Até o momento, a explicação
mais aceita sobre a origem do universo
entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em
inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em
parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos
estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972),
os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante
expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no
passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um
único ponto. A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo
naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo
belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após
uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo
explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo. Até
então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos
e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas
à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se
para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que
estão entre os principais elementos químicos do universo. Ao expandir-se, o
universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja
e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a
radiação luminosa se separaram e o Universo
tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a
luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os
elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias. Ainda não é possível afirmar a dimensão do Universo, em virtude de sua
grande extensão e complexidade, mas ele possui bilhões de galáxias, compostas por planetas, asteroides, estrelas com diferentes tamanhos,
cometas, satélites naturais, poeira cósmica, entre outros corpos celestes. Os
astrônomos, através de pesquisas e observações, afirmam que há,
aproximadamente, cerca de cem bilhões de galáxias no Universo. Cada uma destas
galáxias pode abrigar bilhões de estrelas. Somente três galáxias podem ser
vistas a olho nu do nosso planeta. São elas: Andrômeda, Pequena Nuvem e Grande
Nuvem. O planeta Terra e todo sistema solar estão localizados dentro da galáxia
chamada de Via
Láctea. Nossa galáxia tem o formato de
espiral achatada, possuindo cerca de 200 bilhões de estrelas. A Via Láctea
possui um diâmetro aproximado de cem mil anos-luz. Ano-luz é uma unidade de
distância usada em astronomia. O ano-luz corresponde a distância que a luz leva para percorrer, no vácuo, no
período de um ano. Considerando que a
velocidade da luz é de 300.000 km/s, um ano luz equivale a 9,463 x 1012 km. Em
metros esta distância é de 9.460.536.207.068.016.
O sistema
solar é um conjunto de corpos que
giram em torno de uma estrela principal, o Sol. Os planetas que compõem o sistema solar são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Plutão, durante décadas, foi considerado um
planeta do sistema solar, porém, em 2006, a União Astronômica Internacional
(IAU) classificou esse corpo celeste como um “planeta anão”, depois de
descobrir Ceres,
Haumea, Makemake e Éris. - Cinco planetas do Sistema Solar podem ser
visualizados a olho nu (sem ajuda de equipamentos). São eles: Vênus, Mercúrio,
Júpiter, Marte e Saturno.Segundo estudos de
astrofísicos, o Sistema Solar nasceu a, aproximadamente, 4,6 bilhões de anos. O
Sistema Solar está distante 26 mil anos-luz do centro da Via Láctea. A
velocidade (orbital) do Sistema Solar em torno do centro da Via Láctea é de 220
km/s. O Sol representa cerca de 99% da massa de todo Sistema Solar. O Sol já foi considerado um deus na
religião de muitos povos da antiguidade, tamanha sua importante para o
desenvolvimento da vida na Terra. Sem esta estrela não seria possível a
sobrevivência de grande parte das espécies que hoje habitam nosso planeta. Ele
é responsável pela temperatura, pela evaporação, pelo aquecimento e por muitos
processos biológicos que ocorrem em plantas e animais. Por outro lado, o
excesso de sol pode causar danos aos seres humanos. A exposição excessiva aos
raios ultra-violetas emitidos pelo Sol, sem o uso de protetor ou bloqueador
solar, pode causar câncer de pele. O Sol é o maior objeto do Sistema Solar e é
mais de 1 milhão de vezes maior do que a Terra.
É um astro comum, um entre tantos na
galáxia. Ele é formado por 70% de hidrogênio, 28% de hélio e 2% de metais. A
fusão nuclear é a responsável pela produção de energia que o faz brilhar com
tanta intensidade.O Sol está na metade do seu ciclo de vida. Mas não precisamos
nos preocupar, pois ele ainda vai continuar a brilhar por mais 5.000 milhões de
anos.Ao redor do Sol giram oito planetas, compondo o sistema solar. Estudos
científicos mostram que o Sol deve ter se formado há aproximadamente 5 bilhões
de anos. Sua massa é cerca de 300 mil vezes maior à do planeta Terra. O
diâmetro do Sol é de aproximadamente 1.4 milhão de quilômetros. A distância
entre a Terra e o Sol é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros. A
temperatura média da sua superfície é de
5.500 °C, no núcleo chega a 15 milhões de graus Celsius. Nesta parte mais
interior da estrela, ocorrem reações químicas como, por exemplo, a fusão entre
átomos de hidrogênio. Na fotosfera, superfície do Sol, originam-se a luz e o
calor. Ainda compõe o Sol uma camada de gases que envolve a estrela. A cada
ciclo de 11 anos, o Sol passa por período de extrema agitação, enviando para
terra tempestades solares. Carregadas de eletricidade, estas tempestades acabam
influenciando nos sistemas eletrônicos, redes de energia, computadores,
aparelhos eletrônicos, sistemas de comunicação de aviões e navios e satélites.
Estas ondas de energia e eletricidade chegam a criar as conhecidas aurora
boreal e austral. O ar brilha nas regiões próximas aos pólos magnéticos da
Terra, gerando um espetáculo de luzes e cores nos céus. Do ponto de vista
químico, o Sol é formado pelos seguintes elementos: 73% de hidrogênio, 25% de
hélio e 2% de outros elementos. A NASA e a Agência Espacial Europeia tem
monitorado constantemente as atividades do Sol. Estes estudos e observações têm
por objetivo aprimorar os conhecimentos sobre esta importante estrela e
melhorar a vida em nosso planeta. O Sol é a maior e mais quente estrela do
Sistema Solar. Na parte do núcleo do Sol ocorre atrito constante de partículas
de hidrogênio. Esse processo é o responsável pela fusão nuclear, que transforma
massa em energia. A luz solar chega ao planeta Terra em 8 minutos, pois ela
viaja a uma velocidade de 300.000 km/s. A energia que nosso planeta recebe do
Sol em uma hora é superior ao que a Terra gasta em um ano. Na parte central do
Sol a temperatura é altíssima, atingindo cerca de 10.000.000ºC (dez milhões de
graus Celsius). É comemorado em 3 de maio o Dia do Sol.
Mercúrio é o
planeta mais próximo do Sol e está localizado entre o Sol e o planeta Vênus.
Tem esse nome em homenagem ao deus da mitologia romana Mercúrio (mensageiro do
deus Júpiter). A primeira observação deste planeta, através de telescópio, foi
realizada em 1610 pelo astrônomo italiano Galileu Galilei. Mercúrio é o menor planeta do Sistema Solar
(40% menor do que o planeta Terra). O diâmetro equatorial de Mercúrio é de
4879.4 km. A massa deste planeta é de 3.302×1023 kg e sua área de superfície é
de 7.5 × 107 km². O período de rotação de Mercúrio é de 58 dias e 15.5 horas.
Em função de sua proximidade do Sol, este planeta apresenta temperaturas
altíssimas. A temperatura média na superfície de Mercúrio é de 126°C, podendo
chegar na máxima de 425°C. A atmosfera do planeta Mercúrio é composta por:
potássio (31.8%), sódio (24,8%), oxigênio atômico (9,5%), argônio (7%), hélio
(5,9%), oxigênio molecular (5,6%), nitrogênio (5,2%), dióxido de carbono
(3,6%), água (3,4%), hidrogênio (3,2%). Considerado um planeta sem-lua,
Mercúrio não possui satélite. A superfície de mercúrio é marcada pela grande
presença de planícies com muitas crateras, formadas pelo impacto de meteoritos.Cerca
de 70% do planeta Mercúrio é composto por metal e os outros 30% de silicatos
(minerais que formam as rochas).
Vênus está localizado entre os planetas Mercúrio e
Terra. Tem esse nome em homenagem a Vênus (deusa do amor da mitologia romana). Vênus
é um dos astros mais brilhantes do céu no período noturno. Vênus
possui composição, tamanho e massa parecidos com as do planeta Terra. A área da
superfície de Vênus é de 4.60×108 km². A massa deste planeta é de 4.8685×1024
kg. Vênus é um planeta extremamente quente. A temperatura média na superfície
deste planeta é de 461°C. Possui órbita eclíptica circular com excentricidade
abaixo de 1%. A velocidade orbital média deste planeta é de 35,02 km/s.Vênus
não possui satélites naturais (luas). A atmosfera de Vênus é formada
principalmente por: dióxido de carbono (96,5%), nitrogênio (3,5%) e outros
gases em menor quantidade (dióxido de enxofre, argônio, monóxido de carbono,
vapor de água, hélio, neônio). A pressão atmosférica na superfície de Vênus é
extremamente alta (cerca de 90 vezes a da Terra). Os ventos na parte superior
das nuvens podem alcançar os 400 km/h.O núcleo do planeta Vênus é parecido com
o da Terra, pois é formado por ferro coberto com manto rochoso. Já a superfície
é constituída basicamente por basalto. O ano de Vênus corresponde a 224
dias terrestres. O planeta Vênus é conhecido popularmente como "Estrela
Dalva".
A Terra, terceiro planeta a partir do
Sol, possui apenas um satélite natural, a Lua, localizada a cerca de 380 mil
quilômetros de distância do nosso planeta. Diâmetro equatorial: 12.756,27249
km. Inclinação axial: 23,45°. Composição em massa: 34,6% de Ferro; 29,5% de
Oxigênio; 15,2% de Silício; 12,7% de Magnésio; 2,4% de Níquel; 1,9% de Enxofre;
0,05% de Titânio.Período de rotação: 23h 56m e 4,09966s (sideral). Área total
da Terra: aproximadamente 510 milhões de quilômetros quadrados. 361 milhões de
km2 de água e 149 milhões de km2 de terra. Atmosfera: 78 % de Nitrogênio, 21%
de Oxigênio e 1% de Argônio. Encontram-se também vestígios de água e dióxido de
carbono (gás carbônico).Temperatura no interior do Planeta: aproximadamente
5000° C. Temperatura na superfície: mínima de
–88° C, média de 9° C e máxima de 60° C. Comemora-se em 22 de abril o Dia
do Planeta Terra. Existem, aproximadamente, 100 milhões de espécies de animais
e 400 mil espécies de vegetais no planeta Terra. Estes números se referem à
espécies conhecidas, pois existem milhares que ainda não foram descobertas. A
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) determinou e, 2008, foi
o Ano Internacional do Planeta Terra. Com isso, a ONU chamou a atenção da
população mundial para a necessidade de preservação dos recursos naturais de
nosso planeta e busca de um desenvolvimento sustentável. Numa época em que o
aquecimento global torna-se uma grande ameaça para o clima, esta decisão da ONU
foi acertada. O tema foi discutido em assembleias de organizações e governos e
também penetrou nas casas, escolas, fábricas, etc. Afinal, todos somos um pouco
responsáveis pelo perfeito funcionamento de nosso planeta. Embora pareça que o Planeta Terra permaneça sempre imóvel, ele, assim
como os outros planetas do Sistema Solar, realiza vários movimentos. Os dois
principais movimentos realizados pela Terra são: rotação e translação. Vale
ressaltar que estes dois movimentos ocorrem simultaneamente. Movimento de Rotação: É o movimento que a Terra faz em volta de seu próprio eixo, portanto, de
360º. É um movimento feito no sentido anti-horário, ou seja, de leste para
oeste. O movimento completo tem a duração de 23 horas e 56 minutos. Graças ao
movimento de rotação, existe o dia e a noite. Enquanto a superfície de metade
do nosso planeta fica voltada para o Sol temos o dia nesta parte (com presença
da luz solar). Já a noite ocorre quando a outra parte do planeta não recebe a
luz solar, ficando no escuro. Movimento de Translação: É o movimento que o Planeta Terra faz ao redor do Sol. Chamado de
órbita terrestre, este movimento é elíptico (forma de elipse). A translação
completa tem a duração de 365 dias, 5 horas e, aproximadamente, 48 minutos.
Chamamos de ano a volta completa que nosso planeta dá ao redor do Sol. A
velocidade da Terra neste movimento é de 107 mil quilômetros por hora. Outros
movimentos: Nutação: oscilação pequena e periódica no eixo de rotação da Terra.
É gerada pela força de atração gravitacional entre a Lua e o Sol com a Terra.
Este movimento tem um ciclo de 18,6 anos. Revolução: deslocamento no nosso
planeta em relação ao centro da Via Láctea. Precessão dos Equinócios: lenta mudança
na direção do eixo de rotação da Terra. É exercida pelas forças da maré da Lua
e Sol sobre a protuberância equatorial da Terra. Em função do tamanho do nosso
planeta, não conseguimos sentir em nosso cotidiano os movimentos de rotação e
translação da Terra. Como o ano sideral tem 5 horas e 48 minutos a mais do que
o ano do calendário terrestre, foi criado o ano bissexto (a cada quatro anos).
É uma forma de sincronizar nosso calendário com o movimento de translação da
Terra. As quatro camadas geológicas do
Planeta Terra: Crosta Terrestre Composição: rochas sólidas. Espessura: de 30 a 70 km nas
placas continentais e de 5 a 10 km nos oceanos.Temperatura (máxima): 500°C. Pressão (máxima): por volta de 95 mil vezes a pressão da atmosfera. Manto
Composição: rochas em estado coloidal. Espessura: 2800 km.Temperatura (máxima):
por volta de 4000°C. Pressão (máxima): até 1,5 milhão de vezes a pressão da
atmosfera. Núcleo Externo. Composição: metais (principalmente ferro e níquel)
em estado líquido. Espessura: por volta de 2400 km.Temperatura (máxima): de
4000°C a 5000°C. Pressão (máxima): por volta de 3 milhões de vezes a pressão da
atmosfera. Núcleo interno Composição: mescla homogênea de metais
(principalmente ferro e níquel) em estado sólido. Espessura: 1100 km.
Temperatura (máxima): por volta de 6000°C. Pressão (máxima): por volta de 3,5
milhões de vezes a pressão da atmosfera. Através de
pesquisas das rochas e dos fósseis, cientistas estimam que a Terra tenha
aproximadamente 4 bilhões de anos, durante todo esse período ela passou por
grandes transformações, processo classificado como eras geológicas. As
diferentes eras geológicas
correspondem a grandes intervalos de tempo, divididos em períodos. A
alternância das eras geológicas foi estabelecida através de alterações
significativas na crosta terrestre, sendo, portanto, classificadas em cinco
eras geológicas distintas: Arqueozoica, Proterozoica, Paleozoica, Mesozoica e
Cenozoica. Era Arqueozóica Período: 3,8 bilhões a 2,5 bilhões de anos atrás -
No começo desta era, o planeta Terra era
até 3 vezes mais quente do que hoje.- Começam a aparecer as primeiras células
(organismos unicelulares).- A Terra é constantemente atingida por meteoros.-
Milhares de vulcões estavam
em atividade Era Proterozóica Período: de 2,5 bilhões a 540 milhões de
anos atrás - Por volta de 2 bilhões de anos atrás começa a se formar a
camada de ozônio,
gerando uma camada protetora contra os raios solares. Este fato favoreceu o
surgimento de formas de vida mais complexas (organismos multicelulares). -
Formação dos continentes. - Ocorre o acúmulo de oxigênio na litosfera. Era
Paleozóica Período: de 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás. -
Começam a surgir nos mares os primeiros animais vertebrados, são peixes bem
primitivos. - Por volta de 350 milhões de anos atrás, os peixes começam,
durante um longo processo, a sair da água.
Começou, desta forma, surgirem os primeiros animais anfíbios. - Os trilobitas
foram os animais típicos desta era. - Nesta era os continentes estavam
juntos, formando a Pangéia; - O planeta começa a ser tomado por muitas
espécies de plantas primitivas; - No final desta fase começam a surgir
diversas espécies de répteis que
deram origem aos dinossauros; - Milhares de espécies de insetos surgem
nesta era. Era Mesozóica Período: 250 milhões de anos a 65,5 milhões de
anos atrás - Nesta era as plantas começam a desenvolver flores; - Os
dinossauros dominam o planeta; - Por volta de 200 milhões de anos atrás
surgem os animais mamíferos; Era Cenozóica Período: 65,5 milhões de anos
atrás até o presente. - Formação de cadeias montanhosas; - No
começo desta era, há 65 milhões de anos, ocorre a extinção dos
dinossauros. - Grande desenvolvimento das espécies de animais mamíferos,
que se tornam maiores, mais complexos e diversificados - Após o término
da deriva continental (migração dos continentes), o planeta assume o formato
atual; - Por volta de 3,9 milhões de anos atrás surge, no continente
africano, o Australopithecus (espécie de hominídeo já extinta);-
Surgimento do homo sapiens por volta de 130 mil a 200 mil anos atrás. Teoria da Deriva Continental criada
pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há,
aproximadamente, 200 milhões de anos não existia separação entre os
continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangeia e
um único Oceano, o Pantalassa. Depois de milhões de anos houve uma fragmentação
surgindo dois megacontinentes chamados de Laurásia e Godwana, e apartir daí os
continentes foram se movendo e se adequando às configurações atuais. O ponto
crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua
essência significa movimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem,
é a constatação de que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a
costa da África possuía contorno que se encaixava na costa da América do Sul.
Outro vestígio que reforça a teoria foi a
descoberta de fósseis de animais da mesma espécie em continentes diferentes,
pois seria impossível que esses animais tivessem atravessado o Oceano
Atlântico, a única explicação é que no passado os dois continentes
encontravam-se juntos. O planeta Terra é coberto por uma camada formada
por terra e rochas chamada de crosta terrestre ou litosfera. Esta crosta não é
lisa e uniforme, mas sim irregular e composta por placas tectônicas. Estas placas
não são fixas, pois estão sob o magma (rocha fundida de alta temperatura).
Estas placas tectônicas estão em
constante movimento, exercendo pressão umas nas outras. Muitos terremotos são
ocasionados pela energia liberada pelo choque entre estas placas. Regiões
habitadas, que estão situadas nestas áreas, recebem maior impacto destes
terremotos. Muitos vulcões se formam nestas regiões de convergência entre
placas. A ruptura no solo faz com que, muitas vezes, o magma terrestre escape,
atingindo a superfície. O Brasil está situada na parte interna da Placa
Sul-Americana, portanto, os tremores de terra sentidos em nosso país são
considerados de grau baixo. Isto ocorre, pois estamos distantes das zonas de
impacto entre placas. De acordo com os geólogos, existem 52 placas tectônicas
em nosso planeta. São 14 grandes placas e 38 de tamanho menor. Principais
placas tectônicas: - Placa Africana - Placa Antártida - Placa da Arábia - Placa
Australiana - Placa das Caraíbas - Placa de Cocos - Placa Euroasiática - Placa
das Filipinas - Placa Indiana - Placa Juan de Fuca - Placa de Nazca - Placa
Norte-americana - Placa do Pacífico - Placa de Scotia - Placa Sul-americana.
O planeta
possui seis continentes: África,
América, Antártica, Ásia, Europa e Oceania. Essas grandes porções de terras
emersas, limitadas por oceanos, mares e montanhas, possuem extensão territorial
de 149.440.850 quilômetros quadrados, correspondendo a aproximadamente 29% da
superfície terrestre. Porém, há
mais de 400 milhões de anos, todos esses continentes estavam unidos, formando
um grande continente (Pangeia), que se fragmentou e deu origem à atual
configuração. Estima-se que esse fenômeno ocorreu há 60 milhões de anos, sendo
desencadeado pelo movimento das placas tectônicas.
Essas porções do globo apresentam diferenças em vários aspectos: área, clima, população, cultura, economia, entre outros. Acompanhe as características dos continentes terrestres:
- África: Com extensão territorial de 30.198.835 quilômetros quadrados, o continente africano abriga aproximadamente 1,1 bilhão de habitantes, distribuídos em 53 países, sendo a Nigéria o mais populoso: 158,2 milhões de pessoas. A densidade demográfica africana é de 34 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento demográfico é o maior do mundo: 2,3% ao ano. Os países desse continente apresentam vários problemas socioeconômicos – a AIDS e a malária são responsáveis por muitas mortes; mais da metade dos habitantes vivem com menos de 1,25 dólar por dia, ou seja, abaixo da linha de pobreza; a taxa de mortalidade infantil é de 79 óbitos a cada mil nascidos vivos. Por outro lado, a África apresenta a maior diversidade cultural, além de abrigar belas paisagens naturais.
América: O continente americano possui uma área superior a 42 milhões de quilômetros quadrados, estando dividido em América do Norte (23,4 milhões de km²), América Central (735,6 mil km²) e América do Sul (17,8 milhões de km²). A América é formada por 35 países, e sua população é de 934,3 milhões de habitantes. Estados Unidos e Canadá (países da América do Norte) apresentam elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), entretanto, o México e a maioria das nações da América Central e do Sul possuem vários problemas de ordem socioeconômica.
Essas porções do globo apresentam diferenças em vários aspectos: área, clima, população, cultura, economia, entre outros. Acompanhe as características dos continentes terrestres:
- África: Com extensão territorial de 30.198.835 quilômetros quadrados, o continente africano abriga aproximadamente 1,1 bilhão de habitantes, distribuídos em 53 países, sendo a Nigéria o mais populoso: 158,2 milhões de pessoas. A densidade demográfica africana é de 34 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento demográfico é o maior do mundo: 2,3% ao ano. Os países desse continente apresentam vários problemas socioeconômicos – a AIDS e a malária são responsáveis por muitas mortes; mais da metade dos habitantes vivem com menos de 1,25 dólar por dia, ou seja, abaixo da linha de pobreza; a taxa de mortalidade infantil é de 79 óbitos a cada mil nascidos vivos. Por outro lado, a África apresenta a maior diversidade cultural, além de abrigar belas paisagens naturais.
América: O continente americano possui uma área superior a 42 milhões de quilômetros quadrados, estando dividido em América do Norte (23,4 milhões de km²), América Central (735,6 mil km²) e América do Sul (17,8 milhões de km²). A América é formada por 35 países, e sua população é de 934,3 milhões de habitantes. Estados Unidos e Canadá (países da América do Norte) apresentam elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), entretanto, o México e a maioria das nações da América Central e do Sul possuem vários problemas de ordem socioeconômica.
Antártica: aproximadamente 90% das geleiras estão
localizadas nesse continente. Sua extensão territorial é de 13,2 milhões de
quilômetros quadrados, porém, no inverno, com o congelamento da água, a
Antártica pode atingir até 26 milhões de km². Ele é habitado por pesquisadores
de 27 nações.
Ásia: esse é o maior e mais populoso continente
terrestre. Sua área é de 44,9 milhões de quilômetros quadrados, correspondendo
a 30% das áreas emersas do globo. O contingente populacional asiático é de 4,1
bilhões de habitantes (60% da população mundial). Esse grande continente está
dividido em 45 países, sendo a China o maior (9.596.961 km²) e mais habitado
(1,3 bilhão de habitantes).
Europa: possui 49 países distribuídos em uma área
de 10,3 milhões de quilômetros quadrados. Com 749,6 milhões de habitantes, a
Europa apresenta o menor crescimento populacional: 0,1% ao ano. Esse continente
detém os melhores indicadores socioeconômicos do planeta.
Oceania: menor porção continental, possui extensão
territorial de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, onde residem 37,1 milhões
de habitantes, distribuídos em 14 nações. Com exceção da Austrália e Nova
Zelândia, os países desse continente apresentam diversos problemas econômicos.
Ambientes
da Terra: A Litosfera é a camada
sólida superficial do planeta Terra. Ela é composta pela crosta dos
continentes, crosta dos oceanos e também pela parte superior do manto
terrestre. É na superfície desta camada que vivemos e que estão localizados os
oceanos, rios, florestas e montanhas.- É uma camada rígida (sólida), resistente
e fina (em comparação as outras camadas). Essa rigidez é devido ao fato de
estar localizada distante do núcleo do planeta, onde as temperaturas são
elevadíssimas.- É composta por rochas (magmáticas, metamórficas e sedimentares)
e minerais.- Possui espessura de 50 a 200 km.- A litosfera é fragmentada em
várias placas tectônicas.- Vários fenômenos geológicos ocorrem na litosfera
como, por exemplo, atividades vulcânicas (erupções de vulcões) e terremotos
(provocados pelo choque entre placas tectônicas). - É a camada da Terra que sofre
mais transformações em função, principalmente, da ação do homem e dos fenômenos
da natureza (chuva, vento, calor solar, clima e etc.). - A palavra litosfera
tem origem no vocabulário grego, onde “lithos” significa pedra e “phaira”
significa campo. - A camada que fica abaixo da litosfera é chamada de
Astenosfera. Por estar submetida a temperaturas mais elevadas, sua rigidez é
bem menor do que a Litosfera. Portanto, a Astenosfera possui composição sólida
elástica.
