm

http://www.pime.org.br/mundoemissao/fomesolucao.htm

http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/corunum/documents/rc_pc_corunum_doc_04101996_world-hunger_po.html

http://www.webciencia.com/13_fome.htm

http://confrontos.no.sapo.pt/page4.html


http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/09/contra-fome-no-mundo-fao-lanca-alianca-contra-degradacao-dos-solos.html

https://www.fao.org.br/

http://www.pime.org.br/mundoemissao/fomemundo.htm

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Brasil








Um pouquinho do Brasil para pesquisar....

http://www.brasilescola.com/brasil/

http://www.brasilescola.com/brasil/geografia-fisica-brasil.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/geografia-humana-brasil.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/regiao-nordeste.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/regiao-centro-oeste.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/regiao-sudeste.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/regiao-sul.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/regiao-norte.htm

http://www.brasilrepublica.com/mapa.htm

http://www.infoescola.com/geografia/regioes-e-estados-brasileiros/

http://www.brasilescola.com/historiab/brasil-regional.htm


http://www.brasilescola.com/brasil/a-diversidade-cultural-no-brasil.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-nordeste.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-norte.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-sudeste.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-sul.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-centrooeste.htm
http://www.brasil.gov.br/sobre/geografia

http://www.brasil.gov.br/sobre/historia

http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente

 http://www.brasil.gov.br/sobre/economia

http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura

http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os Lugares Mais Bonitos do mundo...

As imagens dispensam comentários....


http://www.forbes.com/2010/01/22/paris-london-travel-lifestyle-travel-tourism-new-york-top-ten-cities.html





http://www.dirjournal.com/info/ten-of-the-most-beautiful-places-of-the-world/
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=621206

http://jady.blogspot.com/2009/12/clique-para-ampliar-os-10-lugares-mais.html

http://www.brasilazul.com.br/melhorespraias.asp

http://www.mundogump.com.br/cataratas-de-plitvicka-um-dos-lugares-mais-bonitos-do-planeta/

http://www.insoonia.com/dez-dos-mais-belos-lugares-do-mundo/

http://www.webdahora.com/diversao/lugares-mais-bonitos-do-mundo-para-viajar

http://www.viajandonomundo.com.br/index.php/os-lugares-mais-lindos-no-mundo-para-conhecer-africa/

