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Sou graduada em Geografia e pós graduada em Psicopedagogia, atuo como professora em escolas públicas de Jaraguá do Sul. Meu principal objetivo é usar esse espaço com meus alunos indicando materiais úteis a aprendizagem e dividir minhas descobertas e curiosidades com quem se identificar com os diversos temas que irei abordar.

terça-feira, 9 de abril de 2013

I e II Guerras Mundiais e Guerra Fria



I Guerra Mundial
Antecedentes
Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

O início
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação deFrança, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento. 
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.


As causas da Segunda Guerra Mundial
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
O Início
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:
- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. 
- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.
Final e Consequências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.




O período Entre Guerras é uma fase da História do século XX que vai do final da Primeira Guerra Mundial até o início da Segunda Guerra Mundial, ou seja, entre 1918 a 1939. Este período é marcado por vários acontecimentos mundiais de extrema importância para entendermos a História mundial dos anos seguintes.

Os fatos históricos mais importantes deste período:

Tratado de Versalhes (1919) – impôs várias sanções e restrições à Alemanha, tais como: perda de colônias na África, entrega da região da Alsácia Lorena à França, limitação do exército alemão, pagamento de indenização pelas perdas provocadas aos aliados.

Fascismo na Itália – os fascistas ganham força na Itália sob a liderança de Benito Mussolini. Em 1922 ocorre a Marcha sobre Roma e os fascistas assumem o poder na Itália.

Em 1929 é assinado o Tratado de Latrão na Itália. Neste documento o papa Pio XI reconhece a Itália como país e Mussolini concede ao Vaticano a soberania como Estado Independente.

Em 1929 ocorre a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e a crise econômica afeta a economia de vários países do mundo todo, inclusive a brasileira.

Nas eleições parlamentares alemãs de 1930, o Partido Nacional Socialista (nazista) torna-se o partido com maior representação no Parlamento Alemão. Em 1933, Adolf Hitler torna-se chanceler da Alemanha e começa a implantar o regime nazista na Alemanha e, futuramente nos países ocupados.

Em 1933, entra em vigor o “New Deal”, plano econômico criado pelo governo Roosevelt para tirar a economia norte americana da recessão.

Em 1936 tem início a Guerra Civil Espanhola. No ano seguinte, aviões alemães bombardeiam a cidade espanhola de Guernica. Era o apoio de Hitler aos franquistas contra os republicanos.

Em 1938, a Alemanha anexa a Áustria. No ano seguinte, a Polônia é invadida pela Alemanha. França e Inglaterra declaram guerra à Alemanha. Começa a Segunda Guerra Mundial.
  




A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.
A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.

Paz Armada
Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo. 
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, BélgicaHolandaDinamarca, Áustria e Grécia.
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, ChinaCoréia do NorteRomênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.
Corrida Espacial
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.
Caça às Bruxas
Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.
Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.
A divisão da Alemanha
Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961 foi levantado o Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista.
"Cortina de Ferro"
Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha se tornado a grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e liberdade, principalmente).
Plano Marshall e COMECON
As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.
Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. 
Fim da Guerra Fria
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