Formas de
relevo: Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes
variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os
planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes
dos planaltos são ligeiramente nivelados. Exemplo: Planalto Central no Brasil,
localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul. Planícies É uma área geográfica caracterizada por
superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude). São
encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies
são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de
sedimentos. Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do
Pantanal. As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em
sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar,
ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as
áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões
desativados são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas
depressões. Exemplo: Depressão Sul Amazônica. As montanhas são formações
geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando
ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto
acabam se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Estas são
conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte deste tipo de montanhas
formaram-se na era geológica do Terciário. Existem também, embora menos comum,
as montanhas formadas por vulcões. As altitudes das montanhas são superiores as
das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de
cordilheira. As dez montanhas mais altas
do mundo, alturas e países onde se localizam: Monte Everest - 8.850 metros
(Nepal e Tibete), K2 - 8.611 metros (Paquistão), Kanchenjunga - 8.586 metros
(Nepal), Lhotse - 8.545 metros (Nepal), Makalu - 8.463 metros (Nepal), Cho Oyu
- 8.201 metros (Nepal), Dhaulagiri -
8.167 metros (Nepal), Manaslu - 8.156
metros (Nepal), Annapurna - 8.091 metros, Hidden Peak - 8.068 metros
(Paquistão). Os dez Picos Mais Altos do
Brasil, alturas e localização 1º - Pico da Neblina - 2.993,8 metros (Serra
do Imeri no Planalto das Guianas, no estado do Amazonas, fronteira entre Brasil
e Venezuela) 2º - Pico 31 de Março - 2.972,7 metros (Serra do Imeri entre
Amazonas e Venezuela) 3º - Pico da Bandeira - 2.892 metros (Serra do Caparaó
entre Minas Gerais e Espírito Santo) 4º - Pedra da Mina - 2.798,4 metros (Serra
da Mantiqueira, entre os estados de São Paulo e Minas Gerais) 5º - Pico das
Agulhas Negras - 2.791,5 metros (na Serra de Itatiaia os estados de Minas
Gerais e Rio de Janeiro) 6º - Pico do Cristal - 2.769,8 metros (Serra do
Caparaó no estado de Minas Gerais) 7º - Monte Roraima - 2.734,1 metros (Serra
de Pacaraima na fronteira entre Roraima, Venezuela e Guiana) 8º - Morro do
Couto - 2.680 metros (na Serra das Prateleiras, no estado do Rio de Janeiro) 9º
- Pedra do Sino de Itatiaia - 2.670 metros (Serra da Mantiqueira no estado de
Minas Gerais) 10º - Pico Três Estados - 2.665 metros (Serra da Mantiqueira
entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro).
O Monte Chimborazo, no Equador, com uma altitude de
6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais baixo que o Everest, este
monte tem a distinção de ser a montanha
mais alta acima do centro da Terra. Isso acontece porque o planeta não é
uma esfera, e fica mais larga na Linha do Equador. Com isso, o monte localizado
a apenas um grau abaixo da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais
distante do centro da Terra, em comparação com o Everest.
Fossa das Mariana (Indonésia e Japão) é o ponto mais profundo do
planeta A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se
o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais de um
quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local foram os
exploradores Jacques Piccard e Don Walsh. Nessa “altura” da terra, os
pesquisadores enfrentaram oito toneladas de pressão. Mesmo assim, eles
observaram a existência de peixes, camarões e outras criaturas que habitam o
inóspito local.
Abril de 2012: a primeira pessoa a
alcançar o local desde 1960 O cineasta
canadense e explorador da NATIONAL GEOGRAPHIC SOCIETY James
Cameron concluiu sua descida ao ponto mais profundo da
Terra, o Challenger
Deep, localizado na Fossa das
Marianas, uma fenda de até 11 quilômetros de profundidadee 2.550 quilômetros de
extensão no leito marinho do Pacífico. A bordo do Deepsea Challenger, um
veículo projetado especialmente para a exploração oceânica, Cameron é a
primeira pessoa a chegar ao “fundo do mundo” em um submersível tripulado desde
1960. Antes dele, somente o engenheiro suíço Jacques Piccard e o capitão da
Marinha americana Don Walsh desceram até o local, mas esta expedição só durou
20 minutos. O cineasta ficou por mais de três horas no fundo da depressão. O
submersível foi lançado no Oceano Pacífico a 322 quilômetros a sudoeste de Guam
na madrugada deste domingo e levou duas horas e 36 minutos para alcançar o
Challenger Deep. O retorno a superfície levou 70 minutos.Construído após sete
anos de esforços de engenharia, o veículo coletou amostras para a investigação
de biologia marinha, microbiologia, astrobiologia, geologia marinha e
geofísica.Além das conquistas científicas, o diretor de Titanic e Avatar ainda filmou a descida épica, que
servirá como material para um documentário em 3D da aventura.
O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo do nível do
mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que fica próxima ao Mar
também é a estrada mais baixa do planeta. Famosa pela sua salinidade – dez
vezes maior que o mar Mediterâneo – o Mar Morto não tem nenhum tipo de vida
marítima, por isso tem este nome.
O relevo terrestre, apesar de aparentemente
estático, é dinâmico e está em constante transformação. Tal dinâmica deve-se
aos processos internos e externos que contribuem para que essa dinâmica
aconteça, são os agentes transformadores do relevo. Os agentes transformadores do relevo são classificados conforme a
origem de suas ações, aqueles que atuam abaixo dos solos são chamados de
agentes endógenos ou internos e aqueles que atuam sobre a superfície são
chamados de agentes exógenos ou externos. Os agentes internos ou endógenos também são
chamados de modeladores e costumam ser subdivididos em três grupos: o
tectonismo, os abalos sísmicos e o vulcanismo.Tectonismo: Também chamado de
diastrofismo, é todo e qualquer movimento realizado a partir de pressões
advindas da região localizada sobre o magma da Terra. Aqueles processos de
duração longa (sob o ponto de vista do tempo geológico) são chamados de
epirogênese e aqueles de curta duração são chamados de orogênese.Quando as
pressões dos movimentos das placas tectônicas ocorrem no sentido vertical, os
blocos terrestres sofrem levantamentos, abaixamentos ou fraturas e falhas.
Quando as pressões internas ocorrem no sentido vertical, formam-se os
dobramentos e os enrugamentos (formando as cadeias de montanhas). Na formação
dos levantamentos e abaixamentos, ocorrem os terremotos; nas fraturas e falhas,
ocorre a ação do vulcanismo.Dentre as paisagens formadas pelo tectonismo, temos
as montanhas, os platôs, os continentes e as cordilheiras. Abalos
sísmicos: estão diretamente ligados à dinâmica tectônica. São gerados pelo
movimento agressivo das massas da crosta interior da Terra ou do manto
terrestre, resultante de abruptas acomodações das camadas rochosas. Podem ser
resultantes do choque entre duas placas que se encontram (movimentos
convergentes), do afastamento entre elas (movimentos divergentes) ou quando
placas vizinhas movimentam-se lateralmente, raspando uma na outra (movimentos
transformantes). Vulcanismo: são atividades de erupção do magma localizado no interior
da Terra em direção à superfície. Esse material quente e pastoso costuma
encontrar brechas para a sua ascensão nas zonas de encontro entre duas placas
tectônicas, onde existem falhas e fraturas que permitem a sua passagem. Dos
agentes endógenos de transformação do relevo, o vulcanismo é o que provoca
mudanças na superfície de forma mais rápida, através da ação do magma sobre os
solos, mas também atua de forma lenta, durante a formação dos próprios vulcões,
o que leva milhares de anos para acontecer.Geralmente, os solos localizados em
regiões vulcânicas, ou cuja origem remonta a atividades vulcânicas em tempos
pretéritos, costumam ser extremamente férteis, em virtude da quantidade de
minerais que são liberados durante as erupções. Os Agentes externos ou
exógenos, também chamados de esculpidores, são responsáveis pela erosão
(desgaste) e sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela ação
de elementos que se encontram sobre a superfície, como os ventos, as águas e os
seres vivos. O agente externo mais atuante sobre a transformação dos solos é a
água, seja de origem pluvial (chuvas), seja de origem fluvial (rios e lagos),
ou até de origem nival (derretimento do gelo). A ação das águas também pode ser
dividida em fluvial, marinha e glacial. A água provoca transformação e
modelagem dos solos e contribui para a formação de processos erosivos. A erosão
pluvial ocorre pela ação das águas da chuva, que contribuem para o processo de
lixiviação (lavagem da camada superficial) dos solos. Forma também alguns
“caminhos” ocasionados pela força das enxurradas. Quando mais profundos, esses
caminhos podem contribuir para a formação de ravinas (erosões mais profundas) e
voçorocas (quando a erosão é muito grande ou quando ela atinge o lençol
freático). A erosão fluvial acontece pela ação dos cursos d’água sobre a
superfície, modelando a paisagem e transportando sedimentos. Podemos dizer que
são os próprios rios que constroem os seus cursos, pois ao longo dos anos, as
correntes de água vão desgastando o solo e formando os seus próprios caminhos,
que vão se aprofundando conforme a força dos cursos dos rios vai erodindo o
solo. A erosão
fluvial é causada, também, quando a retirada da mata ciliar provoca danos sobre
as encostas dos rios, que ficam mais frágeis e cedem à pressão das águas. A
erosão marinha é aquela provocada pela ação das águas do mar sobre a
superfície, provocando o desgaste das formações rochosas litorâneas. Tal
processo é lento e gradual, contribuindo para a erosão das costas altas
(abrasão marinha) e pela deposição de sedimentos nas costas mais baixas.
Contribui também para a modelagem do relevo litorâneo, com as falésias,
restingas, tômbolos e praias. A erosão glacial é provocada pelo derretimento de
geleiras localizadas em regiões montanhosas e de elevadas altitudes, que formam
cursos d’água que modelam a superfície por onde passam. Outra forma de ação é o
congelamento dos solos, que se rompem com a “quebra” das geleiras. Outro
importante agente externo são os ventos, que atuam no relevo também em um
processo lento e gradual, esculpindo as formações rochosas e transportando os
sedimentos presentes no solo em forma de poeira. A ação dos ventos sobre o
relevo é também chamada de erosão eólica. Além dos processos erosivos, há também o
intemperismo, que é resultante da ação de transformações físicas, químicas e
biológicas sobre os solos. Esse processo também é conhecido como meterorização
e é responsável pela desintegração e decomposição dos solos e das rochas.
O
intemperismo físico é causado pelas variações climáticas, que podem provocar a
desintegração das rochas, algo comum em regiões extremamente secas ou
desérticas. Já o intemperismo químico ocorre em função da ação das águas e da
umidade sobre a superfície, ocasionando a destruição da base original dos
solos. No
entanto, atualmente o homem é o principal responsável pelas modificações no
relevo. A expansão das áreas urbanas, a construção de rodovias, escavação para
a exploração de minerais, entre tantas outras atividades antrópicas atuam de
forma significativa na formação e modelagem do relevo.
O estudo sobre o relevo submarino teve início somente em meados do século XIX, no
entanto, a busca com maiores resultados ocorreu apenas após a década de 40,
quando existiam tecnologias e técnicas para uma melhor compreensão das
informações coletadas. A partir de diversas pesquisas ficou constatado que no
fundo dos oceanos existem várias formas de relevo, porém as principais são: -
Planalto continental: corresponde a uma zona de transição entre a massa
continental e o fundo dos oceanos, a declividade entre os pontos é modesta, o
relevo possui 70 quilômetros e 200 metros de profundidade. - Ilhas oceânicas:
são pequenas extensões de terras emersas que se formam no fundo dos oceanos e
se afloram na superfície. - Talude continental: área de alta declividade muito
estreita, esse tipo de relevo tem início a 200 metros de profundidade e pode
atingir aproximadamente 2.000 metros. - Bacia oceânica: área sedimentar que se
encontra em regiões profundas do oceano com profundidade que oscila entre 2.000
a 5.000 metros e relevo suave. - Fossas marinhas: áreas profundas dos oceanos
que podem atingir 8.000 metros. - Cadeias oceânicas: As maiores cadeias de
montanhas do mundo estão localizadas no assoalho oceânico. Geologia é a ciência que estuda a
crosta terrestre, a matéria que a compõe, sua estrutura e textura, sua formação
e as alterações que ocorreram desde sua origem. As Rochas: Estes materiais podem, ser coerentes (xisto, basalto,
granito, mármore, etc.) ou incoerentes (argila, arenito, siltito, etc); com
formação simples, também conhecida como uniminerais (quartzitos, dunitos,
mármores, etc.) ou composta, chamada também de pluriminerais (granito,
Kinzigito, etc).
As rochas estão separadas em três diferentes grupos:
Rochas Magmáticas ou ígneas: estas são originadas através materiais em estado de fusão que se solidificam por resfriamento, entre eles os minerais feldspatos, a mica, os óxidos metálicos, os minerais silicatos ferro-magnesianos, etc. Rochas Sedimentares: surgem nas zonas profundas da litosfera (crosta terrestre). Sua formação se dá a partir de processos físico-químicos que sofrem os agentes destrutivos. Ex. arenitos, calcário, folhelhos, etc. Rochas Metarmórficas: Estas passam por mudanças e têm sua origem através das rochas magmáticas, das sedimentares e também das metamórficas. Tal transformação acontece pelo aumento da temperatura e ainda ocasiona a elevação da pressão e o aumento de deslocamentos, o que resulta na fragmentação da rocha original. Os fósseis são registros arqueológicos deixados no solo ou no subsolo, são restos de animais e plantas que se conservaram de maneira natural ao longo de milhões ou até bilhões de anos. São conservados em sedimentos minerais, principalmente a sílica; o processo de fossilização consiste na transformação da matéria orgânica em um composto mineral, mas que não perde sua característica física. Um fóssil pode ser definido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por minerais. Por meio desse elemento arqueológico, o paleontólogo (profissional que estuda os fósseis) realiza descobertas de fatos que aconteceram há milhões anos. O elemento arqueológico em questão revela, além de restos de animais e plantas, pegadas e restos de comida. Esses registros podem ter diferentes tamanhos, variando, desde dinossauros e ancestrais humanos, até seres microscópicos, como os protozoários. Para a realização de estudos pré-históricos é preciso analisar os fósseis, eles são fontes imprescindíveis para desvendar acontecimentos que ocorreram em tempos distantes. Para a datação dos fósseis, o método mais usado e eficaz é o de radioatividade. Com o auxílio de aparelhos sofisticados, os cientistas avaliam ou medem a quantidade de carbono 14, urânio e chumbo presente nesses fósseis. A partir desses dados é possível saber há quantos milhões ou bilhões de anos se formou um mineral, por exemplo, além de identificar a idade de um fóssil animal ou vegetal. Basicamente, existem dois tipos de fósseis, os somatofósseis (fósseis de dentes, carapaças, folhas, conchas, troncos e etc.) e os icnofósseis (fósseis de pegadas, de mordidas, de ovos ou de cascas do mesmo, excrementos, etc.).
As rochas estão separadas em três diferentes grupos:
Rochas Magmáticas ou ígneas: estas são originadas através materiais em estado de fusão que se solidificam por resfriamento, entre eles os minerais feldspatos, a mica, os óxidos metálicos, os minerais silicatos ferro-magnesianos, etc. Rochas Sedimentares: surgem nas zonas profundas da litosfera (crosta terrestre). Sua formação se dá a partir de processos físico-químicos que sofrem os agentes destrutivos. Ex. arenitos, calcário, folhelhos, etc. Rochas Metarmórficas: Estas passam por mudanças e têm sua origem através das rochas magmáticas, das sedimentares e também das metamórficas. Tal transformação acontece pelo aumento da temperatura e ainda ocasiona a elevação da pressão e o aumento de deslocamentos, o que resulta na fragmentação da rocha original. Os fósseis são registros arqueológicos deixados no solo ou no subsolo, são restos de animais e plantas que se conservaram de maneira natural ao longo de milhões ou até bilhões de anos. São conservados em sedimentos minerais, principalmente a sílica; o processo de fossilização consiste na transformação da matéria orgânica em um composto mineral, mas que não perde sua característica física. Um fóssil pode ser definido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por minerais. Por meio desse elemento arqueológico, o paleontólogo (profissional que estuda os fósseis) realiza descobertas de fatos que aconteceram há milhões anos. O elemento arqueológico em questão revela, além de restos de animais e plantas, pegadas e restos de comida. Esses registros podem ter diferentes tamanhos, variando, desde dinossauros e ancestrais humanos, até seres microscópicos, como os protozoários. Para a realização de estudos pré-históricos é preciso analisar os fósseis, eles são fontes imprescindíveis para desvendar acontecimentos que ocorreram em tempos distantes. Para a datação dos fósseis, o método mais usado e eficaz é o de radioatividade. Com o auxílio de aparelhos sofisticados, os cientistas avaliam ou medem a quantidade de carbono 14, urânio e chumbo presente nesses fósseis. A partir desses dados é possível saber há quantos milhões ou bilhões de anos se formou um mineral, por exemplo, além de identificar a idade de um fóssil animal ou vegetal. Basicamente, existem dois tipos de fósseis, os somatofósseis (fósseis de dentes, carapaças, folhas, conchas, troncos e etc.) e os icnofósseis (fósseis de pegadas, de mordidas, de ovos ou de cascas do mesmo, excrementos, etc.).
Atmosfera é o nome dado
à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos
por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra. No início da formação do planeta Terra a
atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia,
nitrito, vapor de água edióxido de carbono) resultantes das constantes
erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que
eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre. Então, em uma segunda fase,
surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese (processo
bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com
o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás
carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das
maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a
atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos
a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e
morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto,continuam evoluindo e
se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio. Atualmente, o nitrogênio e
o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera
terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de
respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão
depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no
processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a
energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o
efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos
vivos na sua forma líquida. Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são:
dióxido de carbono, argônio,
metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de
nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio,
e outros que integram o 1% restante da atmosfera. Para fins de estudos a
atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das
transições de temperatura:
A troposfera É a camada da atmosfera em que vivemos e
respiramos. Ela vai do nível do mar até 12 km de altura. É nesta camada que
ocorrem os fenômenos climáticos (chuvas, formação de nuvens, relâmpagos). É
também na troposfera que ocorre a poluição do ar. Os aviões de transporte de
cargas e passageiros voam nesta camada. As temperaturas nesta camada podem
variar de 40°C até –60°C. Quanto maior a altitude menor a temperatura. A estratosfera
Esta camada é mais quente por causa do ozônio que se acumula e que absorve os
raios ultravioletas. Esta camada ocupa uma faixa que vai do fim
da troposfera (12 km de altura) até 50 km acima do solo. As temperaturas variam
de –5°C a –70°C. Na estratosfera localiza-se a camada de ozônio, que funciona
como uma espécie de filtro natural do planeta
Terra, protegendo-a dos raios ultravioletas do Sol. Aviões supersônicos e balões de
medição climática podem atingir esta camada. Ozônio é um gás (composto molecular de fórmula O3 ), formado a
partir do rompimento das moléculas de oxigênio pela ação da radiação
ultravioleta do Sol. Nesta situação, os átomos separados combinam-se com outras
moléculas de oxigênio, formando assim o ozônio. O ozônio possui cor azulada e
forma uma camada (ozonosfera) ao redor do planeta Terra numa altitude de 16 a
30 km (na estratosfera). Esta camada de ozônio serve para absorver a radiação
ultraviolenta proveniente do Sol, protegendo, desta forma, os seres vivos que
habitam o planeta. Sem esta proteção, os raios solares seriam extremamente
nocivos aos seres humanos.Na década de 1980, surgiu no meio científico uma
preocupação com buracos que estavam se formando na camada de ozônio. Estes eram
provocados, principalmente, pelo uso em grande quantidade de produtos com CFCs
(clorofluorcarbonos). Estes gases eram muito utilizados em sprays e geladeiras.
Atualmente, a indústria química tem diminuído significativamente o uso de CFCs.
O gás ozônio é muito utilizado na indústria química. Como possui uma boa
capacidade oxidante, costuma ser misturado a outros gases. O ozônio também
possui ação germicida, logo é muito utilizado para tratamento de água
(desinfecção de água potável e manutenção de piscinas).Na troposfera (camada
mais próxima da superfície terrestre), o ozônio torna-se poluente. Em grande
quantidade, pode provocar problemas respiratórios nas pessoas e danificar
plantas. O ozônio é liberado, principalmente, por motores movidos a
combustíveis fósseis. No dia 16 de setembro comemora-se o Dia Internacional de
Preservação da Camada de Ozônio. Na mesosfera
Esta camada tem início no final da estratosfera e vai até 80 km acima do solo.
A temperatura na mesosfera varia entre –10°C até –100°C . A temperatura é
extremamente fria, pois não há gases ou nuvens capazes de absorver a energia
solar. Nesta camada ocorre o fenômeno da aeroluminescência. E a termosfera,
que não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se
agitam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima.
Entretanto, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui
drasticamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir
para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a
temperatura, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de
ionosfera. Tem início no final da mesosfera e vai até 500 km do
solo. É a camada atmosférica mais extensa. É uma camada que atinge altas
temperaturas, pois nela há oxigênio atômico, gás que absorve a energia solar em
grande quantidade. As temperaturas na termosfera podem atingir os
1.000°C. Exosfera É a camada que antecede o espaço sideral. Vai do
final da termosfera até 800 km do solo. Nesta camada as partículas se
desprendem da gravidade do planeta Terra. As temperaturas podem atingir
1.000°C. É formada basicamente por metade de gás hélio e metade de hidrogênio.
Na exosfera ocorre o fenômeno da aurora boreal e também permanecem os satélites
de transmissão de informações e também telescópios espaciais. As auroras boreal e austral são fenômenos
visuais que ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. Podem ser
visualizadas, no período noturno ou final de tarde, a olho nu nas regiões onde
ocorrem. São verdadeiros shows de luzes coloridas e brilhantes, que ocorrem em
função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.
Quando este fenômeno ocorre em regiões próximas ao pólo norte é chamado de
aurora boreal e quando aconteceu no pólo sul é chamado de aurora austral. Estes
fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e
outubro. A aurora boreal pode aparecer em vários formatos: pontos luminosos,
faixas no sentido horizontal ou circulares. Porém, aparecem sempre alinhados ao
campo magnético terrestre. As cores podem variar muito como, por exemplo,
vermelha, laranja, azul, verde e amarela. Muitas vezes aparecem em várias cores
ao mesmo tempo. Em momentos de tempestades solares, a Terra é atingida por
grande quantidade de ventos solares. Nestes momentos as auroras são mais
comuns. Porém, se por um lado somos agraciados com este lindo show de luzes da
natureza, por outro somos prejudicados. Estes ventos solares interferem em
meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e
sistemas eletrônicos diversos. O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo
Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e seu filho
Boreas. Além do planeta Terra, podemos encontrar este fenômeno em planetas como
Júpiter, Saturno e Marte.
Os Fenômenos
Atmosféricos: a temperatura do ar, a pressão atmosférica, o vento, a umidade
do ar, as nuvens e as precipitações. Vamos a seguir analisar cada um desses
fenômenos. São eles que constituem o tempo atmosférico e os tipos de clima da
Terra. A TEMPERATURA DO AR diz respeito ao maior ou menor calor dos elementos
da superfície terrestre. A radiação solar, isto é os raios emitidos pelo Sol
são responsáveis pelas temperaturas nas superfície da Terra. Mas o ar
atmosférico não absorve toda a radiação solar. Uma parte atinge a superfície
terrestre, sendo absorvida pelos continentes e oceanos; a outra é refletida e
retorna para ao atmosfera. A PRESSÃO ATMOSFÉRICA Durante muito tempo
acreditou-se que o ar não tivesse peso. Em 1643, o cientista italiano
Torricelli, ao realizar uma experiência, constatou que a atmosfera exerce
pressão, isto é, força ou peso sobre uma superfície qualquer, isso quer dizer
que pressão atmosfera é o peso do ar. A pressão do ar é medida por um aparelho
chamado barômetro. A altitude interfere na pressão atmosférica. Nas áreas de
elevada altitude, a pressão diminui; nas áreas de baixa altitude, a pressão
aumenta, porque ai o peso ou força que o ar exerce é maior.A superfície
terrestre não recebe a mesma quantidade de raios solares em toda a parte. Em
alguns lugares os raios solares incidem com mais intensidade que em outros.
