Os climas no mundo são bastante diversificados, provenientes das variadas massas de ar, localização geográfica, entre outros. No mundo se classificam pelo menos dez climas, os principais são:
Equatorial: possui temperaturas médias acima de 25°C; clima quente e úmido, com índices pluviométricos anuais acima de 2000 mm.
Tropical: temperatura variando em 20°C no inverno e 25°C no verão, com duas estações bem definidas, uma seca e outra chuvosa.
Subtropical: possui temperaturas médias entre 15°C e 20°C no verão, e no inverno as médias variam entre 0°C a 10°C, chuvas bem distribuídas.
Oceânico: recebe influência dos oceanos e mares, tornando os invernos menos rigorosos.
Continental: praticamente não recebe influência dos oceanos, possui um inverno mais rigoroso.
Mediterrâneo: possui invernos chuvosos e verões quentes, com quatro estações bem definidas.
Desértico: as temperaturas médias anuais variam entre 20°C e 30°C, os índices de precipitações não ultrapassam 250 mm ao ano.
Semiárido: caracterizado por altas temperaturas podendo chegar a 32°C, os índices pluviométricos são inferiores a 600 mm anuais e as chuvas são irregulares.
Frio (subpolar): possui índices pluviométricos anuais variando, dependendo da região, entre 200 mm e 1000 mm, características de um inverno negativo e verão com temperaturas por volta de 10°C.
Frio de montanha: temperatura determinada pela altitude, quanto mais alto mais frio, mesmo em regiões tropicais.
Polar: caracteriza-se por longos invernos e verões secos e curtos, temperaturas anuais sempre abaixo de zero, e marcante presença de neve e gelo.
O clima que predomina no Brasil é o tropical, isso devido a sua localização geográfica, pois está próxima à linha do Equador, mas não deixa de sofrer influência de determinados fatores climáticos, como maritimidade e continentalidade, latitude e altitude que geram subclimas no território.
Os climas brasileiros estão classificados basicamente em:
-Tropical Continental (Área central do país),
-Tropical de altitudes (terras altas do sudeste),
-Tropical semi-árido (sertão nordestino),
- Subtropical (região sul).
- Clima equatorial úmido: Se apresenta em grande parte da Amazônia, massa equatorial continental, o clima é quente e úmido, acompanhado de chuvas abundantes e bem distribuídas durante o ano.
• Temperaturas médias anuais 25 a 28o C.
• Amplitude térmica anuais menos de 3c C.
• Índice pluviométrico anual 2000 mm.
- Clima litorâneo úmido: Ocorre no litoral leste (regiões nordeste e sudeste), é influenciada pela massa de ar tropical atlântica. No litoral sudeste as chuvas são intensas, com índices pluviométricos de até 4.514mm ao ano. No litoral nordestino as chuvas concentram no outono e no inverno.
- Clima tropical: È o clima mais comum no país e cobre as regiões centro-oeste, sudeste, parte da região nordeste e o meio norte. A característica desse clima é de duas estações bem definidas: verão quente e chuvoso e inverno seco, com temperaturas mais amenas e frias.
- Clima tropical semi-árido: Abrange o sertão nordestino e o norte de Minas Gerais, é caracterizado por temperaturas muito elevadas e chuvas escassas e mal distribuídas durante o ano.
- Clima sub-Tropical úmido: Clima que abrange a região sul do Brasil, as chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano, as estações são definidas e o inverno relativamente rigoroso.
Os climas brasileiros estão classificados basicamente em:
-Tropical Continental (Área central do país),
-Tropical de altitudes (terras altas do sudeste),
-Tropical semi-árido (sertão nordestino),
- Subtropical (região sul).
- Clima equatorial úmido: Se apresenta em grande parte da Amazônia, massa equatorial continental, o clima é quente e úmido, acompanhado de chuvas abundantes e bem distribuídas durante o ano.
• Temperaturas médias anuais 25 a 28o C.
• Amplitude térmica anuais menos de 3c C.
• Índice pluviométrico anual 2000 mm.
- Clima litorâneo úmido: Ocorre no litoral leste (regiões nordeste e sudeste), é influenciada pela massa de ar tropical atlântica. No litoral sudeste as chuvas são intensas, com índices pluviométricos de até 4.514mm ao ano. No litoral nordestino as chuvas concentram no outono e no inverno.
- Clima tropical: È o clima mais comum no país e cobre as regiões centro-oeste, sudeste, parte da região nordeste e o meio norte. A característica desse clima é de duas estações bem definidas: verão quente e chuvoso e inverno seco, com temperaturas mais amenas e frias.