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Planeta Terra


planeta Terra é o terceiro planeta da Via Láctea, nosso sistema solar. Tomando o Sol como referência, essa distância, de aproximadamente 150.000.000 km, representou uma série de conjunturas favoráveis para a formação de vida no planeta. Neste caso, a quantidade de radiação solar que chega até a atmosfera e à superfície do planeta acabou permanecendo em níveis satisfatórios, sendo regulados também pela camada de gases que envolvem a Terra conhecida como atmosfera.
atmosfera é formada principalmente por nitrogênio (78%) e oxigênio (21%), possuindo uma extensão de até 1.000 km em relação à superfície. Nessa camada acontecem reações entre a radiação eletromagnética e os gases em questão, e dessas interações resulta o calor que realmente alcança a superfície dos continentes e dos mares e oceanos. O equilíbrio térmico também é fornecido pela atmosfera, que impede que o planeta tenha uma temperatura absurdamente quente durante o dia e resfriamento acentuado durante a noite. O vapor d’água e os gases-estufa, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2), ozônio (O3), clorofluorcarbonos (CFCs) e hidrofluorcarbonetos (HFCs), são capazes de manter na baixa troposfera parte do calor irradiado pela superfície. É o efeito estufa natural, que atualmente divide opiniões quando se trata das alterações climáticas promovidas pela humanidade, que poderiam potencializar esse fenômeno natural.
As plantas utilizam esse calor para realizar a fotossíntese e durante o processo de evapotranspiração as espécies vegetais convertem a radiação solar em calor latente. O calor ativa o ciclo hidrológico, promovendo o escoamento da água dos rios em direção aos mares e oceanos, formando as chuvas e fornecendo umidade. O ciclo da água é o que diferencia a Terra dos outros planetas do sistema solar. Qualquer indício de água em outros planetas, nem que esteja congelada e em pequenas quantidades, é o primeiro indicador para comprovar que nesse planeta ocorre ou ocorreram condições favoráveis à vida como nós conhecemos. A água é um dos principais elementos responsáveis para o efeito estufa, além de ser, evidentemente, essencial para todas as formas de vida. Além de todas essas qualidades, a água é um poderoso agente erosivo, contribuindo para esculpir o relevo terrestre.
A formação do planeta tem a data aproximada de 4,5 bilhões de anos, quando a sua massa incandescente começou a resfriar-se, criando as primeiras rochas. Em sua estrutura geológica, podemos dizer que a superfície da Terra é relativamente jovem, com pouco mais de 500 milhões de anos de consolidação e alguns poucos fragmentos, chamados crátons, que datam de períodos anteriores. Podemos dividir o planeta em três camadas: núcleo, manto e litosfera. O núcleo é composto basicamente por ferro e níquel, por isso é conhecido como NIFE, sendo dividido em núcleo interno, sólido; e núcleo externo, fluido. O ferro e o níquel em formato pastoso se movimentam ao redor do núcleo interno, produzindo descargas elétricas que determinam o campo eletromagnético da Terra, que protege o planeta da entrada direta da radiação cósmica emitida pelo Sol.  As temperaturas do núcleo podem alcançar temperaturas próximas a 5.000° C, propagando-se pelo manto e fazendo com que todo o material pastoso, conhecido como magma, ative o movimento das placas tectônicas no limite entre o manto e a litosfera, conhecida como astenosfera.
A litosfera ou crosta terrestre é a camada mais superficial da Terra, onde está localizada a superfície do planeta Terra. A movimentação das placas tectônicas provoca dobras e falhas na superfície das regiões que estão localizadas nos contatos entre as placas tectônicas. Esse relevo permanece instável e tem como tendência o soerguimento. Já as formas de relevo que estão estáveis e distantes dos contatos entre as placas estão sujeitas ao desgaste pelos processos de intemperismo e erosão.
A Terra possui apenas um satélite natural, a Lua. Devido aos efeitos gravitacionais entre a Terra e a Lua, as marés possuem ciclos de movimentação, que podem ser previstos e utilizados para atividades como pesca e navegação. Outra influência dos efeitos gravitacionais é o sincronismo entre a rotação da Terra e da Lua, e é por isso que quando observamos a Lua, sempre olhamos para a mesma face. O lado oculto da Lua é chamado de “Lado negro da Lua”, mas não é a maneira correta de denominá-lo, pois não significa que essa face não receba luz solar. Na verdade, o tempo da rotação em torno do seu próprio eixo e da órbita da Lua em relação à Terra é igual e, portanto, em qualquer horário do dia, a face voltada para a Terra é a mesma.