Isso explica os diferentes climas existentes na Terra. Mas, além da
temperatura, também a pressão atmosférica exerce grande influência nos tipos de
clima. Ela dá origem aos ventos, que representam a circulação constante da
atmosfera.O vento é o ar em movimento. É o deslocamento contínuo do ar na
superfície terrestre. São as diferenças de pressão atmosférica que explicam
esse movimento.o vento: como toda atmosfera é interligada, o ar mais comprimido
( com maior pressão ) de uma área desloca-se em direção às áreas onde o ar está
menos comprimido ( com menor pressão). Como a Terra está em movimento constante
e as temperaturas variam durante o dia e durante o ano, o ar vai de deslocar
constantemente. A medida que a área que recebe os ventos vai ficando com menos
ar, uma parte desse ar, vai retornar para a área de onde veio, normalmente por
meio de ventos de maiores altitudes. Dessa forma é mantido o equilíbrio do ar
na Terra. A UMIDADE DO AR: A água sob a forma de vapor ou de gotículas, está
sempre presente na atmosfera. Uma das formas de constatar isso é observar o
orvalho que muitas vezes cobre a vegetação de manhã, principalmente nos dias
frios. O ar tem capacidade para conter um limite de vapor de água. Quando esse
limite é atingido, o ar fica saturado, isto é “cheio”. O ar quente consegue
conter mais vapor de água do que o ar frio. Se a temperatura do ar saturado
diminuir, o excesso de vapor que esse ar contém se condensa, isto é, passa para
o estado líquido. A condensação do vapor de água dá origem as diferentes formas
de precipitação: orvalho, neve, granizo, geada e chuva. AS NUVENS E OS
NEVOEIROS: A condensação do vapor de água na atmosfera, dá origem às nuvens e
aos nevoeiros, que são formados basicamente por gotículas de água mais leves
que o ar. Quando a condensação ocorre bem acima do solo, forma-se o nevoeiro,
também chamado de neblina. Tanto os nevoeiros como as nuvens, com o tempo,
precipitam a água que contém na superfície. Os nevoeiros perdem água quando
entram em contato com superfícies frias ( folhas, vidros dos carros ). As
nuvens dão origem as precipitações quando as gotículas de água se juntam, ficam
mais pesadas e caem sobre a superfície da Terra. De acordo com a altitude e com
o seu aspecto, as nuvens recebem um nome. PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS a chuva, a
neve e a geada são formas de precipitação atmosférica, assim como o orvalho e o
granizo. Todas elas resultam da condensação, fenômeno que ocorre quando há
resfriamento ou excesso de vapor de água em um determinado lugar da superfície terrestre. A ciência
que estuda o clima e o tempo é o ramo da Geografia conhecido como climatologia.
O clima é o conjunto das características de temperatura,
umidade, ventos e chuvas em uma determinada região ao longo do ano. Ele é
sempre constante e caracteriza as diferentes regiões da Terra. Geralmente, o clima é confundido com o “tempo”. A
diferença é que o tempo é a condição da atmosfera em dado momento (“ontem estava nublado”, ou “hoje está
quente”), já o clima não, ele é definido pelas características climáticas, ou
atmosféricas, de uma região em um período de tempo maior. O clima, por
isso, é bem mais fácil de se prever do que o tempo, visto que este último sofre
forte influência das massas de ar,
bem mais instáveis que as condições que originam o clima. A inclinação do eixo
de rotação da Terra e sua forma determinam um padrão
de incidência de raios solares desigual sobre a superfície do planeta. É esta
característica que determina o que chamamos de “padrão climático mundial”. Já o
clima de cada região específica do planeta sofre a influência de outros fatores
que podem inclusive anular o padrão climático daquela região:
- latitude, devido ao formato da terra e à
inclinação de seu eixo, a incidência de raios solares é maior na região do
Equador durante todo o ano, o que aumenta a temperatura nessa região;
- altitude, quanto mais alto o local menor a
temperatura, isso ocorre porque o ar é rarefeito e o calor se dissipa mais
rápido;
- outro motivo é que a superfície irradia calor
para a atmosfera e quanto mais alto, menos intensa será essa irradiação;
- massas de ar, as massas de ar carregam as
características da região onde se formaram podendo ser tropicais (que podem ser
secas se formadas no interior de continentes, ou úmidas, se formadas sobre os
oceanos), equatoriais (quentes) ou polares (frias);
- continentalidade, é a influência da maior ou
menor proximidade de grandes quantidades de água (como oceanos), isso porque o
continente tende a se aquecer e resfriar mais rápido que os oceanos ocasionando
grandes amplitudes térmicas nas regiões continentais;
- as correntes marítimas, responsáveis por
transportar umidade; relevo, ele pode facilitar ou dificultar a circulação das
massas de ar e ventos; vegetação, em locais onde a vegetação é mais densa a
umidade também é maior.
A variação climática na Terra é decorrente da junção de vários
fatores, entre eles: latitude, altitude, circulação de massas de ar, pressão e
correntes marítimas. Os tipos climáticos do planeta e sua ocorrência:
Equatorial: Clima quente e úmido durante o ano todo, em regiões localizadas
próximas à linha do Equador, com temperatura média anual de 25°C e chuvas com
médias acima de 2.000 mm anual. Tropical: Clima quente com variações de umidade
com localização entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, podendo ser mais
seco (tropical seco) ou mais chuvoso (tropical úmido). Temperaturas médias de
20°C e precipitações de 1.000 a 2.000 mm bem distribuídas durante o ano, mas
com mais concentração no verão. Subtropical: Clima quente e frio com estações
mais definidas, em que o verão é quente (média 20-25°C) e o inverno mais
rigoroso (0-10°C). Precipitações médias de 1.000 mm a 1.500 mm distribuídas ao
longo do ano. Mediterrâneo: Clima com verões quentes (média 25°C) e invernos
brandos (0-15°C). As chuvas acontecem no inverno e o verão é quente e seco, com
médias variando de 500 a 1.000 mm. Desértico: Clima muito quente durante o dia,
com média de 30°C, e noites com temperaturas frias, pois a amplitude térmica é
bem alta (15-20°C). As chuvas são raras e podem demorar anos para acontecer. A
umidade do ar é muito baixa, aproximadamente de 15%. Semiárido: Clima quente
durante todo o dia, com média de 25°C. Chuvas escassas com média de 300 mm ao
ano. Umidade do ar baixa, mas mais alta que no clima desértico, cerca de 40%.
Temperado: Clima com invernos frios (-5°C) e verões amenos (15°C).
Precipitações anuais médias entre 1.000 a 2.000 mm. Frio de montanha ou de
altitude: Frio constante durante todo o ano em razão das altas altitudes das
montanhas, com médias anuais de 0°C e abaixo de zero, com presença de neve
constante em altitudes mais elevadas. Precipitações anuais médias de 1.500 mm.
Polar: Frio extremo com temperaturas sempre abaixo de 0°C, com umidade do ar
muito alta em face da constante presença de neve o ano todo.
Os
climas no mundo são bastante diversificados, provenientes
das variadas massas de ar, localização geográfica, entre outros. No mundo se
classificam pelo menos dez climas, os principais são: Equatorial: possui
temperaturas médias acima de 25°C; clima quente e úmido, com índices pluviométricos
anuais acima de 2000 mm. Tropical: temperatura variando em 20°C no inverno e
25°C no verão, com duas estações bem definidas, uma seca e outra chuvosa. Subtropical:
possui temperaturas médias entre 15°C e 20°C no verão, e no inverno as médias
variam entre 0°C a 10°C, chuvas bem distribuídas. Oceânico: recebe influência
dos oceanos e mares, tornando os invernos menos rigorosos. Continental:
praticamente não recebe influência dos oceanos, possui um inverno mais rigoroso.
Mediterrâneo: possui invernos chuvosos e verões quentes, com quatro estações
bem definidas. Desértico: as temperaturas médias anuais variam entre 20°C e
30°C, os índices de precipitações não ultrapassam 250 mm ao ano. Semiárido:
caracterizado por altas temperaturas podendo chegar a 32°C, os índices
pluviométricos são inferiores a 600 mm anuais e as chuvas são irregulares. Frio
(subpolar): possui índices pluviométricos anuais variando, dependendo da
região, entre 200 mm e 1000 mm, características de um inverno negativo e verão
com temperaturas por volta de 10°C. Frio de montanha: temperatura determinada
pela altitude, quanto mais alto mais frio, mesmo em regiões tropicais. Polar:
caracteriza-se por longos invernos e verões secos e curtos, temperaturas anuais
sempre abaixo de zero, e marcante presença de neve e gelo. Os tipos
de clima do Brasil são os seguintes: Clima Subtropical:
presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos
e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice
pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias
ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das
massas de ar frias vindas da Antártida.
Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais. Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado. Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno. Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.
Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais. Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado. Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno. Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.
O lugar habitado mais frio: Oymyakon (Rússia) Oymyakon é uma pequena vila em
Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na Rússia, e fica próxima ao rio
Indigirka. A população do local chega a 800 pessoas, que agüentam um frio de
até 72 graus negativos, registrados no dia 26 de janeiro de 1926.
Esta
é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com habitação
permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais baixa a já ser
vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais baixa já marcada no
planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base de operações russa na
Antártica.
O
lugar mais úmido: Lloro (Colômbia) Lloro, na Colômbia, recebe uma média de
12,000 metros cúbicos de chuva por ano. As pessoas que habitam o local ganham a
vida cortando árvores da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza
com a chuva diária. Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o
“vencedor” da categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por
muitos anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este
motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre agosto de
1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e chuvas.
lugares mais secos da Terra: Uma região do interior da Antártica é
conhecida como os Vales da Morte. Este lugar não vê chuva há mais de dois
bilhões de anos. Com a exceção de um vale, que tem lagos um pouco cheios com
água de rios próximos, os Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma
de água, gelo ou neve.
O
motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que atingem
o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o único da
Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais importante que a neve,
deixando a área completamente seca e sem gelo.
Outro
local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há vários séculos.
É possível que lá a seca seja até maior que na Antartica, mas não se pode ter
certeza disso, devido a pesquisas insuficientes sobre a área.
Lugares mais quentes da Terra: Muitos
acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma temperatura de 57,8
graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente seria o Vale da Morte na
Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura chegou a 56,7 graus em 1913.
São
cinco as zonas climáticas da terra: zona
tropical ou inter tropical: esta localizada entre o tropico de câncer e o
tropico de capricórnio. É a região mais quente da terra.- zona temperada do
norte: entre o tropico de câncer e o circulo polar ártico. Como recebem raio do sol mais inclinados,são menos
aquecidas e iluminadas . nessas zonas, é fácil receber a passagem das quatro
estações do ano, pois ai cada estação apresenta as características que a
diferenciam nitidemente das outras.- zona temperada do sul: entre o tropico de
capricórnio eo circulo polar antártico.- zona polar do sul: abrange as áreas localizadas dentro do circulo polar
antártico.- zona polar do norte: abrange as áreas situadas dentro do circulo
polar ártico. As zonas polares são as regiões mais frias do planeta, essas
zonas recebem os raios do sol muito inclinados e, por tanto, muito fracos .por
causa disso são muito frias. por esse motivo, ocorrendo nelas e formação de
grandes geleiras. A maior parte do território brasileiro situa-se na zona
tropical. daí por porque o Brasil, em geral, predominam temperaturas elevadas.
A importância dos trópicos e dos círculos polares, deve se ao fato de eles
servir de limites para as chamadas zona da terra.
O ciclo da
água é o movimento que ela faz na natureza. Este movimento é infinito e
circular. Ele ocorre através do processo de evaporação das águas da superfície
(rios, lagos, oceanos, etc) do planeta Terra e também pela transpiração dos
seres vivos. O vapor de água, proveniente da evaporação, forma as nuvens na
atmosfera. Quando estas nuvens ficam sobrecarregadas e atingem altitudes
elevadas ocorrem as chuvas. Estas se formam, pois a temperatura cai e a água
transforma-se em líquido (condensação).Esta água que cai nas chuvas vai parar
nos oceanos, rios e lagos. Depois, a água vai evaporar novamente, formando
assim o ciclo da água mais uma vez. O ciclo da água é de extrema importância
para a manutenção da vida no planeta Terra. É através do ciclo hidrológico que
ocorrem a variação climática, criação de condições para o desenvolvimento de
plantas e animais e o funcionamento de rios, oceanos e lagos.
Hidrosfera
é
o sistema formado pelas águas que podemos encontrar na superfície ou subsolo do
nosso planeta. A água é um composto químico formado por dois átomos de
hidrogênio e um de oxigênio. Sua fórmula química é H2O. Porém, um conjunto de
outras substâncias como, por exemplo, sais minerais juntam-se a ela. Nos
oceanos, por exemplo, existe uma grande quantidade de sal misturada a água. A
água pura não possui cheiro nem cor. Ela pode ser transformada em gelo
(solidificação) quando está numa temperatura de zero grau Celsius. A água ferve
quando atinge a temperatura de 100 graus Celsius (no nível do mar). Cerca de
três quartos da superfície do planeta Terra é coberto por água. Em função deste
aspecto, nosso planeta, visto do espaço, assume uma cor azulada. Sem este
líquido precioso o ser humano não teria se desenvolvido neste planeta. Basta
dizer que o corpo do ser humano é quase totalmente formado por água. A água
também é fundamental para a vida dos outros animais e plantas do nosso planeta.
A água é extremamente importante para o homem. Na antiguidade, por exemplo, as
grandes civilizações se desenvolveram às margens de rios. Os egípcios, por
exemplo, dependiam das águas do rio Nilo para quase tudo. A civilização da
Mesopotâmia também utilizou este recurso natural dos rios Tigre e Eufrates.A
água da hidrosfera pode ser encontrada nos oceanos, mares, rios, lagos, nuvens
(forma de vapor), pólos norte e sul (forma de gelo), aquíferos, lençóis
freáticos, etc. Distribuição de água na Hidrosfera -
Oceanos: 97,2% - Geleiras e calotas de gelo: 2,15% - Água presente no subsolo:
0,62% (aproximadamente) - Águas da superfície (rios, lagos, biomassa): 0,029%
(aproximadamente)- Água presente na atmosfera: 0,001% (aproximadamente) A Unesco
estabeleceu que 2013 é o Ano Internacional da Cooperação pela Água. A ideia é
incentivar as pessoas, governos e empresas a agirem de forma sustentável no
acesso e uso da água. - Somente 0,5% da água doce (em estado líquido) do
planeta está acessível na superfície. - Cerca de 70% da água doce disponível no
Brasil está na Bacia Amazônica. - As indústrias do Brasil consomem cerca de 100
mil litros de água por segundo.- Cerca de 70% da água doce é consumida pelo
setor agrícola. O planeta Terra possui extensão territorial
de aproximadamente 510 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 70,7% são
ocupados pelos oceanos. Essa grande
massa de água foi formada há cerca de 4 bilhões de anos, através da condensação
de vapores-d’água da atmosfera que atingiram a superfície terrestre em forma de
chuva. A topografia da Terra fez com que as águas se deslocassem para os
terrenos mais baixos, formando, assim, os oceanos. O sal, característica
marcante dos oceanos, é oriundo de erupções vulcânicas que espalharam os sais
das profundezas da Terra e, ao atingirem a superfície, foram arrastados pelas
águas das chuvas até os oceanos. Esse ambiente é de fundamental importância
para a manutenção da vida no planeta, visto que ele regula a temperatura,
influencia o clima, produz oxigênio, além de abrigar cerca de 80% das espécies
de vida da Terra. No aspecto econômico, os oceanos são utilizados para a pesca,
extração de minerais, deslocamento de navios cargueiros, entre outros. Alguns
especialistas consideram a existência de cinco oceanos: Atlântico, Índico,
Pacífico, Polar Ártico e Polar Antártico. Entretanto, outros estudiosos são
contrários a essa divisão, e não classificam os dois últimos como oceanos
(Polar Ártico e Polar Antártico), alegando que o Ártico é uma extensão do
Oceano Atlântico e que o Antártico é uma junção dos oceanos Atlântico, Índico,
Pacífico. O Oceano Ártico ou Oceano
Glacial Ártico ocupa uma área de 21 milhões de quilômetros quadrados,
corresponde ao conjunto de águas que se encontram congeladas situadas nas
proximidades do círculo Polar Ártico no extremo norte do planeta. Fazem parte
do Oceano Ártico territórios como Rússia, Alasca, Canadá, Groenlândia, Islândia
e península Escandinava. Suas águas são oriundas do Oceano Atlântico e
Pacífico, que são interligados por meio do estreito de Bering. O Oceano Ártico
detém uma profundidade de aproximadamente 5.000 metros, suas águas permanecem
congeladas o ano todo. Esse Oceano é extenso e coberto por banquisas que
correspondem a um enorme volume de águas congeladas, recebe também o nome de
Mar Glacial Ártico. Apesar de configurar como um Oceano, não oferece condições
como os outros de utilização para atividades como o transporte marítimo e a
pesca, por causa das adversidades climáticas, pois as temperaturas são
extremamente baixas. As características climáticas da região são provenientes
de sua localização geográfica, a luz solar incide com pouca intensidade em face
dos elevados graus de inclinação, dessa forma não ocorre a irradiação solar e
por isso permanece muito frio em todo decorrer do ano. No Oceano Ártico estão
inseridos diversos mares menores, como o Mar de Barents, Mar de Kara, Mar de
Laptev, Mar da Sibéria Oriental, Mar de Chukchi, Mar de Beaufort e Mar de
Lincoln. As águas do Oceano Ártico realizam uma restrita interação com os
demais oceanos. Debaixo dos gigantescos blocos de gelo, as águas conservam suas
temperaturas em torno de 0ºC e essas apresentam salinidade inferior. O oceano Atlântico figura como o segundo
maior oceano do mundo, superado somente pelo Pacífico. O Atlântico abrange uma
área de aproximadamente 82,2 milhões de km² e uma profundidade média de 3.300
metros. Separa a Europa e a África da América. O Atlântico divide as águas
oceânicas do planeta. Apesar de haver nomes distintos para cada oceano, suas
águas estão interligadas. O oceano Atlântico, por exemplo, é ligado ao norte
com o oceano Ártico; a sudoeste, com o oceano Pacífico; a sudeste, com o
Índico; e ao sul, com Antártico. O oceano em questão é dividido em duas partes,
tomando como referência a linha do Equador, dando origem ao Atlântico Norte e
Atlântico Sul. Fazem parte desse oceano o mar Mediterrâneo, Mar do Norte, Mar
das Caraíbas, Báltico. Banha a costa brasileira e africana. O relevo oceânico
do Atlântico possui uma grande cadeia de montanhas, denominadas de
mesoatlântica. Os grandes rios do mundo desembocam suas águas no Atlântico,
dentre os quais podemos citar: Rio Amazonas, São Lourenço, Orinoco, Mississipi,
Paraná, Congo, Níger e Loire. Mesmo sendo o segundo maior em extensão, o
Atlântico ocupa o primeiro lugar em importância, uma vez que grande parte do
fluxo comercial circula por ele. Formado a partir da fragmentação do
supercontinente denominado Gondwana, o Oceano
Índico possui extensão de aproximadamente 73,4 milhões de quilômetros
quadrados. Essa grande massa de água salgada situa-se a leste da África, ao sul
da Ásia, a oeste da Oceania e ao norte da Antártica. O Oceano Índico abriga o
Mar Vermelho, Golfo Pérsico, Golfo de Áden, Golfo de Omã, a Baía de Bengala,
Mar de Andaman, Mar da Arábia, Mar de Java, Estreito de Malaca, Estreito de
Ormuz, Canal de Moçambique, etc. Está localizado numa zona de convergência
entre as placas tectônicas da Antártica, Africana, Indiana, Euroasiática e das
Filipinas. Essa característica desencadeia fenômenos como tsunamis e atividades
vulcânicas, afetando milhares de habitantes de países próximos ao Índico. Sua
profundidade média é de 3.900 metros, sendo que o ponto mais profundo é a fossa
de Java, com cerca de 7,5 mil metros. A temperatura da água varia de acordo com
a localidade. Nas regiões mais próximas ao Oceano Antártico, as águas são mais
frias, atingindo o congelamento em determinadas áreas. As águas da porção norte
do oceano são mais quentes em virtude da influência dos continentes, podendo
atingir até 30 °C. Essas diferenças de temperatura desencadeiam as “monções”,
que se caracterizam pela mudança na direção dos ventos conforme a variação da
temperatura entre as porções continentais e as oceânicas. Sendo assim, durante
o verão, os ventos frios se deslocam do Oceano Índico para a Ásia Meridional; e
no inverno, o movimento dos ventos é oposto, ou seja, da Ásia Meridional para o
Índico. As “monções” são responsáveis pela modificação das correntes oceânicas,
podendo provocar inundações em algumas regiões e extensos períodos de seca em
outras localidades, prejudicando a infraestrutura, a economia, destruindo residências,
entre outros aspectos negativos. O
Pacífico, com extensão de aproximadamente 146,5 milhões de quilômetros
quadrados, é o maior de todos os oceanos. Ele também apresenta a maior
profundidade média: 4.049 metros, sendo que o ponto mais profundo, na fossa das
Marianas, atinge 11.022 metros. Com volume de 714,8 milhões de metros cúbicos,
o Pacífico banha países da Ásia, Oceania e da América, além de estar presente
na Antártica e no Ártico. Esse oceano abriga três conjuntos de ilhas de países
que compõem a Oceania, denominadas Melanésia, Micronésia e Polinésia. A maior
parte do oceano está localizada na Placa Tectônica do Pacífico, que forma uma
zona de convergência com as placas tectônicas das Filipinas, Eurasiana,
Indiana, Nazca e a Norte-Americana. Esse fenômeno é responsável por maremotos,
atividades vulcânicas e falhas geológicas. Em virtude de sua extensão, ele está
presente nas cinco Zonas Climáticas: Glacial Ártica, Temperada do Norte,
Intertropical, Temperada do Sul e Glacial Antártica. Com isso, as temperaturas
das águas variam conforme a localização. Nas regiões próximas à linha do
Equador, a temperatura pode atingir até 30 °C; e conforme se desloca para os
polos, a temperatura diminuiu, chegando ao ponto de congelamento em algumas
áreas. Outra característica do Oceano Pacífico é a grande quantidade de mares,
sendo que os principais são: Mar de Bering, Mar do Japão, Mar Amarelo, Mar da
China Oriental, Mar da China Meridional, Mar de Java, Mar de Arafura, Mar de
Salomão, Mar de Sulu, Mar de Corais, Mar das Filipinas, Mar de Sonda, entre
outros. Inseridos nesses oceanos estão os
mares, essa expressão significa regiões ou partes dos oceanos que se
encontram nas proximidades dos continentes, em alguns casos eles se estabelecem
no interior dos mesmos. Os mares não possuem uma homogeneidade quanto à sua
composição física no espaço geográfico, dessa forma, os mares são classificados
em: Mares fechados: são aqueles que se encontram nos
interiores dos continentes, desse modo, não apresentam uma ligação de maneira
direta com os oceanos, como, por exemplo, o mar de Aral e o mar Cáspio. Mares abertos: estão diretamente ligados aos oceanos
que se encontram nas proximidades. Já no caso dos mares
interiores existem
restritas passagens que possibilitam uma conexão com os oceanos, a ligação
ocorre por meio dos estreitos. Geleira
ou glaciar é uma enorme massa de gelo composta por uma grande quantidade
acumulada de neve, que demanda um tempo considerável para sua formação,
chegando este processo a extremos de 30 mil anos para a formação de seu corpo,
por exemplo. O fenômeno de formação de uma geleira ocorre, previsivelmente, nos
pólos do globo terrestre, onde encontramos as menores temperaturas. Ali, a água
sofre um processo bastante similar ao das rochas ígneas, onde há o
arrefecimento e cristalização de um fluido. No caso da geleira, o elemento água
sofre arrefecimento (em outras palavras, suas moléculas vão se aproximando e esta começa a endurecer
e dar origem a cristais. E assim como as rochas sedimentares, o gelo é
depositado em camadas à superfície da Terra, podendo atingir grandes
espessuras. Finalmente, fazendo um terceiro paralelo com outro tipo de rocha,
desta vez as metamórficas, o gelo transforma-se por recristalização sob
pressão. Assim, sob pressão e metamorfismo do "sedimento" neve, temos
a formação de gelo duro e espesso da qualidade de uma rocha, à medida em que os
blocos de neve espaçados sofrem um reagrupamento em sua composição e
recristalizam-se em massa sólida. O gelo então originário dessa atividade
natural passará a ter uma temperatura de fusão extremamente baixa, atingindo
centenas de graus abaixo de zero. As geleiras ou glaciares podem ser divididos,
com o intuito de melhor estudá-los e classificá-los, com base no tamanho e na
forma, em dois tipos básicos: as geleiras de vale ou alpinas e as geleiras
continentais ou inlandsis. Geleiras de vale ou alpinas são rios de gelo que se
formam nas partes mais altas das cordilheiras montanhosas onde há acumulo de
neve, na maioria dos casos, em vales pré-existentes, onde a água vai se
transformando em gelo através do caminho em que flui. A grande maioria destas
geleiras ocupa a largura total de um vale, sendo capaz de afundar a sua base
rochosa sob centenas de metros de gelo. Pode-se encontrar geleiras de vale em
climas mais quentes, porém, estes serão encontrados nos topos dos picos das
montanhas mais altas. Já em regiões mais frias, as geleiras de vales podem
descer muitos quilômetros ao longo do comprimento total de um determinado vale.
