A água é uma substância única, sem ela a vida no nosso planeta seria impossível. No mundo há muita água, mas ela não está distribuída com igualdade, alguns lugares possuem em abundância e outros lugares há falta, a superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o restante 2,5% está concentrado em icebergs e geleiras, sendo que só 0,007% vai para os rios, lagos e reservatórios da superfície do planeta.
O oceano mais salgado da Terra é o Mar Morto, entre Israel e Jordânia, que apresenta nove vezes mais sal do que os demais oceanos. O Oceano Pacífico é o maior oceano existente com 166 milhões de Km2; O maior mar está situado no Sul da China que possui 3 milhões de Km2; O maior lago de água potável é o Lago Superior localizado na América do Norte a qual mede 82.103 Km2; O rio mais longo do planeta é o Rio Nilo na África, a qual possui a extensão de 6.670 Km até o mar. É o maior constituinte dos seres vivos, nosso corpo é constituído de 70%. Está presente nos menores movimentos do nosso corpo, em células, nos vasos sangüíneos e nos tecidos de sustentação.
As suas propriedades vem de sua polaridade, de sua não usual constante dielétrica, e das ligações de hidrogênio que faz consigo mesma. Devido essas propriedades faz com que a água carregue compostos dissolvidos, alguns bastante tóxicos e ainda vírus e bactérias. É composta de hidrogênio e oxigênio, sendo que uma molécula de água consiste de dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, representados pela fórmula H2O. Como substância, a água pura é incolor e inodora.
A água é um excelente condutor de corrente elétrica, no corpo humano a sua alta condutividade faz com que ela transforme a condutividade dos nervos num sensível e efetivo mecanismo para o corpo. A incrível habilidade de dissolver tantas substâncias permite às nossas células o uso de nutrientes valiosos e substâncias químicas no processo biológico. O transporte de íons de célula para a célula somente ocorre em função da presença da água.
Na natureza, encontramos diversos tipos de água, dependendo dos elementos que ela contém. Algumas são ideais para o consumo, enquanto que outras são prejudiciais á saúde. São elas:
1. Água potável: é o tipo ideal para o consumo, é fresca e sem impurezas;
2. Água poluída: é a água suja ou contaminada, isto é, contém impurezas, micróbios, vírus, etc;
3. Água doce: é a água dos rios, lagos e das fontes;
4. Água salgada: é a que contém muitos sais dissolvidos, como por exemplo a água do mar;
5. Água destilada: é constituída unicamente de hidrogênio e oxigênio, não há impurezas e nenhum tipo de sal dissolvido;
6. Águas minerais: são denominadas assim porque contêm uma grande quantidade de sais mineraisdissolvidos, assim ela possui cheiro e sabor diferente da água que consumimos. Há diversos tipos de águas minerais, são elas: Salobra - é levemente salgada e não forma espuma com o sabão; Termal - além de apresentar sais minerais dissolvidos, ela possui uma temperatura mais elevada que a do ambiente em que se encontra, é utilizada para curar certas doenças de pele; Acídula - contém gás carbônico, é também denominada de água gasosa, possui um sabor ácido e é usada para facilitar a digestão; Magnesiana - nesse tipo de água predominam os sais de magnésios, é utilizada para ajudar o funcionamento do estômago e do intestino; Alcalina - possui bicarbonato de sódio e combate a acidez do estômago; Sulfurosa - contém substâncias à base de enxofre e é usada no tratamento da pele e das vias respiratórias; Ferruginosa - possui ferro e ajuda no combate à anemia.
A água pode ser saudável ou nociva
Na natureza não encontramos água pura, devido à sua capacidade de dissolver elementos e compostos químicos. A água que encontramos nos rios ou em poços profundos contém várias substâncias dissolvidas, como o zinco, magnésio, cálcio e elementos radioativos. Dependendo do grau de concentração desses elementos, a água pode ser ou não nociva. Para que seja saudável, ela não pode conter substâncias tóxicas, vírus, bactérias e parasitos. Quando não tratada, a água é um importante veículo de transmissão de doenças, principalmente as do aparelho intestinal, como a cólera, a amebíase e a disenteria bacilar, além da esquistossomose, há também outras doenças como a febre tifóide, as cáries dentárias e hepatite infecciosa.