http://terre.sans.frontiere.free.fr/page_a_voir_a_faire/top_100.htm

http://blogdotony.com.br/lugares-mais-bonitos-mundo/#axzz1YWkP3AUL

 http://br.noticias.yahoo.com/fotos/conhe%C3%A7a-10-praias-paradis%




Waikiki Beach no Havaí 



Bora Bora na Polinésia Francesa


Ilhas Seychelles


St. Bart´s, Caribe


Deserto do Atacama -Chile







Refugiados

Quem são os refugiados?
São tidos como refugiados aquelas pessoas que são forçadas a fugirem de seus países, individualmente ou parte de evasão em massa, devido a questões políticas, religiosas, militares ou quaisquer outros problemas. A definição de refugiado pode variar de acordo o tempo e o lugar, mas a crescente preocupação internacional com a difícil situação dos refugiados levou a um consenso geral sobre o termo. Como definido na  Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados das Nações Unidas - 1951 (A Convenção dos Refugiados), um refugiado é toda pessoa que:
“devido a fundados temores de ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, por pertencer a determinado grupo social e por suas opiniões políticas, se encontre fora do país de sua nacionalidade e não possa ou, por causa dos ditos temores, não queira recorrer a proteção de tal país; ou que, carecendo de nacionalidade e estando, em conseqüência de tais acontecimentos, fora do país onde tivera sua residência habitual, não possa ou, por causa dos ditos temores, não queira a ele regressar.”
Embora a definição encontrada na Convenção dos Refugiados tem sido utilizada pelas organizações internacionais, como as Nações Unidas, o termo continua a ser mal empregado e erroneamente utilizado na linguagem comum do dia-a-dia. Os meios de comunicação, por exemplo, freqüentemente confundem os refugiados com as pessoas que migram por razões econômicas (“imigrantes econômicos”) ou com grupos de perseguidos que se mantém dentro de seus próprios países e não cruzam nenhuma fronteira internacional (“deslocados internos”).
As causas da perseguição devem ser fundamentadas naquelas cinco áreas apontadas no Artigo 1 A(2) da Convenção dos Refugiados: raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um grupo social particular ou opinião política. A perseguição fundamentada em qualquer outro motivo não será considerada.
Raça: é utilizada no mais amplo sentido e inclui grupos étnicos e grupos sociais de descendência comum.
Religião: também possui um amplo sentido, inclui a identificação com um grupo que compartilha tradições e crenças comuns, assim como práticas religiosas específicas.
Nacionalidade: inclui a cidadania dos indivíduos. Perseguição contra grupos étnicos, lingüísticos e culturais segregados do resto da população também pode ser entendida como perseguição com base na nacionalidade.
Um Grupo Social específico se refere a um grupo de pessoas que compartilham uma mesma história, hábitos ou estatutos sociais. Essa categoria freqüentemente sofre alguma perseguição com base em uma ou outra das demais categorias aqui apontadas. Também pode ser aplicada às famílias capitalistas, aos proprietários de terra, aos homossexuais, aos negociantes e aos membros das forças militares.
Opinião política refere-se às idéias que não são toleradas pelas autoridades, incluindo opinião crítica com relação aos métodos e às políticas governamentais. Incluem-se as opiniões individuais (isto é, autoridades podem considerar que uma pessoa possui determinada opinião política particular), ainda que o indivíduo não defenda de fato nenhuma opinião. Indivíduos que não expressam suas opiniões políticas até conseguirem fugir de seus países podem ser considerados refugiados uma vez que demonstrem que serão perseguidos por suas idéias se retornarem à sua pátria.
Essas definições são importantes a partir do momento em que os países e as organizações tentam determinar quem é ou quem não é um refugiado. Quem solicita asilo - isto é, aqueles que requerem a condição de refugiados em outros países – normalmente necessitam provar pessoalmente que seu receio de perseguição está bem fundamentado e dentro dos parâmetros legais do país que o hospeda para concorrer ou não ao status de refugiado. No entanto, em caso de evasão em massa, não é possível que um país de asilo possa considerar cada caso individualmente. Nessas circunstâncias, especialmente quando os indivíduos estão fugindo por razões semelhantes, a determinação do status de refugiados pode ser declarada com base no “grupo social” que, na falta de evidência contrária, cada indivíduo passa a ser considerado como um refugiado.
A legislação internacional reconhece o direito ao asilo, mas não obriga os países a aceitá-lo. Nações de quando em vez oferecem “proteção temporária” quando expostos a um repentino e massivo fluxo de pessoas, superando sua capacidade regular de asilo. Em tais circunstâncias, as pessoas podem ser rapidamente admitidas em países seguros, mas sem nenhuma garantia de asilo permanente. A “proteção temporária” é conveniente para os governos e refugiados em determinadas circunstâncias. Ainda assim é apenas um complemento temporário e não substitui as medidas de proteção mais amplas oferecidas pela Convenção dos Refugiados.
Geralmente, os organismos de assistência e os mecanismos de proteção aos refugiados propõem três “soluções permanentes” a favor dos refugiados:
  • A repatriação voluntária: os refugiados podem, posteriormente, retornar aos seus países de origem uma vez que suas vidas e liberdade não sofram mais nenhuma ameaça;
  • A integração local: os países de asilo permitem que os refugiados se integrem ao país, sendo este seu primeiro asilo; e
  • O reinstalação num terceiro país: quando a repatriação é perigosa e o primeiro país se negar em dar a integração local.
A maior parte dos refugiados no mundo espera por soluções permanentes para suas condições. Embora muitos consigam asilo provisório ou temporário em países vizinhos, poucos conseguem regularizar suas situações ou conseguem ser integrados. Os direitos de ir e vir e de trabalhar são altamente restringidos e as oportunidades de lazer geralmente inexistem ou são pouco oferecidas. Esses refugiados também podem ser alvos de ataques, tanto por forças de segurança local como por incursões de grupos rivais que cruzam a fronteira.
Uma outra categoria especial de refugiados é formada por pessoas que, forçadas a fugirem de seus países por razões semelhantes, não conseguem cruzar nenhuma fronteira internacional. Essas pessoas são conhecidas como deslocados internos. No final de 2000, existiam aproximadamente 11,5 milhões de refugiados espalhados pelo mundo devido a múltiplas razões e um número ainda maior de deslocados internos, algo entre 20 a 25 milhões, se vê forçado a abandonar seus lares por razões similares. Muito mais do que guerras entre países, a maior razão dos crescentes conflitos, no mundo, envolve disputas internas entre grupos étnicos ou políticos. Dessa forma, o número de pessoas atingidas por conflitos em seus próprios países e obrigadas a saírem de suas casas tende a aumentar cada vez mais.