Quando geleira de vale flui por
cordilheiras costeiras, pode esta desembocar no oceano, onde pode ocorrer o
desprendimento de massas de gelo que dão origem aos icebergs. Já a geleira
continental é bem maior do que a geleira de vale, sendo constituída por um
manto de gelo de movimentação extremamente lenta, daí surgindo seu outro nome
de inlandsis. Os maiores inlandsis atualmente cobrem grande parte da
Groenlândia e Antártida. O gelo glacial da Groenlândia e da Antártida não se
encontra confinado a vales de montanha, ao contrário, cobrem quase toda a
superfície sólida destes territórios. Em seu ponto mais alto, no meio do
território, o gelo atinge espessuras superiores a 3200 metros de altura. A
partir desta área central, a superfície do gelo inclina-se ao mar por todos os
flancos. Em um costa montanhosa, a geleira irá dividir-se em línguas glaciárias
estreitas, fazendo lembrar geleiras de vale que circundam as montanhas,
atingindo o mar, então quebrando-se e dando origem aos icebergs. Aquífero é uma formação geológica subterrânea que funciona como reservatório de água, sendo alimentado
pelas chuvas que se infiltram no subsolo. São rochas com características
porosas e permeáveis capazes de reter e ceder água. Fornece água para poços e
nascentes em proporções suficientes, servindo como proveitosas fontes de
abastecimento. Uma formação geológica para ser considerado um aquífero deve
conter espaços abertos ou poros repletos de água e permitir que a água tenha
mobilidade através deles. De acordo com o armazenamento da água, os aqüíferos
podem ser de dois tipos: Aquífero livre ou freático É uma
formação geológica de característica permeável, parcialmente saturada de água.
Sua base é formada por uma camada impermeável como, por exemplo, a argila, ou
pode ser semipermeável. Neste aquífero existe uma superfície livre de água que
se encontra sob pressão atmosférica (superfície piezométrica). Em aquíferos
livres o nível da água varia segundo a quantidade de chuva e é o tipo de
aquífero mais comum e mais explorado pelos homens. Porém, são também os
aquíferos que apresentam maiores problemas de contaminação. Aquífero
confinado ou artesiano Este tipo de aquífero ocorre quando a água
subterrânea está confinada sob uma pressão superior do que a pressão
atmosférica, isto, devido à existência de uma camada confinante impermeável
acima do aqüífero. Pelo fato de a água encontrar-se a uma pressão superior à
atmosférica, quando se faz um furo para extração, a água sobe até a superfície
piezométrica, dando origem a um furo artesiano. Assim a água chega até a
superfície sob a forma de repuxo, sendo o furo artesiano denominado furo
repuxante. Quanto ao tipo de rocha armazenadora, os aquíferos
podem ser: Aquíferos Porosos: Esses tipos de aquíferos
apresentam espaços vazios de pequenas dimensões (poros), por onde a água
circula. Estão associados com rochas do tipo sedimentares consolidadas, solos
arenosos e sedimentos inconsolidados. Representam o grupo de aquíferos mais
importantes, devido ao grande volume de água que armazenam e também por serem
encontrados em muitas áreas. Aquíferos Fraturados ou Fissurados: São
caracterizados por possuírem fraturas abertas que acumulam água. Estas fraturas
representam o resultado de alguma deformação sofrida por uma rocha quando esta
é submetida a esforços tensionais de natureza diversa. Os aquíferos fraturados
estão associados com rochas do tipo ígneas e metamórficas. Aquíferos
Cársticos: São formados em rochas carbonáticas. As fraturas presentes neste
tipo de aquífero podem atingir dimensões maiores, devido à dissolução do
carbono pela água. Assim, podem formar grandes rios subterrâneos. Os
aquíferos desempenham importantes papeis na natureza e cumprem várias
funções. Através deles os cursos de
águas superficiais são mantidos estáveis e o excesso de água (trasbordamento) é
evitado através da absorção da água da chuva. Assim, em regiões como a Ásia
tropical, caracterizada por uma longa estação quente (9 meses) e marcada por
chuvas intensas, os aquíferos são de grande auxílio. O Aqüífero
Guarani é o maior reservatório subterrâneo transfronteiriço de água
doce do mundo e está localizado no centro-leste do continente Sul-Americano sob
parte da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Com uma extensão
aproximada de 1,2 milhão de km² (destes, 840 mil km² estão no Brasil), o Aqüífero
comporta cerca de 45.000 km³ de água sob a forma de reservas permanentes e 5
mil m³/s de reservas explotáveis (que podem ser exploradas comercialmente) de
acordo com a recarga anual. O Aqüífero Guarani teria começado a se formar há
mais ou menos 245 ou 144 milhões de anos quando as rochas conhecidas como
“Guarani” começaram a se formar através de depósitos de camadas arenosas na
região da bacia geológica do Paraná formando camadas que variam de 50 a 800
metros e estão situadas a mais ou menos 1800 metros de profundidade. Também
conhecido como “Aqüífero Gigante do Mercosul”, ele congrega
formações geológicas sedimentares dos tipos flúvio-lacustres e eólicos
desérticos, e suas águas tem uma temperatura que varia, de acordo com a
profundidade, de 50 a 85ºC. A recarga do aquífero se dá, em
alguns locais, através de recarga natural por meio de infiltração da
água da chuva, em outros locais, ocorre por meio de filtração vertical. O Aquífero Alter do Chão possui mais de
96 mil quilômetros cúbicos de água, calcula-se que a água existente no Alter do
Chão seria suficiente para abastecer toda a população mundial por 100 vezes, localizado sob os estados do Amazonas, Pará e
Amapá é o maior aquífero do mundo em volume d´água. O aquífero Alter do
chão recebeu esse nome pelo ponto de estudo estar situado nas
proximidades da cidade de Alter do Chão, uma cidade turística próxima
de Santarém. Rio é
um curso de água que corre naturalmente de uma área mais alta para uma mais
baixa do relevo, geralmente deságua em outro rio, lago ou no mar. Esses cursos
de água se formam a partir da chuva, que é absorvida pelo solo até atingir
áreas impermeáveis no subsolo onde se acumula, constituindo o que chamamos de
lençol freático. Quando o lençol freático aflora na superfície dá origem à
nascente de um rio. Apesar dessa definição, há rios que se formam de outras
maneiras, como por exemplo, a partir do degelo em picos montanhosos, além de
alguns originarem de águas de lagos. Os rios apresentam características
diversas, podendo ser perene, ou seja, que não seca em nenhum período do ano,
nem mesmo com severas secas. Além disso, podem ser também temporários ou intermitentes,
neste caso, se trata de rios que secam em determinado período do ano, quase
sempre na época da seca ou estiagem. Em regiões áridas e semiáridas do planeta,
os rios perenes são de grande relevância, pois fornecem água e condições para a
realização da agricultura e da criação de animais. Não há nenhuma dúvida de que
os rios são de extrema importância para a humanidade, uma vez que fornecem a
água que bebemos, além de ser usada para cozinhar os alimentos, para
realizarmos a higiene pessoal e residencial, na indústria (fabricação de sucos,
refrigerantes, alimentos entre outros), irrigar as lavouras e hortaliças.
Considerando que a pesca pode ser realizada em rios e suas águas servem como
via de transporte e de força hidráulica na produção de energia elétrica. Os 10
maiores rios do mundo Rio Amazonas – Brasil - 6.937 km Rio Nilo – Egito - 6.695 km Rio Yangtze – China - 6.380 km Rio Mississipi Missouri – EUA - 6.270 km Rio Yenisei – Russia - 5.550 km Rio Ob-Irtish – Russia - 5.410 km Rio Amarelo (Huang Ho) – China - 4.667
km Rio Heilong (Armur) – Russia - 4.440
km Rio Congo – Congo - 4.371 km Rio Lena – Russia - 4.260 km.
Lago é o nome
utilizado para designar uma depressão de formação natural que armazena de
maneira constante uma elevada quantidade de água. A água contida em um lago
pode ter várias origens, como: nascente própria, água da chuva, água salgada de
mares antigos, de rios e derretimento de geleiras. O volume de água de um lago
é determinado pelo clima que predomina no local. Esse recurso hídrico pode se
apresentar em diferentes tamanhos, alguns com metros de extensão, outros com
centenas de quilômetros (exemplo: os Grandes Lagos, na América do Norte e os
Grandes Lagos Africanos). Eles podem ter inúmeras profundidades, desde
centímetros até centenas de metros. A limnologia é a ciência responsável por
estudar os distintos tipos de lagos. Existem diversos tipos de lagos, isso em
decorrência de sua origem, por essa razão são classificados em: lagos
tectônicos (suas águas estão acumuladas sobre deformações na crosta terrestre),
lagos de origem vulcânica (águas armazenadas em crateras de vulcões extintos),
lagos residuais (resíduos de água salgada de antigos mares), lagos de depressão
(águas concentradas em relevo do tipo depressão) e lagos de origem mista
(concebidos a partir de vários fatores determinantes que favorecem a acumulação
de água).Os lagos mais profundos: Lago
Baikal, Rússia Com mais de 1,6 mil metros de profundidade,
o lago Baikal, na região russa da Sibéria, é o mais profundo do planeta. Seus
32 mil km² também fazem do Baikal o maior lago de água doce do planeta, com
centenas de espécies animais. O destino é preferido para diversas atividades
como trekking, pesca e excursões de jipe. Lago Tanganica, Tanzânia, Congo, Burundi, Zâmbia Na fronteira entre quatro países
africanos (Tanzânia, Congo, Burundi e Zâmbia), o lago Tanganica é o mais
profundo da África, com quase 1,5 mil metros, e o segundo maior do continente,
com uma extensão de 33 mil km². O lago Tanganica é habitado principalmente por
pescadores. Para conhecer esta maravilha de água doce existem diversas
excursões turísticas, principalmente no lado da Tanzânia. Mar Cáspio, Irã, Rússia, Turcomenistão, Cazaquistão, Azerbaijão
Maior lago do planeta, com mais de 371 mil km² entre a Europa e a Ásia, o Mar
Cáspio é também um dos mais profundos do mundo, chegando em certos pontos a
1.025 metros. Alguns cruzeiros percorrem o Mar Cáspio, em passeios de algumas
horas ou vários dias. A cidade de Baku, no Azerbaijão, é a maior cidade à beira
do Mar Cáspio, e é um dos principais pontos de partida de passeios de barco. Lago Vostok, Antártica O lago Vostok é uma massa de
água subglacial situada na Antártica, e é uma das regiões mais inexploradas do
planeta. Cobrindo uma área de 14 mil km², o Vostok encontra-se quatro
quilômetros abaixo da camada de gelo polar e atinge cerca de mil metros de
profundidade. Lago O'Higgins/ San Martin, Chile e Argentina Situado
na Patagônia, na fronteira entre o Chile e a Argentina, fica um lago leva o
nome de dois heróis que lutaram juntos pela liberação do Chile. Chamado de lago
O¿Higgins do lado chileno e de lago San Martin na Argentina, atinge uma
profundidade de 836 metros e tem águas azuis de diferentes tons e montanhas
nevadas em sua volta. Lago Niassa, Maláui, Moçambique, Tanzânia
Também conhecido como lago Maláui, o lago Niassa tem temperaturas tropicais que
fazem com que ele tenha mais peixes do que qualquer outro lago do mundo. Com
cerca de 700 metros de profundidade, o lago mede cerca de 30 mil km² de belas águas
ideais para nadar e passear de caiaque. Issyk-Kul, Quirguistão
No leste do Quirguistão, no coração da Ásia central, o Issyk-Kul é um lago de
água salgada situado a uma altitude de mais de 1,6 mil metros. Com 6,2 mil km²,
o Issyk-Kul é o maior lago de montanha depois do Titicaca, atinge uma
profundidade máxima de 668 metros e tem paisagens das maiores montanhas do
país. Acredita-se que no local existisse uma antiga civilização há cerca de 2,5
mil anos, mas isto ainda não foi comprovado. Grande Lago do Escravo, Canadá
Cobrindo uma área de 17 mil km² nos territórios do noroeste do Canadá, o Grande Lago do Escravo é o segundo maior do país, e o mais profundo da América do Norte, alcançando uma profundidade de mais de 600 metros. Algumas lendas dizem que uma criatura desconhecida, no melhor estilo Monstro do Lago Ness, habita o local. Lago Crater, Estados Unidos Situado na caldeira de um vulcão extinto, o lago Crater, no estado americano de Utah, é o mais profundo dos Estados Unidos, chegando a 549 metros. Suas águas são conhecidas por sua cor azul intenso e por serem as mais limpas do país. Ainda, estão cercadas por belas paisagens. Lago Matano, Indonésia Com águas límpidas e uma rica vida subaquática, no sul da província de Salawesi, na Indonésia, o lago Matano tem profundidades de 590 metros, o que faz dele o mais profundo do país e o décimo mais profundo do mundo. Cercado por uma rica vegetação, o lago é um canto de natureza preservada e pouco conhecido do grande público.
Cobrindo uma área de 17 mil km² nos territórios do noroeste do Canadá, o Grande Lago do Escravo é o segundo maior do país, e o mais profundo da América do Norte, alcançando uma profundidade de mais de 600 metros. Algumas lendas dizem que uma criatura desconhecida, no melhor estilo Monstro do Lago Ness, habita o local. Lago Crater, Estados Unidos Situado na caldeira de um vulcão extinto, o lago Crater, no estado americano de Utah, é o mais profundo dos Estados Unidos, chegando a 549 metros. Suas águas são conhecidas por sua cor azul intenso e por serem as mais limpas do país. Ainda, estão cercadas por belas paisagens. Lago Matano, Indonésia Com águas límpidas e uma rica vida subaquática, no sul da província de Salawesi, na Indonésia, o lago Matano tem profundidades de 590 metros, o que faz dele o mais profundo do país e o décimo mais profundo do mundo. Cercado por uma rica vegetação, o lago é um canto de natureza preservada e pouco conhecido do grande público.
O termo Biosfera
começou a ser empregado por volta de 1920. A palavra é formada
por Bio = vida e esfera = camada, espaço, esfera; sendo assim, a biosfera é o
espaço que possui vida na Terra. É o conjunto de
todos os ecossistemas, ou seja, biosfera
é toda a área do planeta habitada por seres vivos. Ela corresponde às
profundezas subaquáticas (hidrosfera), passando pela superfície terrestre
(litosfera) até mais ou menos 8 km de altura na atmosfera. A Terra é um sistema
complicado. A parte onde existe vida é chamada biosfera. Bios vem do grego
"vida". Ela se estende um pouco acima e um pouco abaixo da superfície
do planeta. O habitat é formado por áreas distintas, cada uma com seu clima,
solo e comunidades de plantas e animais. Essas áreas são os ecossistemas. Cada
qual consiste de um número de partes relacionada , de modo a manter o sistema
inteiro funcionando. Embora distintos, os ecossistemas não são fechados. A luz
do sol, a chuva, a água, os nutrientes convivem no mesmo solo, também
compartilhado por sementes e animais que nele passam. Em resumo, compreende
todas as regiões da terra onde existem seres vivos. Ela representa a soma de
todos os ecossistemas de nosso planeta.
Para estudar os seres vivos existentes
na Terra, desde a Antiguidade procura-se reuni-los em grupos, formados de
acordo com algum critério. O lugar onde eles vivem já foi um critério de
agrupamento. Assim, os seres vivos eram classificados em aéreos, aquáticos e
terrestres. Outra forma de classificá-los foi considerar a sua utilidade ao
homem. E então eles foram divididos em úteis, nocivos e indiferentes. Hoje,
entretanto, os seres vivos podem ser classificados com base em características
tanto externas quando interna, que revelam o grau de parentesco entre eles.
Mesmo técnicas de biologia molecular vem sendo utilizadas para identificar esse
grau de parentesco. Os cientistas desenvolveram um sistema de classificação -
universalmente aceito - e detalhado a seguir. Com certeza, o homem não conhece
todos os seres vivos que habitam a Terra, pois eles constituem uma variedade muito
grande. É essa grande variedade de seres vivos existentes no nosso planeta que
chamamos de biodiversidade. Sobre a biodiversidade da Terra, podemos destacar o
seguinte:
·
Alguns
deles são domesticados, outros estão próximos - no zoológico -, árvores e plantas
estão em todo lugar: avenidas, jardins, parques, vasos, etc;
·
Há
seres vivos que você conhece somente pro meio de filmes ou de revistas;
·
Existem
outros seres vivos na Terra que nem os cientistas e pesquisadores ainda conhecem.
Alguns especialistas estimam que
existam entre cinco e trinta milhões de espécies de seres vivos na Terra, mas
apenas cerca de um milhão e quatrocentas mil são conhecidas neste início de
século XXI. Classificação dos seres vivos É muito difícil estudar
isoladamente todos os seres vivos conhecidos na Terra. Saber como eles são,
onde se abrigam, como se reproduzem, por exemplo, não é uma tarefa fácil.Na
tentativa de entender melhor a evolução dos grupos de seres vivos e
suas relações de parentesco, os cientistas fazem a sua classificação.
Classificar é agrupar, formar grupos, obedecendo a determinados critérios.
Exemplos: Grupo dos macacos (macaco-aranha, sagüi, bugio, etc.); Grupo dos
pássaros (curió, canário, pardal, beija-flor, etc.); Grupo dos cães (pequinês,
yorkshire terrier, perdigueiro, pastor alemão, etc). Os seres vivos são
aqueles que nascem, crescem, se reproduzem
e morrem, como os animais (inclusive o homem), fungos, plantas,
algas, protozoários e bactérias. Os seres não vivos são aqueles inanimados, que não possuem vida, mas que também são da natureza,
como o ar, a água, o solo e as pedras.
Os principais biomas terrestres são: Tundra, Taiga, Floresta temperada, Floresta
tropical,Campos e Desertos:
a) Tundra
Localiza-se no Círculo Polar Ártico.
Compreende Norte do Alasca e do Canadá, Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia,
Sibéria. Recebe pouca energia solar e pouca precipitação. esta ocorre
geralmente sob forma de neve e o solo permanece a maior parte do ano gelado.
Durante a curta estação quente (2 meses) ocorre o degelo da parte superior,
rica em matéria orgânica, permitindo o crescimento dos vegetais. O subsolo fica
permanentemente congelado (permafrost). A Tundra caracteriza-se por apresentar
poucas espécies capazes de suportar as condições desfavoráveis. Os produtores
são responsáveis por capim rasteiro e com extensas áreas cobertas por camadas
baixas deliquens e musgos. Existem raras plantas
lenhosas como os salgueiros, mas são excessivamente baixas (rasteiras). As
plantas completam o ciclo de vida num espaço de tempo muito curto: germinam as
sementes, crescem, produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das
plantas), são fecundadas e frutificam, dispersando rapidamente as suas
sementes. No verão a Tundra fica mais cheia de animais: aves marinhas,
roedores, lobos, raposas, doninhas, renas, caribus, além de enxames de moscas e
mosquitos.
b) Taiga Também chamada de floresta de
coníferas ou floresta boreal. Localiza-se no norte do Alasca, Canadá, sul da
Groelândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria. Partindo-se da
Tundra, à medida que se desloca para o sul a estação favorável orna-se mais
longa e o clima mais ameno. Em conseqüência disso a vegetação é mais rica,
surgindo a Taiga. Na Taiga os abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura,
impedindo o solo de receber luz intensa. A vegetação rasteira é pouco
representada. O período de crescimento dura 3 meses e as chuvas são poucas.Os
animais são representados por aves, alces, lobos, martas, linces, roedores etc.
c) Floresta Caducifólia ou Floresta Decídua Temperada Predomina no hemisfério norte, leste dos Estados
Unidos, oeste da Europa, leste da àsia, Coréia, Japão e partes da China. A
quantidade de energia radiante é maior e a pluviosidade atinge de 750 a 1.000
mm, distribuída durante todo o ano. Nítidas estações do ano. Neste Bioma, a
maioria dos arbustos e árvores perde as suas folhas no outono e os animais
migram, hibernam ou apresentam adaptações especiais para suportar o frio
intenso. As plantas são representadas por árvores ditotiledôneas como
nogueiras, carvalhos, faias. Os animais são representados por esquilos, veados,
muitos insetos, aves insetívoras, ursos, lobos etc.
d) Floresta Tropical ou Floresta Pluvial ou Floresta Latifoliada A floresta tropical situa-se na região
intertropical. A maior área é a Amazônia, a segunda nas Índias Orientais e a
menor na Bacia do Congo (África). O suprimento de energia é abundante e as
chuvas são regulares e abundantes, podendo ultrapassar 3.000 mm anuais. A
principal característica da floresta tropical é a sua estratificação. A parte
superior é formada por árvores que atingem 40 m de altura, formando um dossel
espesso de ramos e folhas. No topo a temperatura é alta e seca. Debaixo desta
cobertura ocorre outra camada de árvores, que chegam a 20 m de altura, outras a
10 m e 5 m de altura. Este estrato médio é quente, mais escuro e mais úmido,
apresentando pequena vegetação. O estrato médio caracteriza-se pela presença de
cipós e epífitas. A diversificação de espécies vegetais e animais é muito
grande.
e) Campos É um Bioma que se caracteriza por
apresentar um único estrato de vegetação. O número de espécies é muito grande,
mas representado por pequeno número de indivíduos de cada espécie. A
localização dos campos é muito variada: centro-oeste dos Estados Unidos,
centro-leste da Eurásia, parte da América do Sul (Brasil, Argentina) e
Austrália. Durante o dia a temperatura é alta, porém a noite a temperatura é
muito baixa. Muita luz e vento, pouca umidade. Predominam as gramíneas. Os
animais, dependendo da região, podem ser: antílopes americanos e bisões,
roedores, muitos insetos, gaviões, corujas etc.
f) Deserto Os desertos apresentam
localização muito variada e se caracterizam por apresentar vegetação muito
esparsa. O solo é muito árido e a pluviosidade baixa e irregular, abaixo de 250
mm de água anuais. Durante o dia a temperatura é alta, mas à noite ocorre perda
rápida de calor, que se irradia para a atmosfera e a temperatura torna-se
excessivamente baixa. As plantas que se adaptam ao deserto geralmente
apresentam um ciclo de vida curto. Durante o período favorável (chuvoso)
germinam as sementes, crescem, florescem, frutificam, dispersam as sementes e
morrem. As plantas perenes como os cactos apresentam sistemas radiculares
superficiais que cobrem grandes áreas. Estas raízes estão adaptadas para
absorver as águas das chuvas passageiras. O armazenamento de água é muito
grande (parênquimas aqüíferos). As folhas são transformadas em espinhos e o
caule passa a realizar fotossíntese. Os consumidores são predominantemente
roedores, obtendo água do próprio alimento que ingerem ou do orvalho. No
hemisfério norte é muito comum encontrar-se, nos desertos, arbustos
distribuídos uniformemente, como se tivessem sido plantados em espaços
regulares. Este fato explica-se como um caso de amensalismo, isto é, os vegetais
produzem substâncias que eliminam outros indivíduos que crescem ao seu redor.
Biomas
que compõem o Brasil:
Floresta
Amazônia – Conhecida como a maior floresta tropical de todo
o mundo, a floresta Amazônica é ideal para começar essa lista. Abrangendo toda
a região norte, é dona de uma biodiversidade incrível. Possui uma floresta
fechada, formada por árvores frondosas e de grande porte. Seu clima é quente e
úmido. Estima-se que a floresta amazônica abriga, até mesmo, várias espécies
que o ser humano ainda não tem conhecimento.
Campos –
Bioma presente em algumas partes da região norte e sul do Rio Grande do Sul (Pampas).
Caracteriza-se pela vegetação rasteira, composta por gramíneas, arbustos e
plantas de pequeno porte.
Caatinga –
O único bioma exclusivamente brasileiro. Possui uma aparência um pouco
diferente dos demais. Está presente no sertão do Nordeste, onde o clima é
semiárido. Plantas secas e de galhos disformes compõem a aparência da caatinga.
Esse bioma também serve de lar para algumas espécies de cactos, as famosas
plantas com espinhos, capazes de armazenar e absorver água para sobreviver em
regiões que sofrem com o fenômeno da seca.
Cerrado –
Bioma encontrado em quatro estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Tocantins e Goiás. Possui uma vegetação formada por gramíneas, arbustos e
árvores que se retorcem.
Litorâneos – Os biomas também podem
ser encontrados nas regiões litorâneas. O Brasil, por ser um país com um
extenso litoral, dispõe de vários deles, espalhados por suas regiões.
- Região Norte: matas de várzea e mangues.
- Região Sul: Costões rochosos e manguezais.
- Região Nordeste: restingas, falésias e mangues.
- Região Sudeste: vegetação de Mata Atlântica e mangues.
Mata dos Pinhais/Mata das
Araucárias –
Está presente na região Sul do Brasil. A vegetação desse bioma forma uma
floresta composta por pinheiros. O clima característico é o subtropical.
Mata
Atlântica – Apresenta diversos tipos diferentes de
ecossistema. Antes de começar a ser brutalmente desmatada, esteve presente em
quase todas as partes do litoral brasileiro. Hoje conta com apenas uma pequena
porcentagem restante, a mata é formada por uma floresta fechada de plantas
altas e médias.
Mata dos Cocais – Possui presença
predominante nos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Apresenta
características de três biomas já citados anteriormente: a Floresta Amazônica,
a Caatinga e o Cerrado.