Ela é utilizada no nosso cotidiano, como no lar a utilizamos para higiene pessoal, para cozinhar, na limpeza da casa entre outras coisas. Na indústria ela é utilizada de várias formas, como por exemplo na fabricação de 1 tonelada de aço que é necessário cerca de 270 toneladas de água. Na agricultura é utilizada para irrigar as plantas, pois as plantas necessitam grande quantidade dela. Na hidrelétrica é utilizada como fonte de energia, para iluminação de casas e operação das fábricas. É utilizada ainda como via de transporte e recreação.
A água tem se tornado um elemento de disputa entre as nações
Hoje cerca de 250 milhões de pessoas, distribuídos em 26 países, já enfrentam escassez de água. Em 30 anos, o número aumentará para 3 bilhões em 52 países. Nesse período, a quantidade de água disponível por pessoa nos países do Oriente Médio e do norte da África estará reduzida em 80%. A projeção que se faz, é que nesse período, 8 bilhões de pessoas habitarão a Terra, em sua maioria concentradas nas grandes cidades. Assim será necessário aumentar a produção de comidas e energia, aumentando o consumo doméstico e industrial de água. Devido essa escassez de água, Israel utiliza de uma tecnologia de dessanalização, hoje o país tem mais da metade da área ocupada por desertos, é o principal exportador de produtos agrícolas do Oriente Médio. É a região que tem a menor taxa de água por pessoa no planeta, e é um exemplo que pode acontecer no resto do mundo.
O Brasil é um país privilegiado em relação à quantidade de água
O Brasil possui 13,7% de água doce do planeta, sendo que 7% encontra-se na região da bacia hidrográfica do rio Paraná, que inclui o rio Tietê, que está situado no Estado de São Paulo que possui 1,6 % de água doce em sua extensão. E 70% na Bacia Amazônica, sendo que o volume de água do rio Amazonas é o maior do globo, sendo considerado um rio essencial para o planeta. O restante está situado no Nordeste e Centro-Oeste, no rio São Francisco, mas, porém devido a super população, situadas nas grandes cidades o Brasil vem sofrendo problemas de escassez, isso já atinge os principais rios e represas das grandes cidades.
Em Porto Alegre, o rio Guaíba está comprometido pelo lançamento de resíduos domésticos e industriais, além de sofrer as conseqüências do uso inadequado de agrotóxicos e fertilizantes.
Na cidade de Brasília, além de enfrentar a escassez de água, tem problemas com a poluição do lago Paranoá.
A ocupação urbana de áreas de mananciais do Alto Iguaçu compromete a qualidade das águas para abastecimento de Curitiba.
O rio Paraíba do Sul, além de abastecer a região metropolitana do Rio de Janeiro, é manancial de outras importantes cidades de São Paulo e Minas Gerais, onde são graves os problemas devido ao garimpo, à erosão, aos desmatamentos e aos esgotos.
A cidade de Belo Horizonte já perdeu um manancial para abastecimento, a lagoa da Pampulha, que precisou ser substituído pelos rios Serra Azul e Manso, mais distantes do centro de consumo. Também no rio Doce, que atravessa os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, a extração de ouro, o desmatamento e o mau uso do solo agrícola provocam prejuízos enormes à qualidade de suas águas.
O Estado de São Paulo sofre escassez de água e com problemas decorrentes de poluição em diversas regiões: no Alto Tietê junto à região metropolitana; no rio Turvo; no rio Sorocaba, entre outros.
II - CICLO DA ÁGUA
Pode admitir-se que a quantidade total de água existente na Terra, nas suas três fases, sólida, líquida e gasosa, se tem mantido constante, desde o aparecimento do Homem. A água da Terra, que constitui a hidrosfera, se distribui por três reservatórios principais, os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação perpétua denominada ciclo da água ou ciclo hidrológico. O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela energia radiante de origem solar e pela atração gravítica.
A energia solar esquenta a água dos oceanos, mares e massas terrestres, transferindo-as à atmosfera como vapor de água. Na atmosfera, o vapor forma as nuvens, essas são transportadas por patrões do clima, que recebe influência da topografia do terreno. Às vezes o vapor se condensa em forma de neblina ou nuvens e eventualmente desce à Terra como precipitação, acumulando-se em águas superficiais e sob o terreno. Ato contínuo, o processo de reciclagem, com o regresso da água para a atmosfera continua. Os principais processos desse ciclo são: evaporação, transpiração, precipitação, infiltração, respiração e a combustão.