Maior campo de refugiados do mundo: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/08/maior-campo-de-refugiados-do-mundo-faz-20-anos-em-crise-humanitaria.html

Agência da Onu para refugiados: http://www.acnur.org/t3/portugues/

Campos de refugiados no mundo: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/imigrantes-refugiados/index.html

Leis Brasileiras e refugiados: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9474.htm

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Desigualdade Social...

A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e, assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão.
É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis. Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, tornando-se um investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não há como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
Orson Camargo
http://www.webluxo.com.br/noticias/milionarios_do_futuro.htm


 http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-sociais/114-noticia/254-brasil-e-corrupto-desigual-violento-e-racista-diz-onu-

http://meussonhosdeconsumo.blogspot.com/2007/08/feira-para-milionrios.html








Água

A água é um elemento composto por dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), formando a molécula de H2O. É uma das substâncias mais abundantes em nosso planeta e pode ser encontrada em três estados físicos: sólido (geleiras), líquido (oceanos e rios), e gasoso (vapor d’água na atmosfera).

Aproximadamente 70% da superfície terrestre encontra-se coberta por água. No entanto, menos de 3% deste volume é de água doce, cuja maior parte está concentrada em geleiras (geleiras polares e neves das montanhas), restando uma pequena porcentagem de águas superficiais para as atividades humanas. A água está distribuída da seguinte forma no planeta Terra:

- 97,5% da disponibilidade da água do mundo estão nos oceanos, ou seja, água salgada.
- 2,5% de água doce e está distribuída da seguinte forma:
- 29,7% aquíferos;
- 68,9% calotas polares;
- 0,5% rios e lagos;
- 0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água etc.).

O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, sendo comemorado no dia 22 de março.

A água é de fundamental importância para a vida de todas as espécies. Aproximadamente 80% de nosso organismo é composto por água. Boa parte dos pesquisadores concorda que a ingestão de água tratada é um dos mais importantes fatores para a conservação da saúde, é considerada o solvente universal, auxilia na prevenção das doenças (cálculo renal, infecção de urina, etc.) e proteção do organismo contra o envelhecimento.

Porém, está havendo um grande desperdício desse recurso natural, além de seu uso ser destinado principalmente para as atividades econômicas. Atualmente, 69% da água potável é destinada para a agricultura, 22% para as indústrias e apenas 9% usado para o consumo humano.
A poluição hídrica é outro fator agravante, os rios são poluídos por esgotos domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos, entre outros elementos que alteram as propriedades físico-químicas da água.