Pantanal –
Presente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Sua vegetação abriga palmeiras,
arbustos e gramíneas. Algumas áreas do Pantanal alagam quando chove. Nesses
lugares, pode-se encontrar árvores características de uma floresta tropical.
A
Lua é o satélite
natural do planeta Terra, distanciados por aproximadamente 384.405 km.
Estima-se que exista um número superior a 150 Luas no Sistema Solar, somente
Netuno possui treze; Saturno, quarenta e oito; e Júpiter, sessenta e duas. A
maior Lua do Sistema Solar é Titãn, seu tamanho é duas vezes superior ao da lua
terráquea. A nossa Lua é o único corpo celeste a receber seres humanos. O seu diâmetro é de aproximadamente
3.500 km, por essa razão seu tamanho é 80 vezes inferior ao do planeta Terra.
Ao longo da superfície lunar não são identificados gases, como nitrogênio,
oxigênio ou mesmo água. Esse
corpo celeste é visto da Terra e exibe várias fases, mesmo assim expõe sempre a
mesma face. O tempo gasto para realização do movimento de rotação é o mesmo
para o de translação. No movimento de rotação a lua gira em torno de si mesma,
sendo necessários 27 dias e 7 horas (tempo igualmente gasto para o movimento de
translação - deslocamento em torno do Sol).
A face da Lua iluminada apresenta uma temperatura de aproximadamente 127°C, enquanto que a face não iluminada gira em torno de – 170°C . Ao contrário do planeta Terra, a Lua não possui atmosfera. A superfície lunar permanece ilesa por milhões de anos, exceto as crateras causadas pelas colisões de meteoritos. A Lua interfere diretamente nas marés, em razão das águas oceânicas serem atraídas durante o deslocamento orbital desse corpo celeste.
A face da Lua iluminada apresenta uma temperatura de aproximadamente 127°C, enquanto que a face não iluminada gira em torno de – 170°C . Ao contrário do planeta Terra, a Lua não possui atmosfera. A superfície lunar permanece ilesa por milhões de anos, exceto as crateras causadas pelas colisões de meteoritos. A Lua interfere diretamente nas marés, em razão das águas oceânicas serem atraídas durante o deslocamento orbital desse corpo celeste.
Estações do Ano: Em
nosso planeta existem quatro diferentes períodos no decorrer do ano, a estes,
chamamos de estações do ano. As quatro estações No mês de dezembro, o Pólo
Norte fica mais distante do Sol. Esta é a época em que os países localizados na
metade norte do mundo, enfrentam sua estação mais fria, o inverno. Nesta época
os dias são mais curtos e bem mais frios. Neste mesmo mês é verão nos países
localizadas na metade sul do mundo, como, por exemplo, o Brasil. Nesta época do
ano o hemisfério sul, recebe os raios solares mais abundantemente e seus dias
são mais longos. No mês de março, o hemisfério norte ainda está mais afastado
do Sol em relação ao hemisfério sul, que ainda está mais próximo. Contudo, aos
poucos, a situação vai sendo invertida. Então, os dias passam a ser mais longos
na porção norte e mais curtos na porção sul. Este é o período em que chega a
primavera na Europa e o outono na América do Sul. No mês de junho acontecem com
as regiões antárticas, a América do Sul, a Austrália e outras áreas da metade
sul do mundo, o mesmo que se passou em dezembro com as regiões do hemisfério
norte. Estas passam por um período mais frio e com dias mais curtos. Enquanto
há verão no hemisfério norte, o hemisfério sul enfrenta seu inverno. A parte
sul finalmente começa a esquentar no mês de setembro, época em que seus dias
vão se tornando mais longos. Nesta época já é primavera e as árvores florescem
e as flores cobrem e embelezam muitas regiões. Já a parte norte dá suas boas
vindas ao outono, período em que a temperatura começa a cair e seus dias, aos
poucos, vão ficando mais curtos. No caso
das regiões polares (Pólo Norte e Pólo Sul), estas possuem somente duas
estações no ano: o inverno e o verão.
Períodos
das estações do ano:- Outono: de 21 de março a 21 de junho- Inverno: de 21 de
junho a 23 de setembro- Primavera: de 23 de setembro a 21 de dezembro- Verão:
de 21 de dezembro a 21 de março
Fenômenos
Naturais:
São fenômenos atmosféricos: a temperatura do ar, a pressão atmosférica, o vento, a umidade do ar, as nuvens e as precipitações. Vamos a seguir analisar cada um desses fenômenos. São eles que constituem o tempo atmosférico e os tipos de clima da Terra.
A TEMPERATURA DO AR
De modo geral, um corpo é quente ou frio. A temperatura, portanto, diz respeito ao maior ou menor calor dos elementos da superfície terrestre.
A radiação solar, isto é os raios emitidos pelo Sol são responsáveis pelas temperaturas nas superfície da Terra. Mas o ar atmosférico não absorve toda a radiação solar. Uma parte atinge a superfície terrestre, sendo absorvida pelos continentes e oceanos; a outra é refletida e retorna para ao atmosfera.
A PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Durante muito tempo acreditou-se que o ar não tivesse peso. Em 1643, o cientista italiano Torricelli, ao realizar uma experiência, constatou que a atmosfera exerce pressão, isto é, força ou peso sobre uma superfície qualquer, isso quer dizer que pressão atmosfera é o peso do ar. A pressão do ar é medida por um aparelho chamado barômetro. A altitude interfere na pressão atmosférica. Nas áreas de elevada altitude, a pressão diminui; nas áreas de baixa altitude, a pressão aumenta, porque ai o peso ou força que o ar exerce é maior.
A superfície terrestre não recebe a mesma quantidade de raios solares em toda a parte. Em alguns lugares os raios solares incidem com mais intensidade que em outros. Isso explica os diferentes climas existentes na Terra. Mas, além da temperatura, também a pressão atmosférica exerce grande influência nos tipos de clima. Ela dá origem aos ventos, que representam a circulação constante da atmosfera.
O vento é o ar em movimento. É o deslocamento contínuo do ar na superfície terrestre. São as diferenças de pressão atmosférica que explicam esse movimento.
Como acontece o vento? : como toda atmosfera é interligada, o ar mais comprimido ( com maior pressão ) de uma área desloca-se em direção às áreas onde o ar está menos comprimido ( com menor pressão). Como a Terra está em movimento constante e as temperaturas variam durante o dia e durante o ano, o ar vai de deslocar constantemente. A medida que a área que recebe os ventos vai ficando com menos ar, uma parte desse ar, vai retornar para a área de onde veio, normalmente por meio de ventos de maiores altitudes. Dessa forma é mantido o equilíbrio do ar na Terra.
A UMIDADE DO AR
A água sob a forma de vapor ou de gotículas, está sempre presente na atmosfera. Uma das formas de constatar isso é observar o orvalho que muitas vezes cobre a vegetação de manhã, principalmente nos dias frios.
O ar tem capacidade para conter um limite de vapor de água. Quando esse limite é atingido, o ar fica saturado, isto é “cheio”.
O ar quente consegue conter mais vapor de água do que o ar frio. Se a temperatura do ar saturado diminuir, o excesso de vapor que esse ar contém se condensa, isto é, passa para o estado líquido.
A condensação do vapor de água dá origem as diferentes formas de precipitação: orvalho, neve, granizo, geada e chuva.
AS NUVENS E OS NEVOEIROS
A condensação do vapor de água na atmosfera, dá origem às nuvens e aos nevoeiros, que são formados basicamente por gotículas de água mais leves que o ar. Quando a condensação ocorre bem acima do solo, forma-se o nevoeiro, também chamado de neblina.
Tanto os nevoeiros como as nuvens, com o tempo, precipitam a água que contém na superfície. Os nevoeiros perdem água quando entram em contato com superfícies frias ( folhas, vidros dos carros ). As nuvens dão origem as precipitações quando as gotículas de água se juntam, ficam mais pesadas e caem sobre a superfície da Terra. De acordo com a altitude e com o seu aspecto, as nuvens recebem um nome.
PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS
Como já dissemos, a chuva, a neve e a geada são formas de precipitação atmosférica, assim como o orvalho e o granizo. Todas elas resultam da condensação, fenômeno que ocorre quando há resfriamento ou excesso de vapor de água em um determinado lugar da superfície terrestre.
Saiba Mais no GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/os-fenomenos-atmosfericos.html
A TEMPERATURA DO AR
De modo geral, um corpo é quente ou frio. A temperatura, portanto, diz respeito ao maior ou menor calor dos elementos da superfície terrestre.
A radiação solar, isto é os raios emitidos pelo Sol são responsáveis pelas temperaturas nas superfície da Terra. Mas o ar atmosférico não absorve toda a radiação solar. Uma parte atinge a superfície terrestre, sendo absorvida pelos continentes e oceanos; a outra é refletida e retorna para ao atmosfera.
A PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Durante muito tempo acreditou-se que o ar não tivesse peso. Em 1643, o cientista italiano Torricelli, ao realizar uma experiência, constatou que a atmosfera exerce pressão, isto é, força ou peso sobre uma superfície qualquer, isso quer dizer que pressão atmosfera é o peso do ar. A pressão do ar é medida por um aparelho chamado barômetro. A altitude interfere na pressão atmosférica. Nas áreas de elevada altitude, a pressão diminui; nas áreas de baixa altitude, a pressão aumenta, porque ai o peso ou força que o ar exerce é maior.
A superfície terrestre não recebe a mesma quantidade de raios solares em toda a parte. Em alguns lugares os raios solares incidem com mais intensidade que em outros. Isso explica os diferentes climas existentes na Terra. Mas, além da temperatura, também a pressão atmosférica exerce grande influência nos tipos de clima. Ela dá origem aos ventos, que representam a circulação constante da atmosfera.
O vento é o ar em movimento. É o deslocamento contínuo do ar na superfície terrestre. São as diferenças de pressão atmosférica que explicam esse movimento.
Como acontece o vento? : como toda atmosfera é interligada, o ar mais comprimido ( com maior pressão ) de uma área desloca-se em direção às áreas onde o ar está menos comprimido ( com menor pressão). Como a Terra está em movimento constante e as temperaturas variam durante o dia e durante o ano, o ar vai de deslocar constantemente. A medida que a área que recebe os ventos vai ficando com menos ar, uma parte desse ar, vai retornar para a área de onde veio, normalmente por meio de ventos de maiores altitudes. Dessa forma é mantido o equilíbrio do ar na Terra.
A UMIDADE DO AR
A água sob a forma de vapor ou de gotículas, está sempre presente na atmosfera. Uma das formas de constatar isso é observar o orvalho que muitas vezes cobre a vegetação de manhã, principalmente nos dias frios.
A condensação do vapor de água dá origem as diferentes formas de precipitação: orvalho, neve, granizo, geada e chuva.
AS NUVENS E OS NEVOEIROS
A condensação do vapor de água na atmosfera, dá origem às nuvens e aos nevoeiros, que são formados basicamente por gotículas de água mais leves que o ar. Quando a condensação ocorre bem acima do solo, forma-se o nevoeiro, também chamado de neblina.
Tanto os nevoeiros como as nuvens, com o tempo, precipitam a água que contém na superfície. Os nevoeiros perdem água quando entram em contato com superfícies frias ( folhas, vidros dos carros ). As nuvens dão origem as precipitações quando as gotículas de água se juntam, ficam mais pesadas e caem sobre a superfície da Terra. De acordo com a altitude e com o seu aspecto, as nuvens recebem um nome.
PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS
Como já dissemos, a chuva, a neve e a geada são formas de precipitação atmosférica, assim como o orvalho e o granizo. Todas elas resultam da condensação, fenômeno que ocorre quando há resfriamento ou excesso de vapor de água em um determinado lugar da superfície terrestre.
Saiba Mais no GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/os-fenomenos-atmosfericos.html
Ciclone é um fenômeno atmosférico em que os
ventos giram em sentido circular, tendo no centro uma área de baixa pressão. No
hemisfério sul, o vento gira em sentido horário e no norte, no sentido
anti-horário. Os ventos de um ciclone podem chegar a 200 km/h e, geralmente,
apresentam-se acompanhados de fortes chuvas (tempestades). Estas precipitações
ocorrem, pois o ar quente se eleva, formando assim as nuvens. Os ciclones
formam-se, geralmente, em regiões de clima tropical e equatorial, em áreas do
oceano com águas quentes. Quando um ciclone nasce e se desenvolve no
Oceano Atlântico ele é chamado de furacão. Quando o ciclone é formado sobre as
águas do Oceano Pacífico, então é chamado de tufão.
Chuvas:
Embora muitas pessoas não gostem das chuvas, elas são fundamentais para o nosso
planeta, pois contribuem para o desenvolvimento das diversas formas de vida
(animal e vegetal). A chuva é um fenômeno climático que ocorre da seguinte
forma: 1º – A água, quando é aquecida (pelo Sol ou outro processo de
aquecimento), evapora e se transforma em vapor de água; 2º – Este vapor de água
se mistura com o ar e, como é mais leve, começa a subir; 3º – Formam-se as
nuvens carregadas de vapor de água (quando mais escura é a nuvem mais carregada
de vapor de água condensado) 4º – Ao atingir altitudes elevadas ou encontrar
massas de ar frias, o vapor de água condensa, transformando-se novamente em
água;
5º
– Como é pesada e não consegue sustentar-se no ar, a água acaba caindo em forma
de chuva. Existem regiões do mundo em que ocorrem poucas chuvas. Nos desertos
(Saara, Atacama, Arábia), por exemplo, o índice de umidade é baixíssimo. Isto
dificulta a formação de nuvens e das chuvas. Já em regiões como a Floresta
Amazônica, as chuvas ocorrem em grande quantidade em função do alto índice de
evaporação da água.
Índice
Pluviométrico: Para poder acompanhar a quantidade de chuvas numa determinada
região, os pesquisadores climáticos criaram o índice pluviométrico (medido em
milímetros). Este é calculado da seguinte forma: as estações meteorológicas
marcam um espaço no terreno de uma determinada região. Medem e acompanham a
quantidade de chuva que cai ali durante o ano. Este índice é uma boa referência
para se conhecer o clima de uma região.
Temporais:
Muitas vezes as chuvas ocorrem em forma de temporais. Estas se caracterizam
pelos ventos fortes, trovoadas e relâmpagos. Os relâmpagos são descargas
elétricas provocadas pelo choque entre nuvens carregadas com muita água e
energia. Já o trovão, é o som provocado por este choque.
Previsão
de Chuvas: As estações meteorológicas conseguem prever as chuvas, pois observam
as imagens de satélites que mostram a posição e o deslocamento das massas de
ar. Com dados de outros fatores (umidade, ventos, temperaturas) conseguem
prever, com elevado índice de precisão, o horário e quantidade de chuvas.
Chuva
Ácida: Típica dos grandes centros urbanos, onde a poluição do ar é comum, é um
tipo de chuva que possui grande quantidade de poluentes.Causa danos à
agricultura, às árvores e até mesmo aos monumentos históricos e arquitetônicos.
FURACÃO:
A palavra “furacão” tem origem entre os maias (povo que habitava a América
Central antes da chegada dos conquistadores espanhóis, no final do século XV).
De acordo com a mitologia maia, Huracan era o deus responsável pelas
tempestades. Os espanhóis absorveram a palavra, transformando-a no que ela é
hoje. Os furacões são fenômenos climáticos (ciclones) caracterizados pela
formação de um sistema de baixa-pressão. Formam-se, geralmente, em regiões
tropicais do planeta. São eles os responsáveis pelo transporte do calor da
região equatorial para as latitudes mais altas.
São classificados numa escala de 1 a 5 de acordo com a força dos ventos.
Esta escala é denominada Saffir-Simpson. Aquele que atinge a escala 1 possui
ventos de baixa velocidade, enquanto o de escala 5 apresenta ventos muito
fortes.
Quando
ganham muita força, transformam-se em catástrofes naturais, podendo destruir
cidades inteiras. Há casos em que os ventos podem ultrapassar 200 km/h. Eles
percorrem determinados caminhos, carregando casas, automóveis e quase tudo que
encontram pela frente. Existem estações meteorológicas que monitoram
constantemente este tipo de fenômeno climático, avisando a população local em
caso de evidências de desastre.
Veja
abaixo uma relação das áreas de maior incidência:
-
Oceano Pacífico Norte Ocidental
-
Oceano Pacífico Norte Oriental
-
Oceano Pacífico Ocidental Sul
-
Oceano Índico Norte
-
Oceano Índico sudeste
-
Oceano Índico sudoeste
-
Bacia Atlântico norte (região do Golfo do México).
O maremoto é uma espécie de terremoto que
ocorre na superfície da terra coberta pelas águas de mares e oceanos. O
maremoto pode ser provocado por um deslocamento de placas tectônicas ou outro
tipo de abalo sísmico. A energia liberada neste abalo sísmico forma ondas
gigantes (até 30 metros) e até tsunamis. Os maremotos são extremamente
perigosos para embarcações em função da alta agitação que ocorre nas águas dos
mares ou oceanos afetados. Também podem provocar destruição em cidades
litorâneas situadas próximas ao epicentro do abalo sísmico.
Também conhecido
como sismo, o terremoto é um
fenômeno geológico caracterizado por uma forte e rápida vibração da superfície
terrestre. Um terremoto pode ter como causa o choque entre placas tectônicas
subterrâneas, a erupção de vulcão ou deslocamento de gases no interior do
planeta Terra (situação mais rara). Num terremoto ocorrem aberturas de falhas
na superfície terrestre e deslizamentos de terras. Quando ocorrem no mar, podem
provocar tsunamis (ondas marítimas gigantes). Um terremoto libera uma
quantidade muito grande de energia, podendo provocar estragos e muita
destruição quando atingem regiões habitadas. De acordo com sua
intensidade (magnitude sísmica) podem ser classificados através da Escala
Richter (de 0 a 9). Quanto mais alto o grau, mais forte é o terremoto.
Terremotos que atingem grau 7 ou mais, com epicentro próximo à superfície
terrestre, podem provocar danos catastróficos. O Brasil não está
localizado em região favorável a ocorrências de terremotos, pois não há vulcões
em atividade em nosso território e não estamos sob placas tectônicas. Mesmo
assim, ocorrem terremotos de baixa intensidade (de 1 a 3 graus na Escala
Richter), provocados, principalmente, pela acomodação de terra no subsolo.
A área do conhecimento que identifica e analisa os terremotos é chamada de
sismologia
As tsunamis são ondas gigantes com grande
concentração de energia, que podem ocorrer nos oceanos. Elas são provocadas por
um grande deslocamento de água que ocorre após uma movimentação de placas
tectônicas abaixo dos oceanos. Estes terremotos marítimos, conhecidos como
maremotos, deslocam uma grande quantidade de energia formando uma ou mais ondas
(tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, podendo provocar
catástrofes. Atualmente, vários países possuem equipamentos capazes de
identificar a formação e propagação de tsunamis. Com dados destes tipos, os
governos podem adotar planos para deslocar populações de áreas de risco, que
possam ser atingidas por estas ondas gigantes.
Vulcão é uma abertura na
crosta terrestre, de formato montanhoso, por onde saem magma, cinzas, gases e
poeira. Esta estrutura geológica é formada, geralmente, a partir do encontro
entre placas tectônicas.
Quando
um vulcão entra em erupção (em atividade) pode provocar terremotos e lançar na
atmosfera grande quantidade de materiais magmáticos, gerando uma ameaça para as
populações que moram próximas.
Os
principais vulcões do mundo são: Etna (Sicilia), Monte Fuji (Japão), Kilauea
(Havai), Krakatoa (Indonésia), Monte Pinatubo (Filipinas), Vesúvio (Itália) e
El Chichon (México).
Marte é o
quarto planeta em distância em relação ao Sol e pode ser visualizado
sem ajuda de telescópio do planeta Terra. Tem uma atmosfera rarefeita e
assemelha-se à Terra em vários aspectos. Sua atmosfera é formada de elementos
tais como: gás carbônico, nitrogênio, argônio e oxigênio. A temperatura
média de Marte é de aproximadamente 59 graus celsius negativos. Nos últimos
anos tem sido o planeta mais estudado por agências espaciais do mundo todo,
pois existem planos de buscar algum tipo de vida em marte e também projetos futuros
e estudos para colonizar Marte. Grande parte destes projetos espaciais pertence
a NASA. No ano de 2000, surgiu a primeira evidência de que havia água em Marte.
Foram encontrados sinais de erosão no território
marciano, indicando a existência de canais de água no subsolo marciano. Também
foram encontradas amostras de gelo em Marte. Estes indícios aumentaram a
esperança de que, futuramente, a NASA poderia enviar naves espaciais tripuladas
para Marte, com o objetivo de colonizar o planeta vermelho. A água seria
essencial para este propósito. As sondas enviadas pela NASA já fotografaram e
examinaram milhares de substâncias em solo marciano. Após análises de diversos
cientistas do mundo todo, ainda não podemos afirmar com segurança sobre a
existência de vida em Marte. A existência de água em território marciano abre
uma grande possibilidade dessa teoria ser comprovada, já que a água é a
principal fonte para a existência de vida. Novos estudos e projetos poderão
futuramente esclarecer mais sobre este polêmico tema. Distância do Sol:
228.000.000 km. Duração do ano: 687 dias terrenos Duração do dia: 24h36min.
Diâmetro: 6.794 km. Massa: 0,107 vezes a massa da Terra Satélites conhecidos:
2.Velocidade orbital média: 24,13 km/s.
Júpiter é um planeta que faz parte do Sistema Solar. É o quinto planeta do
Sistema Solar mais próximo do Sol. Já com relação à massa e diâmetro, Júpiter é
o maior planeta do Sistema Solar. Júpiter possui um sistema de anéis, formado
de particulas sólidas, que o circunda na região equatorial.- Rotação (dia): 9h54m -
Translação (duração do ano): 12 anos - Diâmetro: 142.984 quilômetros - Massa
(kg): 1.900e+27 - Raio equatorial (km): 71,492 - Distância média ao Sol (km):
778,330,000 - Inclinação do eixo (graus): 3.13 - Temperatura: -120ºC -
Gravidade: 22,88 m/seg ^ 2 - Principais componentes da atmosfera:
Hidrogênio (aproximadamente 90%), Hélio, Metano e Amônia. - Quantidade de
satélites: 63 - Principais satélites: Io, Europa, Ganimedes, Calisto, Leda,
Elera, Amaltéia e Metis.
Saturno é o segundo maior planeta do sistema solar e sua órbita está localizada
entre as órbitas dos planetas Júpiter e Netuno.- É um planeta com uma densidade significativamente
baixa; - Ao redor do planeta existem anéis formados por restos de meteoros e
cristais de gelo; - Possui 60 satélites ou luas, sendo as mais conhecidas:
Titã, Encélado, Mimas, Tétis, Febe e Japeto; - Seu diâmetro equatorial é de
120.536 km; - A atmosfera de Saturno é composta, principalmente, pelos
seguintes elementos: Hidrogênio (aproximadamente 90%), Hélio, Metano, Vapor
de Água,
Amônia, Etano e Fósforo; - O interior de Saturno é composto por rochas, gelos e
uma camada de hidrogênio metálico;- Os ventos em Saturno podem atingir a
velocidade de quase 2.000 km/h; - Este planeta possui um formato esferóide com
achatamento nas regiões polares; - O movimento de rotação (ao redor de seu
eixo) dura cerca de 10,5 horas;- Saturno leva 30 anos terrestres para completar
o movimento ao redor do Sol.
Urano é o sétimo planeta do sistema solar em relação ao Sol e está localizado
entre os planetas Saturno e Netuno. Tem esse nome em homenagem ao deus da
mitologia grega Urano que personificava o Céu. Foi descoberto em 13 de março de
1781 pelo astrônomo inglês de origem alemã William Herschel. - Urano é possui uma cor azulada
em função da presença do gás metano em sua superfície. - A atmosfera do planeta
Urano é formada por Hidrogênio (83%), Hélio (15%), Metano (1,99%) e, em menor
pouca quantidade, Amônia, Etano e Acetileno. - Urano possui 27 satélites (luas)
naturais, sendo os maiores Titânia, Oberon, Umbriel, Ariel e Miranda. Possui
também um sistema de anéis. - O diâmetro equatorial deste planeta é de 51.724
km. - A massa de Urano é de 8.686×1025 kg. - A distância de
Urano do Sol é de 2.870.000.000 de km.- Possui uma inclinação axial de
aproximadamente 90°.- O núcleo deste planeta é constituído de gelo e rochas.- O
período orbital deste planeta dura 84 anos.- A superfície de Urano é
extremamente fria, sendo que a temperatura média é de -200°C.- A campo
magnético de Urano é inclinado em 60° (em relação com o eixo rotacional).