- Clima tropical semi-árido: Abrange o sertão nordestino e o norte de Minas Gerais, é caracterizado por temperaturas muito elevadas e chuvas escassas e mal distribuídas durante o ano.
- Clima sub-Tropical úmido: Clima que abrange a região sul do Brasil, as chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano, as estações são definidas e o inverno relativamente rigoroso.
Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno
climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de
urbanização. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevada do
que nas regiões rurais próximas.
Para
entendermos melhor este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade
de São Paulo que é considerada uma ilha de calor. Como esta cidade tem grande
concentração de asfalto (ruas, avenidas) e concreto (prédios, casas e outras
construções), ela concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique
acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do ar também fica
baixa nestas áreas.
Outros
fatores que favorecem o aquecimento da temperatura em São Paulo são: pouca
quantidade de verde (árvores e plantas) e alto índice de poluição atmosférica,
que favorece a elevação da temperatura.
A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global.
A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global.
Medidas
para evitar a formação das ilhas de calor urbanas:
-
Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques
e preservação de áreas verdes.
- Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias.
- Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias.
Exemplos
de cidades que são ilhas de calor:
- São
Paulo (Brasil)
- Rio de Janeiro (Brasil)
- Nova Iorque (Estados Unidos da América)
- Cidade do México (México)
- Pequim (China)
- Nova Deli (Índia)
- Rio de Janeiro (Brasil)
- Nova Iorque (Estados Unidos da América)
- Cidade do México (México)
- Pequim (China)
- Nova Deli (Índia)
Efeito
Estufa é um mecanismo
natural do planeta Terra para possibilitar a manutenção da temperatura numa
média de 15ºC, ideal para o equilíbrio de grande parte das formas de vida em
nosso planeta. Sem o efeito estufa natural, o planeta Terra poderia ficar muito
frio, inviabilizando o desenvolvimento de grande parte das espécies animais e
vegetais. Isso ocorreria, pois a radiação solar refletida pela Terra se
perderia totalmente.
A ação do homem e o aumento do efeito
estufa
O efeito estufa potencializado pela
queima de combustíveis fósseis tem colaborado com o aumento da
temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes
indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores
do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado
pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o
aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas
poderão desaparecer do mapa.
Como é gerado
Como é gerado
O
aumento do efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada
das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de
chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura
terrestre tem aumentado na mesma proporção.
Um outro fator que está aumentando o
efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os
que resultam da queima de combustíveis
fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes
centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de
carbono (gás carbônico) e o monóxido de
carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando
uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem
para este processo são: gás metano, óxido
nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas
grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra.
O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves
problemas ao planeta.
Problemas futuros
Pesquisadores do meio ambiente já
estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta
situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies
vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento
de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos
e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas
poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países,
reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura
nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas,
ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de
peixes nos mares.
Soluções e medidas tomadas contra o
aumento do efeito estufa
Preocupados com estes problemas,
organismos internacionais, ONGs
(Organizações Não Governamentais) e governos de diversos países já estão
tomando medidas para reduzir a poluição
ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de
Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os
próximos anos. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço
destes acordos. Os EUA
alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o avanço
das indústrias no país.
Em dezembro de 2007, outro evento
importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países
começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São
medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.
Todos os dias acompanhamos na
televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que
estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão
rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido
castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o
Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a
cada dia, fortes furacões
causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares
estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades
litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes
em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes
acontecimentos.
Pesquisadores
do clima mundial afirmam que
este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da
emissão de gases
poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel,
etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de
carbono, metano,
óxido nitroso e monóxido de
carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o
famoso efeito estufa.
Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande
parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão
do calor.
O
desmatamento e a queimada
de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor
na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o
resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de
forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em
nível global.
Consequências
do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Protocolo de
Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência
de Bali
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Conferência
de Copenhague - COP-15
A
15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os
dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A
Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o
objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento
global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas
medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de
interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União
Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil,
Índia, China e África do Sul).
De
última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução
de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção
de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio
ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases
do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade
internacional.
Dados
alarmantes
-
Em maio de 2013, a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional)
divulgou um relatório mostrando que o planeta atingiu a maior concentração de
dióxido de carbono da história. A concentração deste poluente, que é um dos
principais causadores das mudanças climáticas e do aquecimento global, está com
média diária de 400 ppm (partículas por milhão).
Inversão Térmica
Este fenômeno climático ocorre
principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é
muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma mudança abrupta de
temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes.
Como
ocorre a Inversão Térmica
A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.
Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava.
Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões.
A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.
Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava.
Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões.
Problemas
de Saúde
Este
fenômeno afeta diretamente a saúde das pessoas, principalmente das crianças,
provocando doenças
respiratórias, cansaço entre outros problemas de saúde. Pessoas que possuem
doenças como, por exemplo,
bronquite e asma são as mais afetadas com esta situação.
Soluções
Soluções
para estes problemas estão ligados diretamente à adoção de politicas ambientais
eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos grandes centros
urbanos. A substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis
ou energia elétrica poderia reduzir significativamente este problema. Campanhas
públicas conscientizando as pessoas sobre a necessidade de trocar o transporte
individual (particular) pelo transporte público (ônibus e metrô) também
ajudaria a amenizar o problema. A fiscalização nas regiões onde ocorrem
queimadas irregulares também contibuiria neste sentido.
A
Revolução Industrial do
século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de
produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente.
As fábricas com suas máquinas a vapor, queimavam toneladas de carvão mineral
para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir a chuva ácida. Porem, o
termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e química
Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial
inglesa de Manchester.
Causas
Atualmente,
a chuva ácida é um dos principais problemas ambientas nos países
industrializados. Ela é formada a partir de uma grande concentração de
poluentes químicos, que são despejados na atmosfera diariamente. Estes
poluentes, originados principalmente da queima de combustíveis
fósseis, formam nuvens, neblinas e até mesmo neve.
A
chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de
nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de
combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel,
gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos
provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e
terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de
ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também
prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo.
Consequências
Este
problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que
estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. A
setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada,
agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão,
litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao
ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando
muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de
crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida
também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar.
Estudos
feitos pela WWF ( Fundo Mundial para a Natureza ) mostraram que nos países
ricos o problema também aparece. Na Europa, por exemplo, estima-se que 40% dos
ecossistemas estão sendo prejudicados pela chuva ácida e outras formas de
poluição.
Protocolo de Kyoto
Representantes de centenas de países se reuniram em 1997 na cidade de Kyoto no Japão para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluição mundial. O documento resultante deste encontro é denominado Protocolo de Kyoto. Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de redução da poluição seriam tomadas e seria criada a Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas. A maioria dos países participantes votaram a favor do Protocolo de Kyoto. Porém, os EUA, alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, tomou uma posição contrária ao acordo.
Representantes de centenas de países se reuniram em 1997 na cidade de Kyoto no Japão para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluição mundial. O documento resultante deste encontro é denominado Protocolo de Kyoto. Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de redução da poluição seriam tomadas e seria criada a Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas. A maioria dos países participantes votaram a favor do Protocolo de Kyoto. Porém, os EUA, alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, tomou uma posição contrária ao acordo.
História do desmatamento no Brasil
O
desmatamento, também chamado de desflorestamento,
nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao
nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na
Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata
Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas
de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a
madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a
seiva avermelhada do pau-brasil
era usada para tingir tecidos.
Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica
Desde
então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata
Atlântica, foi a vez da Floresta
Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de árvores. Em busca
de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras
instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório
divulgado pela WWF ( ONG
dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na
Amazônia já atinge 13% da cobertura original. Uma pesquisa da revista Science
(publicada em julho de 2012) alerta que até 2050, poderá ocorrer a extinção de
cerca de 80% das espécies animais (anfíbios, mamíferos e aves) em áreas que
sofreram desmatamento.
O
caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem
a cobertura original de 1500. Várias espécies animais e vegetais já foram
extintas nestes últimos séculos em função do desmatamento na Mata Atlântica.
Embora
os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos,
o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória
para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o
desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamadas frentes
agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos
fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.
Urbanização e desmatamento
O
crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O
crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas
amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a
construção de condomínios residenciais e polos industriais. Rodovias também
seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos
rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.
Queimadas e incêndios
Outro
problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios
florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar
matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para
ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem
incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que
muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas
beiradas das rodovias.
No mundo
Este
problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu
e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos
como a China, quase toda
a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também
destruíram suas florestas com o passar do tempo.
As ações contra o desmatamento
Embora
todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma
diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das
pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental.
Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de
criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o
crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o
equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início
deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a
perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das
gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.
Vale lembrar:
-
O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de
desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem
ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas
décadas.
Você sabia?
-
O bioma brasileiro que mais sofre com o desmatamento na atualidade é a Mata
Atlântica. Somente entre os anos de 2011 e 2012, 235 km² da Mata Atlântica foi
desmatada, segundo um estudo do Inpe e ONG S.O.S Mata Atlântica.
Fonte: suapesquisa
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