Ciclo da água

O ciclo da água, também conhecido como ciclo hidrológico, consiste no processo dinâmico de diferentes estágios da água. Para melhor compreensão deste ciclo podemos iniciar sua explicação através da evaporação da água dos oceanos. O vapor resultante das águas oceânicas é transportado pelo movimento das massas de ar. Sob determinadas condições, o vapor é condensado, formando as nuvens, que por sua vez podem resultar em precipitação. A precipitação pode ocorrer em forma de chuva, neve ou granizo. A maior parte fica temporariamente retida no solo, próxima de onde caiu, e finalmente retorna à atmosfera por evaporação e transpiração das plantas. Uma parte da água resultante, escoa sobre a superfície do solo ou através do solo para os rios, enquanto que a outra parte infiltra profundamente no solo e vai abastecer o lençol freático.

Água no Brasil

O Brasil é um país privilegiado com relação à disponibilidade de água, detém 53% do manancial de água doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do planeta (rio Amazonas). Os climas equatorial, tropical e subtropical que atuam sobre o território, proporcionam elevados índices pluviométricos. No entanto, mesmo com grande disponibilidade de recursos hídricos, o país sofre com a escassez de água potável em alguns lugares. A água doce disponível em território brasileiro está irregularmente distribuída: aproximadamente, 72% dos mananciais estão presentes na região amazônica, restando 27% na região Centro-Sul e apenas 1% na região Nordeste do país.

Outro fator agravante é a ausência de saneamento básico nas residências da população brasileira. Atualmente, 55% da população não tem água tratada nem saneamento básico. Políticas públicas devem ser desenvolvidas para reverter esse quadro. Pesquisas indicam que para cada R$ 1,00 investido em saneamento, o governo deixa de gastar R$ 5,00 em serviços de saúde, ou seja, são investimentos que proporcionam qualidade de vida para a população e economia aos cofres públicos em curto prazo.

Possíveis atitudes para reduzir o desperdício de água:

- Aproveitar as águas da chuva, armazenado-as de maneira correta;

- Fechar a torneira enquanto escova os dentes;

- Reaproveitar o papel. Isso é muito importante, pois para produzir papel gasta-se muitos litros de água;

- Acabar com o pinga-pinga da torneira. Uma torneira gotejando, gasta, em média, 46 litros de água por dia;

- Reduzir o consumo doméstico de água potável;

- Não contaminar os cursos d’água;

- Agir como consumidores conscientes e exigir que as empresas produzam detergentes e produtos de limpeza que diminuam a poluição do meio ambiente (biodegradáveis);

- Evitar o desperdício, cuidando dos vazamentos de água, e não lavar as calçadas utilizando água potável;

- Ao tomar banho, devemos desligar o chuveiro ao ensaboar, pois uma ducha chega a gastar mais de 16 litros de água por minuto.

Todas essas mudanças de hábitos são pequenas, no entanto, geram grandes diferenças. Faça você a sua parte, contribua para a preservação do bem mais valioso da Terra.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia http://www.brasilescola.com/geografia/agua.htm
 Mais Informações:
http://www.brasilescola.com/geografia/agua2.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua

http://www.webciencia.com/21_agua.htm

http://www.agua.bio.br/

http://www.uniagua.org.br/

http://www.aguaonline.com.br/

http://revistadasaguas.pgr.mpf.gov.br/edicoes-da-revista/edicao-11/materias/origem-distribuicao-e-preservacao-da-agua-no-planeta-terra

Poluição: http://www.suapesquisa.com/poluicaodaagua/

http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-aguas.htm

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/Agua7.php

Tratamento: http://www.usp.br/qambiental/tratamentoAgua.html#tratamento

Desalinização: http://www.brasilescola.com/quimica/dessalinizacao-agua.htm

Falta de água: http://www.brasilescola.com/geografia/era-apocaliptica.htm

http://www.brasilescola.com/geografia/era-apocaliptica2.htm

Água subterânea: http://www.brasilescola.com/geografia/aguas-subterraneas.htm

Conflitos: http://www.tecnodefesa.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=83:conflitos-por-agua-doce&catid=39:leiturarecomendada&Itemid=59

http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article311

http://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas08.htm


Notícias: http://www.cesan.com.br/news.php?item.244




Curiosidade: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=18515.0

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Parques e Reservas ambientais..