Netuno é um planeta que faz parte do Sistema Solar. É o oitavo planeta do
sistema solar e o mais afastado do Sol. Tem esse nome em homenagem ao deus
romano dos mares e oceanos. Foi descoberto em 26/09/1846 pelos astrônomos John
Couch Adams e Urbain Le Verrier. - Netuno é o terceiro maior
planeta em massa do Sistema Solar (1,024×1026 kg). - A área
superficial deste planeta é de 7,65×109 km². - Seu diâmetro é
de 49572 km. Com esta medida é o quarto maior planeta do Sistema Solar em
diâmetro. - Netuno possui 13 satélites (luas), sendo que as maiores são: Tritão
(2700 km de diâmetro), Proteu (418 km de diâmetro) e Nereida (340 km de
diâmetro). - A atmosfera de Netuno é formada, principalmente, por hidrogênio,
hélio, água, amônia e metano. Porém, o interior deste planeta é formado basicamente
rochas e gelo. - Possui uma aparência azulada em função da presença de gás
metano na atmosfera. - Entre todos os planetas do Sistema Solar, Netuno é o
planeta com a presença de ventos mais fortes. Estes, podem chegar a até 2.000
km/h. - Devido a sua grande distância do Sol, Netuno é um dos planetas mais
frios do Sistema Solar. A temperatura média na superfície de Netuno é por volta
de -210°C. Porém, o centro deste planeta possui temperaturas semelhantes a da
superfície solar, podendo chegar a 7000°C. - Netuno possui um fragmentado
e pequeno sistema de anéis. São cinco anéis principais.- O período de rotação
de Netuno é de 16h e 6,5min.- A gravidade na superfície de Netuno é de 11,0
m/s². - A velocidade orbital média de Netuno é de 5,4778 km/s.
Plutão é um planeta anão que faz parte do Sistema Solar. Está localizado no
Cinturão de Kuiper . Tem esse nome em homenagem ao deus da mitologia romano
Plutão que personificava o submundo. Foi descoberto em fevereiro de 1930
pelo jovem astrônomo norte-americano Clyde Tombaugh. Plutão foi considerado um
planeta principal até 2006. Porém, em 24 de agosto deste ano, a União
Astronômica Internacional passou a classificar Plutão como um planeta anão.
Isto ocorreu após a descoberta de outros corpos celestes, de tamanho comparável
ao de Plutão, no Cinturão de Kuiper. - Plutão possui um diâmetro equatorial de
2306±20 km. - A área de superfície de Plutão é de 1,795×107 km².-
A massa de Plutão é de (1.305±0.007)×1022 kg. - Em função da
distância do Sol, Plutão possui temperaturas baixíssimas. A média é de -230°C
(na superfície). - Plutão possui cor na tonalidade entre o marrom claro e o
amarelo.- Possui três satélites naturais (luas): Caronte, Hidra e Nix.- A
atmosfera de Plutão é composta por Nitrogênio (90%) e metano (10%).
A palavra “planeta” era usada para
descrever os pontinhos de luz que passeavam entre estrelas imóveis pelo céu na
Grécia Antiga. Desde então, a definição do termo mudou bastante. Até o século
17, por exemplo, Lua e Sol eram classificados como planetas. Em 1930, a
descoberta de Plutão levantou muita poeira cósmica. Ele entrou para o time de
astros do Sistema Solar, mas nunca deixou de causar controvérsias. Com os
avanços tecnológicos que apareceram a partir dos anos 1990, o campo de
observação do espaço se expandiu e ficou mais fácil encontrar corpos celestes
que ninguém sabia que existiam. Foi o caso dos astros gelados do Cinturão de
Kuiper, uma região do Sistema Solar além dos planetas que se estende desde a
órbita de Netuno e que reúne objetos chamados de KBO (Kuiper Belt Object). Em
2005, os cientistas descobriram Éris, um KBO aparentemente maior que Plutão.
Pã. Um ano depois, a União Internacional de Astronomia (IAU) definiu uma nova
categoria para estes astros diminutos: “planetas anões”. De acordo com a IAU, um planeta anão é um corpo celeste que
órbita o sol, tem massa suficiente para ter uma forma arredondada, não é uma
lua e, principalmente, é incapaz de limpar a vizinhança das suas órbitas – ou seja, é pequeno demais, em termos
de massa, para alterar o ambiente que o cerca da forma que um planeta faria. De
acordo com a classificação, o velho e amado Plutão, o recém descoberto Éris e
outros três pequenos astros passaram a ser considerados planetas anões. Mas os
cientistas acreditam que haja mais de 100 por aí, aguardando a descoberta.
Enquanto a contagem não aumenta, conheça mais sobre os 5
planetas anões do Sistema Solar:
.
1. Ceres Foi em 1801 que o astrônomo siciliano Giuseppe Piazzi identificou no céu este pequeno astro, o primeiro objeto descoberto do Cinturão de Asteroides – região do Sistema Solar que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter. Antes de ganhar o título de planeta anão em 2006, Ceres já tinha sido considerado um asteroide. Observações do Telescópio Hubble mostraram que ele é parecido com alguns planetas do time “oficial”, como Marte e Terra. Uma das semelhanças é o interior diferenciado, com material mais denso no núcleo e minerais leves perto da superfície. Além disso, há indícios de que o planeta anão pode conter grandes quantidades de água pura abaixo de sua superfície, o que torna seu nome ainda mais apropriado: na mitologia romana, Ceres é a deusa da colheita.
1. Ceres Foi em 1801 que o astrônomo siciliano Giuseppe Piazzi identificou no céu este pequeno astro, o primeiro objeto descoberto do Cinturão de Asteroides – região do Sistema Solar que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter. Antes de ganhar o título de planeta anão em 2006, Ceres já tinha sido considerado um asteroide. Observações do Telescópio Hubble mostraram que ele é parecido com alguns planetas do time “oficial”, como Marte e Terra. Uma das semelhanças é o interior diferenciado, com material mais denso no núcleo e minerais leves perto da superfície. Além disso, há indícios de que o planeta anão pode conter grandes quantidades de água pura abaixo de sua superfície, o que torna seu nome ainda mais apropriado: na mitologia romana, Ceres é a deusa da colheita.
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2. Plutão O rebaixamento do Timão, em 2007, não
foi nada perto da queda do amado Plutão. A reclassificação do ex-planeta,
descoberto em 1930, gerou comoção mundo afora e não faltaram tentativas para “salvar” o astro da vergonha. Mas, neste caso,
tamanho foi sim documento: Plutão tem apenas cerca de dois terços do diâmetro
da Lua Terrestre e sua massa corresponde a apenas um sexto da massa do
satélite. Suas dimensões são tão diminutas que Charon, sua maior lua,
descoberta em 1978, tem quase a metade do seu tamanho. O planeta nanico tem
outros quatro satélites: Nix e Hydra foram descobertos em 2005 e, em 2012, duas
novas luas foram identificadas. Para acalmar os ânimos e homenagear o antigo 9º
planeta do Sistema Solar, a União Internacional de Astronomia determinou que os
planetas anões que orbitam o Sol para além de Netuno serão designados também
como “plutoides”. O distante planeta, cujo nome remete ao deus romano dos
mortos (equivalente a Hades, na mitologia grega), deve receber visitas
terráqueas em breve. A New Horizons, da NASA, será a primeira nave espacial a
visitar Plutão e do Cinturão de Kuiper – a viagem de nove anos e meio começou
em janeiro de 2006 e a chegada ao planeta gelado está prevista para 2015.
.
3. Haumea Não é só o formato esquisito que
diferencia este anão dos demais. Os giros ligeiros do planeta, que tem tamanho
quase equivalente ao de Plutão, explicam sua forma única: o Haumea é um dos
objetos do nosso sistema solar com rotação mais rápida, completando uma volta
sobre seu eixo a cada quatro horas. A translação é bem mais devagar: o astro,
descoberto em 2003, leva 285 anos para completar uma órbita ao redor do Sol.
Diferentemente da maioria dos outros planetas, seu nome não deriva da mitologia
grega: Haumea é o nome da deusa havaiana do nascimento e da fertilidade.
.
4. Makemake Observado pela primeira vez em março
de 2005, o planeta anão foi inicialmente batizado com o codinome não-oficial de
“Coelho da Páscoa”. Foi divertido enquanto durou. Reconhecido como um planeta
anão pela União Internacional de Astronomia em 2008, o planeta foi batizado
Makemake, nome da deusa da fertilidade da mitologia Rapanui – habitantes
nativos polinésios da Ilha de Páscoa no Oceano Pacífico, pertencente ao Chile.
A alusão à abundância é apropriada: astrônomos encontraram sinais de nitrogênio,
etano e metano congelado na superfície do planeta que leva 310 anos para
completar uma órbita ao redor do Sol.
.
5. Éris Brevemente considerado o décimo
planeta do Sistema Solar, este anão foi avistado pela primeira vez em 2003 e
sua descoberta confirmada em 2005. Grande responsável por desencadear o debate
que fez de Plutão um ex-planeta, o astro recebeu um nome apropriado: foi
batizado como Éris, deusa grega da discórdia. Inicialmente cientistas pensaram
que o semeador de desavenças possuía diâmetro maior do que de Plutão, mas,
segundo dados da NASA, observações mais recentes indicam que Éris pode ser um
pouco menor que o companheiro anão. Acredita-se que a temperatura na superfície
do planeta gelado, que leva 557 anos para completar sua órbita ao redor do Sol,
varia entre -217ºC e -243ºC.
Buraco Negro é uma área situada no espaço em que o campo
gravitacional é extremamente forte. Em função desta característica a luz não
consegue refletir ou escapar do seu interior, por isso a região fica toda negra
(sem luz). Este termo foi criado, em 1968, pelo físico teórico norte-americano
John Archibald Wheeler. Os buracos negros podem ser de vários tamanhos, porém
eles apresentam algumas características em comum: massa, carga elétrica e
momentum angular. Em 1975, o físico inglês Stephen Hawking fez uma importante
descoberta sobre os buracos negros. De acordo com Hawking, os buracos negros
podem evaporar, perdendo nesse processo uma pequena quantidade de massa. Os
asteroides são corpos celestes metálicos e rochosos. Possuem formato irregular
e são muito menores do que os planetas, porém maiores do que os meteoros. De
acordo com a União Astronômica Internacional, asteroides são pequenos
corpos do Sistema Solar. A exceção é Ceres (menor planeta anão do Sistema Solar),
que era considerado, até agosto de 2006, como sendo o maior asteroide do
Sistema Solar descoberto pelo homem. Ao serem observados da Terra, são vistos
como pequenos pontos de luz, semelhantes às estrelas. A maior parte dos
asteroides do Sistema Solar tem órbitas semi-estável entre os planetas Júpiter
e Marte. Nesta região do espaço formam o chamado "Cinturão de
Asteroides". Porém, alguns asteroides saem desta região e são desviados
para órbitas que cruzam as dos planetas principais, entre ele a Terra. Até o
presente momento, os astrofísicos conhecem mais de três mil asteroides. Vários
asteroides cruzam a órbita do planeta Terra, porém os riscos de atingirem nosso
planeta são pequenos. No passado, vários asteroides atingiram nosso planeta.
As estrelas são corpos que apresentam luminosidade por realizarem várias reações
termonucleares em seu interior, havendo liberação de energia. As estrelas são enormes corpos
celestes - entidades gasosas com uma variedade de massas, tamanhos e
temperaturas. Estima-se que existam 100 bilhões de estrelas no Universo! Há
milhares de anos, o homem tem identificado e colocado nomes em constelações
estelares. O Sol é o astro mais próximo da Terra, o único visível durante o dia
e parece um grande e redondo disco no céu. As outras estrelas estão tão longe
de nós que só cintilam no céu à noite. Esse brilho é causado pela distância que
estão de nós e pelo efeito da atmosfera no nosso planeta.
Constelações são agrupamentos de
estrelas aparentes, ou seja, imaginados desde tempos remotos por navegadores,
poetas, astrônomos e
outros. A princípio, esses observadores atribuíam formas a conjuntos de
estrelas, imaginando “desenhos” de pessoas, objetos, animais e etc. Há aproximadamente
30.000 anos, o céu e seus astros são observados pelos homens, conforme as mais
antigas inscrições e construções em pedra que se referem ao assunto.
Civilizações antigas como os Maias e Astecas, e povos daBabilônia,
China, Índia, Astecas, Maias representaram as constelações nas primeiras cartas
celestes, em um modelo bem rústico. Ao que parece, uma das primeiras utilidades
da observação das estrelas, e da classificação das mesmas em constelações, foi
a de ajudar a identificar as estações do ano. Algumas constelações nomeadas na
Grécia Antiga, como Andrômeda, Unicórnio e Pégasus foram
“extintas”. Porém, algumas foram criadas recentemente, como o Cruzeiro do Sul.
A divisão das estrelas do céu em constelações é das partes da astronomia mais
antigas. Todas as estrelas pertencem a alguma constelação. Em noites de tempo
bom, se pode ver até 1.500 estrelas, mas para pessoas leigas no assunto,
identificar estrelas ou constelações pode ser muito difícil. Órion (o caçador)
é a constelação à qual pertencem as Três Marias, cujos nomes Mintaka, Alnilan e
Alnitaka, são três estrelas próximas, alinhadas e que tem o mesmo brilho. Por
isso é a constelação de mais fácil localização,
pois as Três Marias ficam no centro da constelação, que tem o formato de um
quadrilátero. A União Astronômica Internacional (UAI), convencionou, em 1929,
as constelações em 88, sendo 12 delas as constelações zodiacais. Na
antiguidade, as constelações tinham grande importância (sobretudo para a
agricultura). Atualmente elas são utilizadas apenas pelos Astrônomos, para
indicar direções no Universo e facilitar o
reconhecimento do céu. As 12 constelações zodiacais são localizadas através de
uma linha imaginária, a Eclítica, por onde a Lua, o Sol e os planetas fazem uma
“viagem” de um ano, dando origem à astrologia, ou seja, aos signos. As
constelações zodiacais são: Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra,
Scorpius, Sagittarius, Capricornus, Aquarius e Pisces.
Os cometas
Os cometas são pequenas “bolas de neve sujas” formadas por uma mistura de gelo, gases congelados e poeira. Todos estes itens são restos de formações do Sistema Solar. Os cometas viajam três vezes mais rápido do que os asteróides e só são visíveis quando estão próximos do Sol. O cometa Haley tem 16 km de comprimento e passa em frente ao Sol a cada 76 anos. Já o cometa Halebopp, de 40 km de comprimento, só passa a cada 4.026 anos. Acredita-se que a metade dos asteróides localizados atualmente perto da Terra sejam cometas mortos.
Meteoros
Duas vezes por semana, aproximadamente, um meteoro do tamanho de uma almofada se precipita sobre a Terra e explode com a força de uma bomba atômica. Felizmente, nossa atmosfera faz com que os meteoros se vaporizem a 8 km do solo. Se um pedaço de meteoro sobreviver e conseguir chegar à superfície, então será chamado de meteorito. Milhões de meteoritos atacam a Terra todos os dias – a maioria deles é do tamanho de um grão de areia. No entanto, de vez em quando, algum objeto maior entra em contato com esse escudo de proteção natural da Terra – às vezes com efeitos catastróficos. Os cientistas acreditam que uma dessas bolas de fogo ocasionou a extinção dos dinossauros ao colidir com a Terra em Chicxulub, na província de Yucatan, no México, há 65 milhões de anos. Esse meteoro poderia ter tido 8 km de diâmetro.
Os asteróides
A maioria dos asteróides se comporta de forma ordenada, ficando em órbita ao redor do Sol num cinturão de asteróides localizado entre Marte e Júpiter. Alguns escapam de sua órbita e acabam sendo uma ameaça para nós. Acredita-se que os asteróides sejam restos do processo de formação do Sistema Solar há 4,6 bilhões de anos. Os asteróides são formados por rocha e metal e seus tamanhos podem variar: desde pedrinhas até 934 km de largura. |
Fatos surpreendentes
|
1. Os
astronautas crescem quando estão no espaço.
2.
Urano foi, originalmente, chamado de George em homenagem ao Rei George III da
Grã-Bretanha.
3.
Netuno foi o primeiro planeta do nosso sistema solar a ser descoberto pelos
matemáticos.
4.
Urano é o único planeta que rota pelos lados, e Vênus, o único que gira ao
contrário.
5. A
primeira criatura enviada ao espaço foi Laika, uma pequena cadela russa.
6. A
órbita da Lua ao redor da Terra caberia perfeitamente dentro do Sol.
7.
Embora os astronautas do Apollo usassem uma caneta especial de gravidade
zero, no final da década de 1960, um mito urbano dizia que a NASA gastou
milhões de dólares tentando desenvolver uma caneta que funcionasse no espaço,
enquanto os russos usavam um lápis.
|
A
viagem do homem à Lua, o maior espetáculo
Há
vinte anos, um bilhão de pessoas viram aquilo que ainda hoje é o feito mais
audacioso da corrida espacial - a descida na Lua.
por
Norton Godoy e Martha San Juan França
No dia 20 de julho de 1969 , um
domingo, dois homens pisaram pela primeira vez na Lua. Um deles, o comandante
Neil Armstrong, de 38 anos, um tímido ex-piloto de testes de aviões americanos,
escorregou na escada da pequena nave com a qual pousou na superfície lunar e
por pouco não imprimiu ali a mão antes do pé. O outro, Edwin Aldrin, “Buzz”,
igualmente com 38 anos, veterano piloto de jatos da Força Aérea dos Estados
Unidos, sentiu uma vontade humaníssima de fazer xixi. E fez, dentro do traje de
astronauta, reforçado com 21 camadas de tecido, numa bolsa de coleta para tais
contingências. A 96 mil metros de altura, o ex-piloto de testes Michael
Collins, de 38 anos, como os outros, encarregado de pilotar o módulo de comando
da Columbia, só conseguiria sentir-se verdadeiramente aliviado no dia seguinte,
quando seus dois companheiros se uniram a ele para a viagem de volta a Terra. Passados
vinte anos do evento literalmente mais espetacular da história humana
documentada, que esgotou os estoques da melhor retórica da espécie, a conquista
do Cosmo parece menos próxima, em parte porque o programa espacial americano
perdeu a direção, enquanto o soviético segue uma rota lenta, gradual, segura -
e sem muito charme. Além disso, a ida a Lua ocorreu num período efervescente,
marcado por mudanças de toda a sorte, em que a confiança nas possibilidades de
resultados imediatos da ação humana era seguramente maior, assim como o
encantamento com a tecnologia. A Lua, em suma, chegou antes da crise do
petróleo, antes dos microcomputadores e antes que as preocupações com a saúde
do planeta virassem moda. Quando Collins, Aldrin e Armstrong partiram a bordo
da nave Apolo 11 na luminosa manhã de 16 de julho, 1 milhão de pessoas munidas
de câmeras e binóculos se apinhavam nas vizinhanças de Cabo Canaveral, depois
chamado Cabo Kennedy, na Flórida, onde até hoje ocorre a grande maioria dos
lançamentos espaciais americanos. Nada menos de 850 jornalistas de 55 países,
falando 33 línguas diferentes, registraram o acontecimento. Calcula-se que
cerca de 1 bilhão de pessoas, algo como um em cada quatro seres humanos, viram
pela TV quando, às 23h56min20s (horário de Brasília) do dia 20, o comandante
Armstrong, já recuperado do escorregão, cuidadosamente ergueu o pé esquerdo e
marcou o solo do Mar da Tranqüilidade - a planície escolhida para a
alunissagem. “Este é um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a
humanidade”, disse o emocionado Armstrong, numa frase que inevitavelmente ecoou
pelo mundo. Quem estava de olho na tela naquele momento não deve ter esquecido
a sua figura fantasmagórica movendo-se desajeitadamente devido à ínfima
gravidade (um sexto da que existe na Terra) a 384 mil quilômetros de distância.
O astronauta contou à base de controle e a todos que o ouviam que o chão da Lua
era fino e poeirento. “Adere à sola e aos lados das minhas botas, formando uma
camada fina como poeira de carvão”, descreveu. Vinte minutos depois, Aldrin
uniu-se a ele. Com as duas mãos agarradas à escada, experimentou o solo da Lua
e sua gravidade com dois pulos de pés juntos. "Lindo, lindo",
exclamou, surpreendido com a facilidade de movimentação. Os dois astronautas
passaram 2 horas e 10 minutos no Mar da Tranqüilidade. Numa das pernas do
módulo, chamado Eagle (águia, em inglês), havia uma placa comemorativa. Neil
Armstrong leu então em voz alta:"Aqui, homens do planeta Terra pisaram na
Lua pela primeira vez. Nós viemos em paz, em nome de toda a humanidade". O
texto levava a assinatura dos três tripulantes e a do então presidente
americano Richard Nixon. A dupla ainda fixou a bandeira dos Estados Unidos e
ouviu pelo rádio as congratulações de Nixon, que falava da Casa Branca. A
liturgia prosseguiu com Armstrong afirmando que eles representavam não apenas
os Estados Unidos mas os homens de todas as nações, que têm interesse,
curiosidade e visão do futuro". Em seguida, ele e Aldrin começaram o
trabalho de colher os 27 quilos de pedras e pó da Lua que nos anos seguintes fariam
a alegria de muitos cientistas. Depois, instalaram um sismógrafo, um refletor
de raios laser, uma antena de comunicação, um painel para o estudo dos ventos
solares e uma câmera de TV. Terminadas as tarefas, os astronautas voltaram à
Eagle e tentaram em vão dormir, apertados e sem conforto, atulhados nos 4,5
metros quadrados do interior do módulo lunar. Começaram enfim os preparativos
para o regresso. A metade inferior da Eagle ficou na Lua. A parte de cima do
pequeno módulo elevou-se da superfície até encontrar o seu parceiro em órbita.
Os dois veículos alinharam-se para o acoplamento. Enquanto Aldrin e Armstrong
se reuniam a Collins na Columbia, o resto da Eagle foi deixado rodando em volta
da Lua, cada vez com menos impulso, até se espatifar de encontro ao solo. A 24
de julho, oito dias, três horas e 18 minutos depois de lançada de Cabo
Canaveral, a Apolo mergulhou nas lonjuras do Pacífico sul, na altura da
Polinésia. Uma das mais antigas fantasias do homem - ir à Lua e voltar são e
salvo - finalmente tinha se tornado realidade. Aquele "pequeno passo"
havia começado a rigor muitos anos antes, em 1945, quando a Segunda Guerra
Mundial terminava com a derrocada da Alemanha nazista e dos seus parceiros
japoneses. Os vencedores, os Estados Unidos e a União Soviética, lançaram-se à
disputa de um dos mais valiosos espólios da guerra - os cientistas alemães
envolvidos na fabricação das bombas V-2, as precursoras dos foguetes. Embora os
americanos tivessem capturado o maior número e os melhores entre eles, como o
notório Wernher von Braun, e os pusessem a trabalhar no desenvolvimento de
mísseis teleguiados, foram os soviéticos que saíram na frente na corrida
espacial. A 4 de outubro de 1957 surpreenderam o mundo e humilharam os Estados
Unidos ao lançar o Sputnik, primeiro satélite artificial da Terra. A 12 de
abril de 1961, o cosmonauta, como dizem os russos, Iúri Gagárin (1934-1968)
completou o primeiro vôo orbital tripulado. Único ser humano até então a ver o
planeta do espaço, Gagárin informou: “A Terra é azul”. Menos poeticamente, o
líder soviético Nikita Kruschev (1894-1971) lançou o desafio: “Que os países
capitalistas tentem alcançar-nos”. Os americanos aceitaram. No mesmo ano de
1961, o presidente John Kennedy (1917-1963) pediu a seus assessores um plano
ambicioso o suficiente para segundo se dizia na época, “ganhar as manchetes dos
jornais e por meio delas conquistar o coração de todos os povos do mundo”:
levar um homem à Lua e trazê-lo de volta. Os americanos mergulharam no projeto
com a mesma gana que tiveram vinte anos antes ao entrar na guerra em seguida ao
ataque japonês à base de Pearl Harbor. As melhores cabeças foram recrutadas
pela agência espacial NASA para elaborar três missões - Mercury, Gemini e Apolo
- com tipos diferentes de naves e foguetes, que sucessivamente levariam
astronautas cada vez mais longe até alcançar a Lua. Enquanto isso, os
soviéticos desenvolviam as Vostok, Voskhod e Soyuz; estas últimas aperfeiçoadas
até se tornarem hoje os veículos transportadores de cosmonautas para a estação
espacial Mir, há três anos no espaço. Foi também em 1961 que os americanos
começaram a selecionar os astronautas para o programa espacial. A escolha,
descrita no romance The right stuff, de Tom Wolfe (não editado no Brasil),
depois transformado no filme Os eleitos, de 1983, era feita entre os pilotos de
testes da Marinha, Força Aérea e Fuzileiros Navais. Homens como Armstrong,
Aldrin e Collins tinham de ser bons aviadores, ter nível universitário e boa
estrutura psicológica para enfrentar situações difíceis e imprevistas.
Comentou-se na época que os três escolhidos para a viagem histórica à Lua eram
os mais sérios e menos comunicativos astronautas do programa espacial -
características da personalidade que não mudaram até hoje. Armstrong e Aldrin
foram pilotos na guerra da Coréia e já haviam participado do projeto Gemini.