Eras Geológicas


ERAS GEOLÓGICAS DO PLANETA TERRA

Era Arqueozóica 
Período: 3,8 bilhões a 2,5 bilhões de anos atrás

- No começo desta era, o planeta Terra era até 3 vezes mais quente do que hoje.
- Começam a aparecer as primeiras células (organismos unicelulares).
- A Terra é constantemente atingida por meteoros.
- Milhares de vulcões estavam em atividade

Era Proterozóica

Período: de 2,5 bilhões a 540 milhões de anos atrás

- Por volta de 2 bilhões de anos atrás começa a se formar a camada de ozônio, gerando uma camada protetora contra os raios solares. Este fato favoreceu o surgimento de formas de vida mais complexas (organismos multicelulares).
- Formação dos continentes.
- Ocorre o acúmulo de oxigênio na litosfera.

Era Paleozóica
Período: de 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás.

- Começam a surgir nos mares os primeiros animais vertebrados, são peixes bem primitivos.
- Por volta de 350 milhões de anos atrás, os peixes começam, durante um longo processo, a sair da água. Começou, desta forma, surgirem os primeiros animais anfíbios.
- Os trilobitas foram os animais típicos desta era.
- Nesta era os continentes estavam juntos, formando a Pangéia;
- O planeta começa a ser tomado por muitas espécies de plantas primitivas;
- No final desta fase começam a surgir diversas espécies de répteis que deram origem aos dinossauros;
- Milhares de espécies de insetos surgem nesta era.

Era Mesozóica
Período: 250 milhões de anos a 65,5 milhões de anos atrás

- Nesta era as plantas começam a desenvolver flores;
- Os dinossauros dominam o planeta;
- Por volta de 200 milhões de anos atrás surgem os animais mamíferos;

Era Cenozóica
Período: 65,5 milhões de anos atrás até o presente.

- Formação de cadeias montanhosas;
- No começo desta era, há 65 milhões de anos, ocorre a extinção dos dinossauros. 
- Grande desenvolvimento das espécies de animais mamíferos, que se tornam maiores, mais complexos e diversificados
- Após o término da deriva continental (migração dos continentes), o planeta assume o formato atual; 
- Por volta de 3,9 milhões de anos atrás surge, no continente africano, o Australopithecus (espécie de hominídeo já extinta);
- Surgimento do homo sapiens por volta de 130 mil a 200 mil anos atrás.

Coordenadas Geográficas e Fusos Horários


Coordenadas geográficas são linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através deles é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.

Veja abaixo alguns itens importantes nas coordenadas geográficas:

• Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois polos: norte e sul, de forma igual, mas de uma maneira metafórica, é o mesmo que cortar uma laranja em duas partes iguais com uma faca.
• Paralelos: São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial.
• Meridianos: São linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os polos norte e sul.
• Latitude: É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.
• Longitude: É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich.

Meridiano de Greenwich

Greenwich tornou-se um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido a um acordo internacional que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo, Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real, localizado em Greenwich, um distrito de Londres.

Fusos horários

A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da Terra, durante o qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento dá origem a dias e noites, perfazendo em 24 horas.
Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o movimento e a luz do sol que incide criam as variações como manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há 24 horas distintas.

A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica, possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24 horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24 horas, obteremos 15o, então, cada 15o, que é a distância entre dois meridianos, corresponde  a 1 hora, isso é denominado fuso horário.

O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o aumenta 1 hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.

http://www.brasilescola.com/geografia/coordenadas-geograficas.htm

Os fusos horários foram criados por meio de uma reunião de 24 países, em 1884, na cidade de Washington. Nessa ocasião, se estabeleceram 24 fusos de uma hora, tendo como referência o tempo em que o planeta Terra leva para dar uma volta completa em torno do seu próprio eixo, aproximadamente 24 horas (23 horas, 56 minutos e 4 segundos). Nesse sentido, a partir da divisão da circunferência da Terra (360°) por 24, obtém-se a medida de cada fuso horário – 15°.