Grand Teton  -  Eua            http://fotodigital.home.sapo.pt/Info.html

Áreas de preservação previstas em lei
                           
Entre as reservas ambientais, o Brasil possui 298 unidades de conservação protegidas pelo governo federal, sendo 126 de preservação integral, além de 429 reservas particulares de patrimônio natural.

Há 12 tipos de áreas de preservação previstos na legislação (conforme quadro abaixo): cinco tipos de preservação integral, que não podem sofrer nenhum tipo de exploração econômica, e sete de uso sustentável, que comportam exploração econômica, desde que de forma planejada e que preserve os recursos naturais.

As áreas de preservação federais somam 70 milhões de hectares, perto de 9% do território brasileiro, enquanto os estados possuem reservas com mais de 4% da área do país.

O simples ato de decretar reservas, porém, não tem sido capaz de evitar o desmatamento nem a exploração ilegal de recursos, pois não há uma estrutura de fiscalização e gestão capaz de administrar e preservar as áreas públicas. Existem fortes evidências, conseguidas por meio de satélites, do crescimento da devastação em unidades de conservação na Amazônia, por exemplo.
Unidades de preservação
Veja, a seguir, os tipos de áreas de preservação ambiental previstos em lei no Brasil:

PROTEÇÃO INTEGRAL
Tipo
Objetivo
Acesso e uso
Posse e domínio
Estação ecológica
Preservar a natureza
Só para pesquisa e educação ambiental.
Posse e domínio públicos, sem área privada em seus limites.
Reserva biológica
Proteger integralmente a área, salvo medidas de recuperação e manejo.
Só para pesquisas e educação ambiental.
Posse e domínio públicos.
Parque nacional
Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ambiental e beleza cênica.
Para pesquisas, educação e lazer; aberto ao público.
Posse e domínio públicos.
Monumento natural
Preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica.
Condicionado ao plano de manejo e regulamento da área.
Pode ser constituído por áreas particulares ou públicas.
Refúgio de vida silvestre
Proteger ambientes naturais fundamentais para a existência ou a reprodução de espécies da flora e fauna.
Acesso condicionado à autorização.
Pode ser constituído por áreas particulares ou públicas.
DE USO SUSTENTÁVEL
Tipo
Objetivo
Acesso e uso
Posse e domínio
Área de proteção
ambiental
Proteger a diversidade biológica, disciplinar a ocupação e assegurar a sustentabilidade no uso dos recursos naturais. Geralmente em áreas extensas e com ocupação humana.
Ocupação e exploração controladas.
Constituída por terras publicas ou privadas.
Área de relevante
proteção ambiental
Manter os ecossistemas naturais de importância local e regular seu uso, visando à conservação da natureza.
Acesso e uso controlados pelos decretos de criação de cada unidade.
Constituída por terras públicas ou privadas.
Floresta nacional
Promover o uso sustentável dos recursos florestais e a pesquisa, com ênfase na exploração sustentável de florestas nativas
Atividades de pesquisa, educação, recreação e turismo.
Posse e domínio públicos.
Reserva extrativista
Proteger os meios de vida das populações nativas e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais em área com populações extrativistas
Acesso e uso controlados pelos decretos de criação de cada unidade.
Domínio público com uso concedido às populações extrativistas.
Reserva de fauna
Proteger o habitat de populações animais de espécie nativa, adequada para estudos técnico-científicos.
Visitação permitida com caça proibida.
Posse e domínio públicos.
Reserva de
desenvolvimento
sustentável
Preservar áreas com populações tradicionais, que vivam de sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais.
Permitido.
Posse e domínio públicos.
Reservas particulares de patrimônio natural
Preservar espaços de importância ambiental ou paisagística.
Atividades de pesquisa, ecoturismo, recreação e educação.
Área privada.

*Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.