Collins, outro veterano da Gemini,
deveria ter voado na Apolo 8 que realizou as primeiras órbitas tripuladas em
volta da Lua, em dezembro de 1968; mas uma cirurgia de última hora fez com que
fosse substituído e acabasse entrando para a tripulação da Apolo 11. Em 1967,
teoricamente, soviéticos e americanos já possuíam os fantásticos foguetes e
naves que poderiam fazer a viagem à Lua de ida e volta. Mas durante um ensaio
de lançamento da Apolo 1, a 27 de janeiro daquele ano, uma explosão matou os
tripulantes Virgil Grissom, Edward White e Roger Chaffee. Três meses depois,
nova tragédia ocorreu do lado soviético. A destruição do pára-quedas de freagem
da Soyuz 1 matou o cosmonauta Vladimir Komarov. As naves foram redesenhadas
para atender a maior preocupação com a segurança. Nos Estados Unidos, os
veículos seguintes da série Apolo, até o de número 6, não foram tripulados.
Mas, no início de 1969, quase ao mesmo tempo, soviéticos e americanos estavam
prontos para reiniciar a corrida espacial. Antes que se pudesse enviar homens à
Lua, já havia sido preciso despachar várias naves não-tripuladas para descobrir
se a alunissagem seria mesmo praticável. Era necessário, por exemplo, avaliar o
comportamento dos mecanismos de freagem e pouso nas condições de baixa
gravidade e nenhuma atmosfera do satélite. Sabia-se que as manchas escuras da
superfície lunar, que receberam o nome de mares, eram na realidade planícies
cheias de crateras, mas não se tinha certeza de que poderiam suportar o peso de
uma nave. Essa possibilidade foi confirmada com as primeiras fotos enviadas
pelas sondas Ranger a partir de 1964. Por sua vez, a nave soviética Luna 9
conseguiu realizar o primeiro pouso suave na Lua, antecipando-se em alguns meses
às americanas Surveyor. Nos anos seguintes, naves dos dois países mostraram
imagens de TV da Lua, provando que além de pó havia matéria firme na
superfície. Estava enfim preparado o caminho para a Apolo 11, uma pequena nave
de 45 toneladas, composta de um módulo de comando, serviço e lunar. Ela foi
lançada no bico do maior foguete já construído, o Saturno 5, de três estágios e
110 metros de altura, mais alto do que um edifício de 35 andares. No momento da
partida, o Saturno pesava mais de 3 mil toneladas, algo como vinte jumbos
juntos, a maior parte constituída de combustível destinado a acelerar a carga à
velocidade de 40 mil quilômetros por hora. O primeiro estágio do foguete
queimava oxigênio líquido misturado com querosene, produzindo uma fogueira colossal
que emocionou a multidão aglomerada para acompanhar a partida da nave (pela TV,
os Estados Unidos viram tudo em cores; os outros países, ainda em
preto-e-branco). Foi um espetáculo impressionante, para dizer o mínimo. Quando
o foguete começou a subir, suas 3.500 toneladas de empuxo provocaram um ruído
tão insuportável que chegou a matar os pássaros que voavam nas proximidades. O
megaprojeto havia custado 22 bilhões de dólares, quase dez vezes mais do que o
lançamento do ônibus espacial Discovery em outubro do ano passado - isso sem
contar a inflação acumulada no período. O módulo de comando, ou Columbia, um
compartimento pequeno, de uns 6 metros quadrados, era o centro de controle da
nave. Os três tripulantes dispunham de poltronas individuais, uma ao lado da
outra, razão pela qual precisavam tomar cuidado para não atrapalhar uns aos
outros. A sua frente e nas laterais ficavam os painéis de instrumentos. Por
baixo das poltronas estavam as “camas” onde os astronautas dormiam protegidos
para não flutuar na nave sem gravidade. Havia também uma série de armários com
comida desidratada, roupas e equipamentos auxiliares. À direita dos armários
ficava o “banheiro”, ou, mais precisamente, o canto onde os astronautas se
aliviavam usando pequenas bolsas de plástico. As paredes da nave eram providas
de quadrados de velcro, um produto que ficaria muito conhecido como fecho de
bolsas e tênis, que servia para que os equipamentos manuais não flutuassem.
Atrás do Columbia, vinha o módulo de serviço com o sistema de propulsão e
retrofoguetes e finalmente o módulo lunar Eagle. O alvo da Apolo 11, a rigor,
não seria a Lua, mas um ponto no espaço onde ela estaria quatro dias após o
lançamento, prevendo-se o seu movimento em torno da Terra. De acordo com a
operação, denominada TLI -Injeção Translunar -, quem pilotava efetivamente a
nave eram as leis da Física enunciadas no século XVII pelo físico inglês Isaac
Newton. Como ele descobriu, Terra, Sol e Lua atraem os corpos como se fossem
ímãs. Por isso, os foguetes da Apolo foram acionados durante 3 segundos. Nesta
mínima fração de tempo, os astronautas, tendo a nave sob controle, voltaram-na
para a direção calculada, de modo a fazê-la escapar do campo gravitacional da
Terra e ser atraído pela gravidade lunar. Durante o trajeto, os astronautas
usaram uma técnica para impedir que metade da nave - a que estava voltada para
o Sol - literalmente torrasse e a outra se congelasse. Com uma leve ignição dos
foguetes auxiliares, eles faziam-na girar lentamente em seu próprio eixo, como um
frango assado no espeto. Com o auxílio do computador de bordo, a Apolo
executava um movimento de rotação de 3 décimos de grau por segundo, o que
significava uma volta completa a cada 20 minutos, para que o calor e o frio se
distribuíssem de maneira uniforme por toda a sua superfície. Somente após o
regresso à Terra os técnicos da NASA descobriram que Armstrong e Aldrin por
pouco não espatifaram a Eagle de encontro à Lua. De fato, depois de soltarem o
módulo da nave-mãe, os astronautas foram descendo gradualmente até onde
acreditavam estar o local de pouso - o Mar da Tranqüilidade, escolhido por ser
plano e próximo ao equador, o que facilitaria a volta. Mas, quando Armstrong
esquadrinhou pela escotilha o terreno já bem próximo, não sabia onde estava.
Utilizando o controle manual, dirigiu a Eagle para onde imaginava ficar a
cratera que seria seu ponto de referência, enquanto Aldrin controlava o
combustível. Faltavam não mais de 30 segundos para que este acabasse quando
Armstrong pousou - 1 quilômetro além do ponto marcado. Enquanto Armstrong,
Aldrin e Collins, já de volta, eram recolhidos do mar pelo porta-aviões Hornet,
uma nave soviética, a Luna 15, se perdia em algum ponto entre o planeta e o
satélite. Lançada dois dias antes da Apolo, sem tripulantes, tinha como
objetivo recolher amostras do solo lunar e voltar à Terra. Até hoje não se sabe
o que aconteceu com a Luna - não faltando quem suponha que ela tenha sido
desviada de sua trajetória por sinais de rádio americanos. O mundo, de qualquer
maneira, estava mais preocupado com os três participantes da primeira grande
odisséia extraterrestre. Malcheirosos, depois de oito dias sem tomar banho,
durante os quais foram obrigados a usar uma precária privada, tiveram de vestir
um traje à prova de contaminação antes de deixar a cápsula espacial. Para se
ter certeza de que não tinham trazido nenhum microorganismo lunar eventualmente
daninho aos terráqueos, ficaram de quarentena em companhia de algumas cobaias.
Se algo acontecesse a elas, seria a prova de que estavam contaminados. Como se
sabe, nada aconteceu. Depois de desfilarem em carro aberto com as famílias nas
principais cidades americanas, sob a infalível chuva de papel picado, os
astronautas fizeram-uma série de viagens promocionais pelo mundo - Armstrong e
Collins estiveram, por exemplo, em outubro de 1969 no Brasil. No mês seguinte,
outros três americanos - Charles Conrad, Alan Bean e Richard Gordon - tornaram
à Lua a bordo da Apolo 12. Como da primeira vez, a expedição foi, viu e voltou
sem problemas. Os Estados Unidos continuaram com o programa lunar até 1972. Ao
todo enviaram dezoito homens em seis Apolos. Desses, doze puseram os pés no
satélite. Depois começou a era dos ônibus espaciais, capazes de orbitar a Terra
e voltar inúmeras vezes. A União Soviética, de seu lado, optou por não mandar
cosmonautas à Lua. Mas suas naves ali estiveram até 1976, enquanto se
desenvolvia o projeto das estações espaciais Salyut e, depois, Mir. Passados
vinte anos, nunca mais houve um acontecimento na história da conquista espacial
de impacto comparável àquele - à exceção da tragédia da Challenger em janeiro
de 1986. A ida à Lua, vista na perspectiva do tempo, representa acima de tudo o
triunfo da vontade humana. Bem pensadas as coisas, é até possível que, pelos
padrões atuais de segurança nos vôos ao espaço, a aventura da Apolo 11 não
teria sido autorizada. E, por maior que tenha sido, por exemplo, o aporte
tecnológico para as viagens espaciais trazido pela estratégia de encarapitar
uma pequena nave num potentíssimo foguete de múltiplos estágios, ou por mais
importantes que tenham sido para a ciência as pedras lunares coletadas pelos
astronautas, é certo que nada supera até hoje a força simbólica daquele
primeiro passo a 20 de julho de 1969.
O ser humano sempre buscou
compreender o funcionamento do Universo. Desde a Antiguidade, os povos
observavam as estrelas, cometas e planetas para tentar desvendar os mistérios
do espaço. Em diversas civilizações, por exemplo, muitas estrelas e planetas
foram transformados em deuses. Muitas lendas contam a origem destes astros e
delegam poderes especiais a eles. Mas foi somente durante o Renascimento
Científico ( séculos XV e XVI ) que o homem passou a ter uma visão mais
detalhada e significativa do Universo.
Abaixo um breve histórico da
evolução dos conhecimentos sobre astronomia.
750 a.C. - Os egípcios
começam a utilizar o movimento do sol para contar o tempo. Surgem os primeiros
relógios de Sol.
600 a.C. - O pesquisador
grego Tales de Mileto calcula e consegue prever a chegada de um eclipse.
350 a.C. - O matemático
grego Eudoxo de Cnidos elabora o primeiro mapa astronômico.
240 a.C. - O grego
Eratóstenes faz o primeiro cálculo da
circunferência do planeta Terra e chega a conclusão que está distância é de
39.690 km.
140 - Claudius Ptolomeu, pesquisador grego, elabora
o primeiro modelo do universo: a Terra ficaria no centro e os planetas e
estrelas girariam em torno dela.
1054 - Na China,
observadores de estrelas relatam, pela primeira vez, a morte de uma estrela na
constelação de Touro.
1304 - O pintor
renascentista italiano Giotto faz uma pintura retratando um cometa.
1472 - O astrônomo
alemão Johann Müller elabora, com
detalhes, estudos sobre a órbita de um cometa.
1543 - Nicolau Copérnico,
astrônomo polonês, desenvolve estudos provando a teoria do heliocentrismo. De
acordo com ela, todos os planetas do sistema solar giram ao redor do Sol. Esta
tese é apresentada no livro Sobre a Revolução dos Corpos Celestes. Embora não
aceita pela Igreja Católica, a teoria passar ser um referencial nas pesquisas
astronômicas, pois derruba a visão de Ptolomeu sobre o Universo.
1610 - O italiano Galileu
Galilei desenvolve um instrumento parecido com um telescópio para observar os
astros.
1845 - O irlandês William
Parsons elabora o maior telescópio de sua época e descobre as primeiras
galáxias espirais.
1851 - O físico francês
Jean-Bernard-Leon Foucault comprova o movimento de rotação do planeta Terra.
1862 - O físico sueco Anders
Jonas Angströn descobre que o Sol contém hidrogênio em sua composição.
1929 - O astrônomo
norte-americano Edwin Powell Hubble descobre que as galáxias afastam-se uma das
outras. É a semente para a Teoria do Big Bang, a explosão inicial que deu
origem ao Universo.
1963 - O norte-americano
Maarten Schmidt faz descobertas sobre os quasares, os astros mais distantes e
mais poderosos que existem no universo.
1964 - Os astrônomos Arno
Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson detectam a luz originária da explosão do
Big Bang há 13 bilhões de anos.
1967 - O astrônomo inglês
Anthony Hewish consegue captar sinais de rádio do primeiro pulsar, uma espécie
de estrela que emite radiação no formato de pulsos regulares.
1971 - O pequisador
canadense C.T. Bolt detecta a existência dos buracos negros que concentram a
maior quantidade de matéria do Universo.
1975 - O físico inglês
Stephen Hawking conclui que um buraco
negro pode evaporar, perdendo nesse processo uma pequena quantidade de massa.
1987 - O astrônomo canadense
Ian Shelton consegue a primeira supernova próxima da Terra. As supernovas são
explosões de grandes estrelas próximas a morte.
1992 - O telescópio orbital
Cobe consegue fotografar, com grande precisão, o brilho do Big Bang.
1999 - Os astrônomos, após
observações e imagens do telescópio Hubble, comprovam que o Universo está se
expandindo há 13 bilhões de anos, ou seja, desde o momento do Big Bang.
2001, a Sociedade Astronômica Americana pediu que astrônomos planetários votassem no que consideravam ser a maior descoberta da década anterior. Eles elegeram a detecção de planetas fora do nosso Sistema Solar. Hoje, conhecem-se cerca de 180 deles. A maioria foi localizada por telescópios em terra ao observar o pequeno vaivém causado pelo puxão gravitacional de um planeta girando em torno de sua estrela-mãe. Porém, essas observações oferecem pouquíssima informação: só o tamanho e a elipticidade da órbita do planeta, além de um limite mínimo para sua massa. O Hubble observou o primeiro planeta desse tipo descoberto, companheiro da estrela HD 209458, e obteve as informações mais detalhadas sobre um planeta fora do nosso Sistema Solar. O planeta é 30% mais leve que Júpiter, ainda que 30% maior em diâmetro, provavelmente porque a intensa radiação de sua estrela-mãe o fez inchar. Os dados do Hubble são tão precisos que seriam capazes de revelar anéis largos ou satélites grandes ao redor do planeta se eles existissem. O mais impressionante é que o Hubble conseguiu as primeiras medições da composição de um mundo ao redor de outra estrela. A atmosfera do planeta contém sódio, carbono e oxigênio, e o hidrogênio está evaporando para o espaço para criar uma cauda semelhante à dos cometas. Essas observações servem como base para buscas por sinais químicos de vida em outras partes da galáxia.
2010- O número de planetas
descobertos fora do sistema solar saltou para 502 com o lançamento da sonda
Kepler, da Nasa. O objetivo da missão é encontrar planetas similares à Terra
que possam abrigar vida.
Espasmos Estelares
A física estelar prevê que uma estrela com massa entre oito e 20 vezes a do Sol termine seus dias numa explosão de supernova. Quando seu combustível se exaure, abruptamente ela perde a longa luta para segurar seu próprio peso. Seu núcleo entra em colapso para formar uma estrela de nêutrons - um corpo inerte e hiperdenso - e as camadas exteriores de gás são ejetadas a 5% da velocidade da luz. Entretanto, tem sido difícil testar essa teoria, pois desde 1680 nenhuma supernova ocorreu em nossa galáxia. Porém, em 23 de fevereiro de 1987 os astrônomos presenciaram um evento quase ideal: uma supernova em uma das galáxias-satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. O Hubble foi lançado só três anos depois, mas a partir daí ele pôde acompanhar a evolução da explosão. Ele não tardou a descobrir um sistema com três anéis ao redor da estrela moribunda. O anel central parece ser a cintura estreita de uma emissão de gás em forma de ampulheta, e os anéis maiores são as bordas dos dois lóbulos em forma de gota, evidentemente criados pela estrela algumas dezenas de milhares de anos antes de explodir. Em 1994, o Hubble começou a ver uma seqüência de pontos iluminados ao longo do anel central: eram as ejeções da supernova que atingiam esse anel. Ao contrário das estrelas de alta massa, astros como o Sol têm morte mais serena: eles ejetam suas camadas exteriores de gás em um processo não-explosivo que leva cerca de 10 mil anos. Ao ser gradualmente exposto, o núcleo central quente da estrela emite radiação que ioniza o gás ejetado, criando nele um feérico brilho esverdeado (emitido por oxigênio ionizado) e avermelhado (hidrogênio ionizado). Por razões históricas, o resultado é erroneamente chamado de nebulosa planetária. Conhecem-se cerca de 2 mil delas atualmente. O Hubble revelou algumas extraordinariamente complexas, com detalhes sem precedentes. Algumas dessas nebulosas exibem um conjunto de anéis concêntricos que lembram um olho-de-boi, e possivelmente indicam que o processo de ejeção talvez não fosse contínuo, e sim episódico. Estranhamente, calcula-se o tempo transcorrido entre os episódios de ejeção em cerca de 500 anos, período longo demais para ser explicado por pulsações dinâmicas (em que a estrela contrai e expande, num conflito brando entre a gravidade e a pressão do gás) e muito curto para representar pulsações térmicas (em que a estrela é levada para fora do equilíbrio). A natureza exata dos anéis observados é, portanto, desconhecida
A física estelar prevê que uma estrela com massa entre oito e 20 vezes a do Sol termine seus dias numa explosão de supernova. Quando seu combustível se exaure, abruptamente ela perde a longa luta para segurar seu próprio peso. Seu núcleo entra em colapso para formar uma estrela de nêutrons - um corpo inerte e hiperdenso - e as camadas exteriores de gás são ejetadas a 5% da velocidade da luz. Entretanto, tem sido difícil testar essa teoria, pois desde 1680 nenhuma supernova ocorreu em nossa galáxia. Porém, em 23 de fevereiro de 1987 os astrônomos presenciaram um evento quase ideal: uma supernova em uma das galáxias-satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. O Hubble foi lançado só três anos depois, mas a partir daí ele pôde acompanhar a evolução da explosão. Ele não tardou a descobrir um sistema com três anéis ao redor da estrela moribunda. O anel central parece ser a cintura estreita de uma emissão de gás em forma de ampulheta, e os anéis maiores são as bordas dos dois lóbulos em forma de gota, evidentemente criados pela estrela algumas dezenas de milhares de anos antes de explodir. Em 1994, o Hubble começou a ver uma seqüência de pontos iluminados ao longo do anel central: eram as ejeções da supernova que atingiam esse anel. Ao contrário das estrelas de alta massa, astros como o Sol têm morte mais serena: eles ejetam suas camadas exteriores de gás em um processo não-explosivo que leva cerca de 10 mil anos. Ao ser gradualmente exposto, o núcleo central quente da estrela emite radiação que ioniza o gás ejetado, criando nele um feérico brilho esverdeado (emitido por oxigênio ionizado) e avermelhado (hidrogênio ionizado). Por razões históricas, o resultado é erroneamente chamado de nebulosa planetária. Conhecem-se cerca de 2 mil delas atualmente. O Hubble revelou algumas extraordinariamente complexas, com detalhes sem precedentes. Algumas dessas nebulosas exibem um conjunto de anéis concêntricos que lembram um olho-de-boi, e possivelmente indicam que o processo de ejeção talvez não fosse contínuo, e sim episódico. Estranhamente, calcula-se o tempo transcorrido entre os episódios de ejeção em cerca de 500 anos, período longo demais para ser explicado por pulsações dinâmicas (em que a estrela contrai e expande, num conflito brando entre a gravidade e a pressão do gás) e muito curto para representar pulsações térmicas (em que a estrela é levada para fora do equilíbrio). A natureza exata dos anéis observados é, portanto, desconhecida
Nascimentos Estelares
Há muito tempo os astrônomos sabem que feixes estreitos e fluidos de gás são sinais típicos de formação estelar. O nascimento de uma estrela pode gerar um par de jatos colimados com vários anos-luz de extensão. Ainda não se sabe exatamente como isso acontece. A hipótese mais promissora envolve a influência de um campo magnético em larga escala sobre o disco de gás e poeira que envolve o novo objeto. As linhas do campo magnético forçam material ionizado a seguir determinado curso, como contas em um colar giratório. O Hubble reforçou essa visão teórica ao fornecer a primeira evidência direta de que esses jatos efetivamente se originam no centro do disco. Outra expectativa, que o Hubble desmentiu, era a de que os discos circunstelares estivessem profundamente imersos em suas nuvens-mães, sendo portanto impossíveis de ver. De fato, o telescópio espacial revelou dezenas de discos protoplanetários, muitas vezes como silhuetas contra o fundo de nebulosa. Pelo menos metade das estrelas jovens observadas possui esses discos, demonstrando que a matéria-prima para a formação de planetas está disponível em todas as partes da galáxia.
Há muito tempo os astrônomos sabem que feixes estreitos e fluidos de gás são sinais típicos de formação estelar. O nascimento de uma estrela pode gerar um par de jatos colimados com vários anos-luz de extensão. Ainda não se sabe exatamente como isso acontece. A hipótese mais promissora envolve a influência de um campo magnético em larga escala sobre o disco de gás e poeira que envolve o novo objeto. As linhas do campo magnético forçam material ionizado a seguir determinado curso, como contas em um colar giratório. O Hubble reforçou essa visão teórica ao fornecer a primeira evidência direta de que esses jatos efetivamente se originam no centro do disco. Outra expectativa, que o Hubble desmentiu, era a de que os discos circunstelares estivessem profundamente imersos em suas nuvens-mães, sendo portanto impossíveis de ver. De fato, o telescópio espacial revelou dezenas de discos protoplanetários, muitas vezes como silhuetas contra o fundo de nebulosa. Pelo menos metade das estrelas jovens observadas possui esses discos, demonstrando que a matéria-prima para a formação de planetas está disponível em todas as partes da galáxia.
Arqueologia Galáctica
Os astrônomos crêem que galáxias grandes como a Via Láctea ou nossa vizinha Andrômeda cresceram pela assimilação de outras menores. O registro desse passado atribulado deve ser encontrado no arranjo, idade, composição e velocidade de suas estrelas. O Hubble foi fundamental na decifração dessa história. Um exemplo disso é a observação do halo estelar de Andrômeda, a nuvem tênue e esférica de estrelas e aglomerados estelares que circunda o disco galáctico. Os astrônomos descobriram que as estrelas daquele halo têm as mais variadas idades: as mais velhas têm de 11 bilhões a 13,5 bilhões de anos, enquanto as mais novas têm de 6 bilhões a 8 bilhões de anos. Estas são como crianças num asilo. Devem provir de alguma galáxia mais jovem (como uma galáxia-satélite que foi assimilada) ou de alguma região mais jovem da própria Andrômeda (ou seja, do disco, se ele foi perturbado por uma galáxia em trânsito ou em colisão). O halo da Via Láctea não contém número significativo de estrelas comparativamente jovens. Assim, as imagens do Hubble sugerem que a Via Láctea e Andrômeda, apesar do aspecto semelhante, tiveram histórias muito diferentes.
Os astrônomos crêem que galáxias grandes como a Via Láctea ou nossa vizinha Andrômeda cresceram pela assimilação de outras menores. O registro desse passado atribulado deve ser encontrado no arranjo, idade, composição e velocidade de suas estrelas. O Hubble foi fundamental na decifração dessa história. Um exemplo disso é a observação do halo estelar de Andrômeda, a nuvem tênue e esférica de estrelas e aglomerados estelares que circunda o disco galáctico. Os astrônomos descobriram que as estrelas daquele halo têm as mais variadas idades: as mais velhas têm de 11 bilhões a 13,5 bilhões de anos, enquanto as mais novas têm de 6 bilhões a 8 bilhões de anos. Estas são como crianças num asilo. Devem provir de alguma galáxia mais jovem (como uma galáxia-satélite que foi assimilada) ou de alguma região mais jovem da própria Andrômeda (ou seja, do disco, se ele foi perturbado por uma galáxia em trânsito ou em colisão). O halo da Via Láctea não contém número significativo de estrelas comparativamente jovens. Assim, as imagens do Hubble sugerem que a Via Láctea e Andrômeda, apesar do aspecto semelhante, tiveram histórias muito diferentes.
Abundância de Buracos Negros Gigantes
Desde os anos 60 os astrônomos raciocinavam que os quasares e núcleos galácticos ativos - os centros violentos e brilhantes das galáxias - eram alimentados por buracos negros gigantes engolindo matéria. As observações do Hubble confirmaram essa visão geral. Quase toda galáxia observada cuidadosamente revelou um buraco negro em seu centro. Duas descobertas foram particularmente importantes. Em primeiro lugar, imagens de alta resolução de quasares revelaram que eles residem em galáxias elípticas brilhantes ou em pares de galáxias interagindo, o que sugere que uma determinada seqüência de eventos é necessária para alimentar um buraco negro central. Segundo, a massa do buraco negro gigante está estreitamente associada à massa do bojo esférico de estrelas adjacentes ao centro galáctico. Essa correlação sugere que a formação e a evolução de uma galáxia e seu buraco negro central estão intimamente ligadas.