O Meridiano de Greenwich é o marco inicial (0°). Conforme se desloca para leste ou oeste de Greenwich, os fusos são alterados. Partindo do princípio de que a Terra gira de oeste para leste, os fusos a leste de Greenwich têm as horas adiantadas (+). Já os fusos situados a oeste têm as horas atrasadas (-) em relação à hora de Greenwich.

O Brasil apresenta grande extensão territorial. No sentido leste-oeste, o país possui 4.319,4 quilômetros, fato que proporciona a existência de quatro fusos horários distintos no Brasil.

Durante muitos anos o país adotou esses quatro fusos diferentes, entretanto, em 2008, foi aprovada, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma lei proposta pelo senador Tião Viana (PT – AC) para reduzir um fuso horário na região Norte. Nesse sentido, o extremo oeste do território brasileiro (localizado a -75° Oeste do Meridiano de Greenwich) teve seu horário adiantado em uma hora, estabelecendo o mesmo horário do fuso -60°. Essa medida teve como principal objetivo adequar os horários dos programas televisivos exibidos em rede nacional.



Portanto, os estados brasileiros seguem os seguintes horários de acordo com o novo fuso:

Fernando de Noronha (PE): - 2 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Amapá e Pará: - 3 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre: - 4 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.








quinta-feira, 4 de abril de 2013

Armas no mundo


Guerra de gigantesPaíses fortes conjugam batalhões numerosos, altos orçamentos e armas de última geração
1. Estados Unidos
Efetivo: 1 414 000 soldados
Gasto militar anual: 329 bilhões de dólares (1 138 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Única superpotência militar depois do colapso soviético, os Estados Unidos são donos da mais poderosa esquadra do globo, que tem uma dúzia de porta-aviões gigantes, a maioria de propulsão nuclear. O país conta ainda com o maior arsenal nuclear e modernos armamentos operados por computadores e guiados por satélites
2. Rússia
Efetivo: 988 100 soldados
Gasto militar anual: 48 bilhões de dólares (333 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
O maior herdeiro da ex-URSS possui exército numeroso e pesquisa militar de ponta, mas tem poucos recursos para comprar equipamentos. A vocação por números astronômicos diminuiu: durante a Guerra Fria, a URSS chegou a ter 5,3 milhões de soldados — um recorde — e produziu mais de 70 mil tanques das séries T-54/T-55/T-62. Eles eram inferiores aos modelos ocidentais, mas podiam levar a melhor pela quantidade
3. China
Efetivo: 2 270 000 soldados
Gasto militar anual: 48 bilhões de dólares (37 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
O país mais populoso da Terra conta com bom número de armas nucleares e sempre teve Forças Armadas numerosas, mas o nível pouco sofisticado de sua indústria não permitia equipar as tropas com armas de última geração. Isso mudou recentemente: o salto econômico e a relativa abertura política das últimas duas décadas levaram a China a investir na modernização do arsenal
4. França
Efetivo: 260 400 soldados
Gasto militar anual: 38 bilhões de dólares (636 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Para se proteger da ameaça comunista na Guerra Fria, os franceses criaram uma força nuclear própria com os três meios clássicos de lançar armas atômicas: mísseis em terra, em submarinos e em aviões. A indústria de defesa é uma das principais da Europa, produzindo tanques de ótima qualidade, como o Leclerc, e aviões clássicos como os das séries Mirage
5. Reino Unido
Efetivo: 210 400 soldados
Gasto militar anual: 35 bilhões de dólares (590 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Até a Segunda Guerra (1939-1945), a Grã-Bretanha era a maior potência naval da Terra. Depois do conflito, a Marinha Real encolheu, mas ainda é uma das principais do mundo. O Exército sempre foi pequeno, mas é um dos mais profissionais do planeta, bem equipado com tanques, blindados de transporte de pessoal e uma parafernália de mísseis