Desde os anos 60 os astrônomos raciocinavam que os quasares e núcleos galácticos ativos - os centros violentos e brilhantes das galáxias - eram alimentados por buracos negros gigantes engolindo matéria. As observações do Hubble confirmaram essa visão geral. Quase toda galáxia observada cuidadosamente revelou um buraco negro em seu centro. Duas descobertas foram particularmente importantes. Em primeiro lugar, imagens de alta resolução de quasares revelaram que eles residem em galáxias elípticas brilhantes ou em pares de galáxias interagindo, o que sugere que uma determinada seqüência de eventos é necessária para alimentar um buraco negro central. Segundo, a massa do buraco negro gigante está estreitamente associada à massa do bojo esférico de estrelas adjacentes ao centro galáctico. Essa correlação sugere que a formação e a evolução de uma galáxia e seu buraco negro central estão intimamente ligadas.
As Maiores Explosões
As explosões de raios gama (GRBs, do inglês gamma ray bursts) são curtos disparos de raios gama que duram de poucos milissegundos a dezenas de minutos. Existem duas classes distintas de GRB, dependendo de sua duração ser superior ou inferior a dois segundos. As longas produzem fótons com menor energia que as curtas. Dados do Observatório Compton de Raios Gama, do satélite de raios X BeppoSAX e de observatórios em terra indicam que os disparos de longa duração resultam do colapso do núcleo de estrelas com massa grande e vida relativamente curta - em outras palavras, de um tipo de supernova. Sendo assim, seria preciso explicar por que apenas uma pequena fração das supernovas produzem GRBs. O Hubble descobriu que apesar das supernovas ocorrerem em todas as re-giões galácticas com formação estelar, as GRBs de longa duração se concentram em poucas regiões muito brilhantes, onde as estrelas maiores se localizam. Além disso, comparadas com as galáxias que abrigam supernovas, as hospedeiras de GRBs longas são consideravelmente menos brilhantes, mais irregulares e pobres em elementos pesados. Isso é importante porque estrelas grandes deficientes em elementos pesados geram ventos estelares mais fracos do que suas equivalentes abundantes nesses elementos. No curso de sua vida, elas retêm uma proporção maior de sua massa; ao morrer, são relativamente mais pesadas. O colapso de seu núcleo tende a produzir não uma estrela de nêutrons, mas um buraco negro. De fato, os astrônomos atribuem as GRBs longas a jatos colimados gerados por buracos negros em rotação. Os fatores que determinam se um núcleo estelar emitirá uma GRBs parecem ser a massa e velocidade de rotação de uma estrela no momento de sua morte.
Identificar disparos de curta duração se mostrou mais difícil. Apenas no ano passado alguns foram finalmente detectados pelos satélites HETE 2 e Swift. O Hubble e o Observatório Chandra de Raios X revelaram que a energia total liberada por esses disparos é menor do que a das GRB de longa duração, apesar de seus fótons serem mais energéticos. As GRBs curtas também ocorrem em uma variedade maior de galáxias, incluindo as elípticas, onde a formação de estrelas cessou. Aparentemente, elas surgem da fusão entre duas estrelas de nêutrons ou entre uma estrela de nêutrons e um buraco negro.
As explosões de raios gama (GRBs, do inglês gamma ray bursts) são curtos disparos de raios gama que duram de poucos milissegundos a dezenas de minutos. Existem duas classes distintas de GRB, dependendo de sua duração ser superior ou inferior a dois segundos. As longas produzem fótons com menor energia que as curtas. Dados do Observatório Compton de Raios Gama, do satélite de raios X BeppoSAX e de observatórios em terra indicam que os disparos de longa duração resultam do colapso do núcleo de estrelas com massa grande e vida relativamente curta - em outras palavras, de um tipo de supernova. Sendo assim, seria preciso explicar por que apenas uma pequena fração das supernovas produzem GRBs. O Hubble descobriu que apesar das supernovas ocorrerem em todas as re-giões galácticas com formação estelar, as GRBs de longa duração se concentram em poucas regiões muito brilhantes, onde as estrelas maiores se localizam. Além disso, comparadas com as galáxias que abrigam supernovas, as hospedeiras de GRBs longas são consideravelmente menos brilhantes, mais irregulares e pobres em elementos pesados. Isso é importante porque estrelas grandes deficientes em elementos pesados geram ventos estelares mais fracos do que suas equivalentes abundantes nesses elementos. No curso de sua vida, elas retêm uma proporção maior de sua massa; ao morrer, são relativamente mais pesadas. O colapso de seu núcleo tende a produzir não uma estrela de nêutrons, mas um buraco negro. De fato, os astrônomos atribuem as GRBs longas a jatos colimados gerados por buracos negros em rotação. Os fatores que determinam se um núcleo estelar emitirá uma GRBs parecem ser a massa e velocidade de rotação de uma estrela no momento de sua morte.
Identificar disparos de curta duração se mostrou mais difícil. Apenas no ano passado alguns foram finalmente detectados pelos satélites HETE 2 e Swift. O Hubble e o Observatório Chandra de Raios X revelaram que a energia total liberada por esses disparos é menor do que a das GRB de longa duração, apesar de seus fótons serem mais energéticos. As GRBs curtas também ocorrem em uma variedade maior de galáxias, incluindo as elípticas, onde a formação de estrelas cessou. Aparentemente, elas surgem da fusão entre duas estrelas de nêutrons ou entre uma estrela de nêutrons e um buraco negro.
O Limite do Espaço
Um dos grandes objetivos da astronomia é entender o desenvolvimento das galáxias e suas precursoras até a época mais próxima possível do Big Bang. Para ter uma idéia do que a Via Láctea foi no passado, os astrônomos obtêm imagens de galáxias em vários estágios de evolução, da infância à velhice. Para isso, o Hubble produziu, em coordenação com outros observatórios, imagens de longa exposição de pequenos pedaços do céu - o Campo Profundo do Hubble, o Campo Ultraprofundo do Hubble e o Levantamento Profundo do Céu Primordial por Grandes Observatórios - para mostrar as galáxias mais distantes (e mais antigas). Essas imagens supersensíveis revelaram galáxias que existiam quando o Universo tinha apenas algumas centenas de milhões de anos, cerca de 5% de sua idade atual. Essas galáxias eram menores e mais irregulares que as modernas, um resultado esperado se se supõe que as galáxias atuais resultaram da união de outras menores (e não da fragmentação de galáxias maiores). Penetrar mais ainda no passado é a principal meta do sucessor do Hubble, o Telescópio Espacial James Webb, atualmente em construção. As observações do céu profundo também revelaram a variação na taxa de formação de estrelas no Universo como um todo ao longo do tempo cósmico. Essa taxa parece ter atingido um pico 7 bilhões de anos atrás e caído para 10% do pico desde então. Surpreendentemente, quando o Universo tinha somente 1 bilhão de anos, a taxa de formação de estrelas já era alta - cerca de um terço de seu valor de pico.
Um dos grandes objetivos da astronomia é entender o desenvolvimento das galáxias e suas precursoras até a época mais próxima possível do Big Bang. Para ter uma idéia do que a Via Láctea foi no passado, os astrônomos obtêm imagens de galáxias em vários estágios de evolução, da infância à velhice. Para isso, o Hubble produziu, em coordenação com outros observatórios, imagens de longa exposição de pequenos pedaços do céu - o Campo Profundo do Hubble, o Campo Ultraprofundo do Hubble e o Levantamento Profundo do Céu Primordial por Grandes Observatórios - para mostrar as galáxias mais distantes (e mais antigas). Essas imagens supersensíveis revelaram galáxias que existiam quando o Universo tinha apenas algumas centenas de milhões de anos, cerca de 5% de sua idade atual. Essas galáxias eram menores e mais irregulares que as modernas, um resultado esperado se se supõe que as galáxias atuais resultaram da união de outras menores (e não da fragmentação de galáxias maiores). Penetrar mais ainda no passado é a principal meta do sucessor do Hubble, o Telescópio Espacial James Webb, atualmente em construção. As observações do céu profundo também revelaram a variação na taxa de formação de estrelas no Universo como um todo ao longo do tempo cósmico. Essa taxa parece ter atingido um pico 7 bilhões de anos atrás e caído para 10% do pico desde então. Surpreendentemente, quando o Universo tinha somente 1 bilhão de anos, a taxa de formação de estrelas já era alta - cerca de um terço de seu valor de pico.
O Universo Acelerado
Em 1998, duas equipes independentes de astrônomos soltaram uma notícia bomba: a expansão do Universo está se acelerando. Os astrônomos geralmente presumiam que ela deveria estar desacelerando, porque a atração gravitacional mútua entre as galáxias deveria frear sua separação. O motivo da aceleração é considerado o maior mistério da física atualmente. Uma hipótese provisória é a de que o Universo contém um constituinte até o momento não detectado conhecido como energia escura. Uma combinação de observações do fundo de microondas, de observatórios em terra e do Hubble, sugere que essa energia escura responde por três quartos da densidade de energia total do Universo. A aceleração começou cerca de 5 bilhões de anos atrás. Antes disso a expansão do Universo estava desacelerando. Em 2004, o Hubble descobriu 16 supernovas distantes situadas nesse período crucial entre desaceleração e aceleração. Essas observações também impuseram restrições mais severas nas hipóteses sobre o que a energia escura poderia ser. A possibilidade mais simples (embora, de certa forma, mais misteriosa) é a de que exista uma forma de energia inerente ao próprio espaço, mesmo quando ele está vazio. No momento, nenhum outro instrumento é tão vital quanto o Hubble na busca por supernovas que possam elucidar a energia escura. Sua importância no estudo dessa hipotética energia é talvez a maior razão para os astrônomos pressionarem a Nasa a mantê-lo funcionando
Em 1998, duas equipes independentes de astrônomos soltaram uma notícia bomba: a expansão do Universo está se acelerando. Os astrônomos geralmente presumiam que ela deveria estar desacelerando, porque a atração gravitacional mútua entre as galáxias deveria frear sua separação. O motivo da aceleração é considerado o maior mistério da física atualmente. Uma hipótese provisória é a de que o Universo contém um constituinte até o momento não detectado conhecido como energia escura. Uma combinação de observações do fundo de microondas, de observatórios em terra e do Hubble, sugere que essa energia escura responde por três quartos da densidade de energia total do Universo. A aceleração começou cerca de 5 bilhões de anos atrás. Antes disso a expansão do Universo estava desacelerando. Em 2004, o Hubble descobriu 16 supernovas distantes situadas nesse período crucial entre desaceleração e aceleração. Essas observações também impuseram restrições mais severas nas hipóteses sobre o que a energia escura poderia ser. A possibilidade mais simples (embora, de certa forma, mais misteriosa) é a de que exista uma forma de energia inerente ao próprio espaço, mesmo quando ele está vazio. No momento, nenhum outro instrumento é tão vital quanto o Hubble na busca por supernovas que possam elucidar a energia escura. Sua importância no estudo dessa hipotética energia é talvez a maior razão para os astrônomos pressionarem a Nasa a mantê-lo funcionando
- Dia 2 de dezembro comemora-se
o Dia da Astronomia.
- Dia 9 de janeiro
comemora-se o Dia do Astronauta.
O
espaço geográfico é
aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história. Que contém um
passado histórico e foi transformado pela organização social, técnica e econômica
daqueles que habitaram ou habitam os diferentes lugares (“o espaço geográfico é
o palco das realizações humanas”).Um conceito bastante presente na geografia em
geral, o espaço geográfico apresenta definição bastante complexa e abrangente.
Outros conceitos também relacionados ao espaço geográfico, ou antes, que estão
contidos nele são: lugar, que é um conceito ligado a um local que nos é
familiar ou que faz parte de nossa vida, e paisagem que é a porção do espaço
que nossa visão alcança e é produto da percepção. A primeira definição de
“espaço” foi feita pelo filósofo Aristóteles para o qual este era inexistência
do vazio e lugar como posição de um corpo entre outros corpos. Aristóteles
ignorava o homem como constituinte do espaço, contudo, ele já considerava um
aspecto importante da estrutura do espaço geográfico, a localização. Mais
adiante, no século XVIII, Immanuel Kant define o espaço como sendo algo não
passível de percepção, porém, o que permite haver a percepção. Ou seja, Kant
introduziu a idéia de que o espaço é algo separado dos demais elementos
espaciais. Entretanto, suas idéias não permitem concebê-lo como algo
constituído de significado ou estrutura própria. Mais tarde, outros filósofos
inserem o homem como um componente essencial para a compreensão do espaço, com
ser que cria e modifica espaços de acordo com suas culturas e objetivos. Por
último, seguiu-se a concepção filosófica de espaço proposta por Maurice
Merleau-Ponty: “O espaço não é o meio (real ou lógico) onde se dispõe as
coisas, mas o meio pelo qual a posição das coisas se torna possível.”. Todas
estas são concepções filosóficas do espaço que, entretanto, diferem um pouco da
concepção geográfica. A concepção geográfica de espaço que predominou de 1870 a
meados de 1950, embora este ainda não fosse considerado como objeto de estudo,
foi a introduzida por Ratzel e Hartshorne para os quais a concepção de “espaço
vital” se confundia com a de território a medida em que era atrelado à ele uma
relação de poder. Hatshorne usa o conceito de Kant, ou seja, para ele o espaço
em si não existe, o que existe são os fenômenos que se materializam neste
referencial. Aqui, espaço e tempo são desprezados. A partir de 1950 o espaço
passa a ser associado à noção de “planície isotrópica” (superfície plana com as
mesmas propriedades físicas em todas as direções, homogênea) sob a ação de
mecanismos unicamente econômicos (uso da terra, relações centro – periferia,
etc.). Em 1970 surge uma nova concepção atrelada à geografia crítica, que tem
com base os pensamentos marxistas e para a qual o espaço é definido como o
locus da reprodução das relações sociais de produção. Nesta concepção espaço e
sociedade estão intimamente ligados. Mais tarde surge uma nova concepção
epistemológica para geografia que passa a encarar o espaço como fenômeno
materializado. Ou, nas palavras de ALVES (1999), o espaço “é produto das
relações entre homens e dos homens com a natureza, e ao mesmo tempo é fator que
interfere nas mesmas relações que o constituíram. O espaço é, então, a
materialização das relações existentes entre os homens na sociedade.”.
Há pessoas que moram na cidade, outras que moram no campo. As pessoas que moram na cidade
formam a comunidade urbana e as pessoas que vivem no campo formam a comunidade
rural. Na comunidade urbana, há muitas coisas em comum, por exemplo alguns
serviços como eletricidade, água e esgoto tratados, transportes coletivos,
comunicação, rede de bancos e um comércio muito variado. Nas cidades, as casas
ou apartamentos são construídos bem junto uns dos outros. A zona rural, também
chamada de campo, é a região que fica fora da cidade. As pessoas vivem no campo
em sítios, chácaras, fazendas, etc. As casas da zona rural não são construídas
perto uma das outras. A maioria das pessoas que vivem na comunidade rural
trabalham cuidando da lavoura e do gado. As que cuidam da lavoura são chamadas
de agricultores ou lavradores. Ela trabalham na terra, plantam, colhem e vendem
os produtos. Quem cria os animais como bois, cavalos, cabras, porcos, aves são
chamadas pecuaristas. As formas de diversão e distração das pessoas variam
muito de um lugar par o outro. É muito importante que todas as pessoas procurem
se divertir e distrair para poder manter a saúde mental e física. Nas cidades
há formas para as pessoas se distraírem: cinemas, teatro, zoológico, parques,
televisão, etc. No campo, onde a vida é mais simples e não existem muitas
escolhas para diversão, as pessoas se divertem pescando, andando a cavalo,
tomando banho de rio, cachoeira, freqüentando rodeios, bailes, etc. Na cidade
ou no campo as pessoas podem se distrair lendo bons livros, fazendo passeios a
pé, conversando.
hierarquia
urbana é a forma de organização das cidades, em que essas se
estruturam segundo um sistema econômico que determina que as menores costumam depender
ou sofrer elevada influência das cidades maiores. Assim, podemos dizer que o
espaço urbano mundial estrutura-se obedecendo a uma rede, em que os grandes
aglomerados internacionais polarizam os centros menores. É importante
considerar que essa relação hierárquica entre as cidades estrutura-se a partir
da formação de uma rede urbana, que se relaciona com a formação e consolidação
do processo de globalização. Assim, as relações comerciais e econômicas entre
as diferentes localidades disseminam-se, integrando-se, assim, em uma malha de
transportes e comunicações, aumentando as interações e elevando os níveis de
interdependência entre as diferentes cidades. Para melhor compreender como essa
rede estrutura a hierarquia urbana, os estudiosos costumam adotar uma
classificação segundo o grau de importância e dinâmica econômica que uma cidade
possui, bem como a sua capacidade de polarizar outros centros menores de poder.
Dessa forma, temos uma tipologia que vai desde as megalópoles até as pequenas
cidades. Megalópoles, metrópoles mundiais ou cidades globais: são os principais
centros de poder no mundo. Nelas é determinada toda a estrutura econômica
mundial, transformando essas grandes cidades em centros de difusão de ordens
econômicas, políticas e até culturais. Sua importância está em sediar
instituições importantes, como bolsas de valores e as sedes das maiores empresas
estatais e privadas do mundo. Alguns autores costumam diferenciar megalópoles
de cidades globais, apesar de esses termos serem, na maioria das vezes,
colocados como sinônimos. A distinção estaria no fato de as cidades globais
serem cidades específicas, enquanto as megalópoles são centros ou eixos
populacionais ou comerciais integrados por várias metrópoles, a exemplo do eixo
Rio de Janeiro / São Paulo. Diferenças à parte, podemos considerar como
exemplos de cidades globais: Nova York, Londres (essas duas são consideradas as
grandes cidades de primeira grandeza no mundo), Tóquio, Paris, Hong Kong,
Dubai, São Paulo e algumas outras. Ao todo, existem cerca de 50 cidades
globais, hierarquizadas por uma divisão que as segmenta nos grupos alfa, beta e
gama. Metrópoles
nacionais: são as aglomerações metropolitanas constituídas pelas principais
cidades da rede urbana em um determinado país depois das cidades globais.
Geralmente, essas cidades concentram a maior parte da população, e as
principais infraestruturas são economicamente mais dinâmicas que o seu entorno.
Trata-se de localidades economicamente centrais, que influenciam as metrópoles
regionais e as cidades médias. No Brasil, alguns exemplos de metrópoles
nacionais são Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Belo Horizonte e
algumas outras. A dinâmica das metrópoles nacionais nem
sempre é acompanhada pela estrutura econômica de seus países. Por esse motivo,
nem sempre as redes de cidades são plenamente estruturadas, o que é bastante
comum em países subdesenvolvidos. No Brasil, por razões históricas, o
desenvolvimento urbano foi bastante concentrado no Sudeste brasileiro,
propiciando o crescimento das cidades acima citadas. Por outro lado, o país vem
registrando sucessivos avanços nos últimos anos no sentido de fazer emergir
novas centralidades a fim de melhor substanciar a sua rede urbana.
Uma mesma cidade,
eventualmente, pode acumular os títulos de metrópole nacional e cidade global.
Metrópoles regionais: são
centros secundários de poder econômico no contexto de uma economia nacional.
Geralmente, possui uma nula representatividade em nível internacional e costuma
influenciar apenas as cidades das regiões próximas à sua localização. Apesar
disso, possuem um importante papel na economia, uma vez que ajudam a difundir
mercadorias, serviços e demais elementos advindos dos principais polos de
poder. Além disso, contribui para o direcionamento de matérias-primas e
recursos rumo às metrópoles nacionais e/ou globais. São exemplos de metrópoles
regionais cidades como Goiânia, Belém, Manaus, Maceió, Campinas, entre outras. Cidades
médias: como o próprio nome indica, são consideradas cidades médias as
formações urbanas de médio porte que possuem uma relativa dinâmica econômica,
capaz de possuir uma oferta de serviços em níveis consideráveis. Costumam
apresentar os maiores índices de crescimento econômico e industrial em nível
nacional. No Brasil, essas cidades costumam ter mais de 200 mil habitantes,
lembrando que as cidades satélites (aquelas que integram o entorno de uma
cidade) não podem fazer parte dessa classificação. São exemplos de cidades
médias: Londrina (PR), Anápolis (GO), Jundiaí (SP) e muitas outras. Dessa
forma, é importante considerar que essas cidades estruturam e polarizam as
cidades pequenas e até o espaço rural, que se tornou cada vez mais interligado
e dependente do espaço urbano à medida em que os processos de industrialização
e urbanização foram avançando. E as megacidades? O conceito de megacidade é
demográfico. Foi elaborado pela ONU para designar aquelas cidades com população
superior a 10 milhões de habitantes. Trata-se, portanto, de um conceito
quantitativo, enquanto as definições acima apresentadas são qualitativas, pois
se baseiam nos níveis de estruturação, dinâmica e importância
político-econômica das cidades.
O território brasileiro está divido
em estados, e estes estão divididos em municípios. Como eles são
governados? Quem governa o município, o estado e o país?
O Brasil, seus estados e
municípios têm um governo. Esse governo é responsável pela elaboração de leis, cobrança dos
impostos e prestação de serviços à população. Quem cuida da iluminação pública
e da coleta de lixo, por exemplo, é a Prefeitura (o governo municipal). Já a
segurança pública é de responsabilidade do governo estadual. E, todas as questões ligadas à defesa do país
(Exército) cabem à União (o governo federal).Os municípios são governados são
pelos prefeitos e vice-prefeitos. Os estados, pelos governadores e
vice-governadores e o país é governado pelo presidente e pelo vice-presidente.
Todos eles são eleitos pela população, ou seja, são escolhidos por meio do voto
da maioria das pessoas, para que assim possam exercer o poder em nome delas.
Ocupam cargos públicos que podem ser preenchidos tanto por homens quanto por
mulheres. O poder exercido pelos prefeitos, governadores e presidente recebe o
nome de poder Executivo. Recebe este nome porque cabe a seus representantes
colocar as leis em prática, ou seja, executá-las e administrar os negócios
públicos, como cobrar impostos, decidir onde o dinheiro recolhido será
aplicado, quantas escolas ou hospitais públicos serão construídos em um ano,
quantas e quais as ruas receberão calçamento, etc. O poder executivo é
auxiliado, em sua tarefa de governar, pelo poder Legislativo e pelo poder
Judiciário. O poder Legislativo é responsável pela elaboração e aprovação das
leis. Para compor o poder Legislativo, também são eleitos através do voto, os
vereadores, os deputados (estaduais e federais) e os senadores.O poder
Judiciário é o fiscalizador. Ele cuida para que essas leis sejam cumpridas e
zela pelos direitos dos indivíduos. Do poder Judiciário fazem parte os juízes e
os promotores de justiça. A palavra República significa "coisa pública,
coisa de todos", indicando um sistema de governo que tem como objetivo
atender aos interesses de todos os cidadãos. Em uma República, o país é
governado pelo presidente, que é eleito pelo povo por meio de voto direto. Desde
1889 até os dias atuais, o sistema de governos no Brasil é republicano. Em uma
República, o governo não é hereditário, ou seja, não passa de pai para filho.
Os governantes são eleitos por meio de voto para exercer o poder durante um
tempo determinado (no caso do Brasil, por 4 anos), podendo ser reeleito uma
única vez.
A
economia de um país pode ser dividida em setores
(primário, secundário e terciário) de acordo com os produtos produzidos, modos
de produção e recursos utilizados. Estes setores econômicos podem mostrar o
grau de desenvolvimento econômico de um país ou região. Setor Primário O setor
primário está relacionado a produção através da exploração de recursos da
natureza. Podemos citar como exemplos de atividades econômicas do setor
primário: agricultura, mineração, pesca, pecuária, extrativismo vegetal e caça.
É o setor primário que fornece a matéria-prima para a indústria de
transformação. Este setor da economia é muito vulnerável, pois depende muito
dos fenômenos da natureza como, por exemplo, do clima. A produção e exportação
de matérias-primas não geram muita riqueza para os países com economias
baseadas neste setor econômico, pois estes produtos não possuem valor agregado
como ocorre, por exemplo, com os produtos industrializados. Setor Secundário É o setor da economia que
transforma as matérias-primas (produzidas pelo setor primário) em produtos
industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados,
eletrônicos, casas, etc). Como há conhecimentos tecnológicos agregados aos
produtos do setor secundário, o lucro obtido na comercialização é
significativo. Países com bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa
base econômica concentrada no setor secundário. A exportação destes produtos
também gera riquezas para as indústrias destes países. Setor Terciário É o
setor econômico relacionado aos serviços. Os serviços são produtos não meterias
em que pessoas ou empresas prestam a terceiros para satisfazer determinadas
necessidades. Como atividades econômicas deste setor econômicos, podemos citar:
comércio, educação, saúde, telecomunicações, serviços de informática, seguros,
transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços
bancários e administrativos, transportes, etc.
Este setor é marcante nos países de alto grau de desenvolvimento
econômico. Quanto mais rica é uma região, maior é a presença de atividades do
setor terciário. Com o processo de globalização, iniciado no século XX, o
terciário foi o setor da economia que mais se desenvolveu no mundo.
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