6. Coréia do Norte
Efetivo: 1 082 000 soldados
Gasto militar anual: 4,7 bilhões de dólares (214 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Assolado pela pobreza e pela fome, este país sustenta um dos estados mais militarizados do planeta. Envolvidos em disputas de território com a Coréia do Sul desde a década de 40, os comunistas do Norte contam com tropas numerosas com muito armamento convencional. Nas últimas décadas, o país desenvolveu tecnologia para produzir armas nucleares
7. Índia
Efetivo: 1 298 000 soldados
Gasto militar anual: 13 bilhões de dólares (13 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
O segundo país mais populoso do planeta sempre esteve em briga com seus vizinhos muçulmanos. Hoje, o maior rival é o Paquistão, com quem disputa terras na região da Caxemira. As aguerridas tropas indianas estão entre as mais bem equipadas do Terceiro Mundo. Além de muitos soldados, a Índia tem armas nucleares e mísseis para transportá-las
8. Paquistão
Efetivo: 620 000 soldados
Gasto militar anual: 2,5 bilhões de dólares (17 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
A maior potência militar muçulmana tem economia e população inferiores às da rival Índia, mas, para criar um "equilíbrio de terror" no sul da Ásia, o Paquistão também investiu em armas nucleares. Pouco se conhece sobre as armas atômicas ou sobre o tamanho do arsenal do país. Mas a existência da bomba dos dois lados da fronteira tem forçado Índia e Paquistão a uma convivência tensa — e "pacífica", na medida do possível
9. Coréia do Sul
Efetivo: 686 000 soldados
Gasto militar anual: 12 bilhões de dólares (266 dólares por habitante)
Armas nucleares: não
Graças à proteção dos Estados Unidos, o país atingiu níveis econômicos, científicos e tecnológicos muito superiores aos do vizinho do norte. Por causa da crise com os comunistas, a Coréia do Sul mantém Forças Armadas poderosas em prontidão na fronteira, embora não tenha armas atômicas. O equipamento é de alta qualidade, comprado dos americanos ou desenvolvido localmente com ajuda ianque
10. Israel
Efetivo: 161 500 soldados
Gasto militar anual: 9,4 bilhões de dólares (1 499 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Pequeno e pouco populoso, Israel se envolveu em conflitos com os vizinhos árabes e resolveu se armar até os dentes. Para compensar a inferioridade numérica, os israelenses optaram por qualidade: suas tropas estão entre as mais bem treinadas da Terra, a Força Aérea dispõe de tecnologia de ponta e a experiência em combate fez o país desenvolver algumas das melhores armas disponíveis, como o tanque Merkava
* Números referentes a 2002, ano mais recente em que as estatísticas foram compiladas. Fonte: anuário do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (International Institute for Strategic Studies - IISS)
Impávido colossoBrasil é o mais bem armado da América do Sul, mas não fica entre os 10 mais do mundo
Efetivo: 287 600 soldados
Gasto militar anual: 9,6 bilhões de dólares (55 dólares por habitante)
Armas nucleares: não
Não dá para cravar uma posição para o Brasil no ranking mundial de exércitos — a única certeza é que não chegaríamos ao Top 10 —, mas dá para fazer algumas comparações. Numericamente, nossas tropas são as maiores da América do Sul. Tecnologicamente, somos semelhantes aos vizinhos. Com fronteiras bem definidas, não há grandes rivalidades regionais. Por isso, o país não tem o mesmo "estímulo" para investir em armas que outros países brigões do Terceiro Mundo. Ainda bem.



http://www.reticenciasdigitais.com.br/2012/05/as-10-armas-mais-letais-do-mundo.html



http://inverta.org/jornal/edicao-impressa/414/economia/os-gastos-com-armas-no-mundo


http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-nuclear/armas-nucleares


http://www.tecmundo.com.br/galeria/1756.htm