Para seguir o movimento da água através deste ciclo, a energia do sol evapora a água do mar até a atmosfera. Enquanto o vapor ascende dos oceanos e do terreno, deixa atrás de si minerais, tais como sais, que podem converter em inóspita a terra. Mas nos oceanos, este é só uma parte de um processo natural, que não causa efeito na vida marinha.
O vapor de água invisível se une então a procissão de moléculas de água numa viajem que o levará de regresso ao solo ou à água, em forma de precipitação. A precipitação pode tomar uma das várias formas possíveis, mas sempre começará como água congelada.
As moléculas de água se juntam e se lançam até a superfície da Terra. Assim, a água termina como gota de chuva, cristal de neve ou granizo, o que depende da estação da ano, da localização e do clima.
Nem toda a água chegará a Terra. Alguma se evaporará no caminho entre as nuvens e a terra e então regressará a atmosfera para iniciar de novo o ciclo.
Quando chegar a Terra, correrá sobre a superfície da terreno, se infiltrará (enchendo os espaços porosos que existem entre as partículas que compõem o solo), ou cairá num corpo de água (riacho, rio ou lago).
Este caminho pode ser interceptado mediante práticas de conservação, como são a construção de pequenas represas, platôs, e canais revestidos de grama. Estas práticas permitem que a água se infiltre e se detenha como água superficial.
Pequenas quantidades de água são retidas e mantidas por plantas, edifícios, automóveis, maquinaria e outras estruturas até que se evaporam e regressam à atmosfera.
A medida que os motores fazem seu trabalho de gerar potência aos veículos, parte de seu descarte consiste de vapor de água que são lançados à atmosfera através do processo de combustão e queima. E os animais inalam vapor de água quando respiram.
A maior parte de água se infiltra no terreno. Parte de água será absorvida pelas raízes das plantas, para logo ser transpiradas ou expulsas ao ar através de suas folhas em forma de vapor de água. Outra porção de água se moverá lentamente até os aqüíferos subterrâneos, percolando através do solo até chegar ao leito de rocha. Eventualmente, por médio de poços ou drenagem, a água subterrânea pode ser extraída e usada.
Outra parte da água ascendera lentamente através do solo e do leito de rocha até chegar a superfície em forma de mananciais ou de poços artesianos.
O excesso de água correrá sobre a superfície do terreno até os corpos de água, arrastando terra valiosa e todo o que se adere às partículas de terra. Então, o processo de evaporação, assim como o da transpiração, respiração e combustão, começa de novo. E a interminável reciclagem da água continua.
III - POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
É o lançamento ou infiltração de substâncias nocivas na água. Os efeitos da poluição e destruição da natureza estão sendo desastrosos, pois se um rio é contaminado, a população inteira sofre as conseqüências. A poluição está prejudicando os rios, mares e lagos, em poucos anos, o rio que é poluído pode estar completamente morto. Para se efetuar a despoluição é gasto muito dinheiro, tempo e ainda por cima uma enorme quantidade de água. Os mananciais também estão em constante ameaça, pois acabam recebendo as sujeiras da cidades, levadas pelas enxurradas junto com outros detritos. A impermeabilização do solo causada pelo asfalto e pelo cimento dificulta a infiltração da água da chuva e impede a recarga dos lençóis freáticos. As ocupações clandestinas de áreas de mananciais, acabam também poluindo as águas, pois seus moradores depositam lixo e esgoto no local. O homem é o maior causador de poluição e destruição da natureza, pois jogam lixos diretamente nos rios, sem nenhum tratamento, matando milhares de peixes. Devastam as árvores dos mananciais e de matas ciliares. As pessoas tem plena consciência de que os automóveis poluem e colaboram para o efeito estufa, mas devido a falta de opção ou por comodismo não abrem mão desse meio de transporte. Também sabem que os lixos contaminam e poluem o meio ambiente, porém mesmo assim, muitas pessoas continuam jogando-os nas ruas, praias e parques.
Agora, descreveremos as principais formas de poluição das águas, são elas:
1. POLUIÇÃO NOS SISTEMAS URBANOS
A poluição das águas nas grandes cidades assume proporções catastróficas, pois nelas se concentram o maior número de pessoas e a maioria das indústrias. Nas cidades, há um grande consumo de água, e, consequentemente, uma infinidade de fontes poluidoras, tanto na forma de esgoto doméstico com de efluentes industriais. O consumo doméstico de água é muito grande, cerca de 20% escoam pelos vasos sanitários, 39% alimentam os chuveiros, 22% vão para lavar roupas e louças, e 19% para comidas e bebidas.
As fábricas lançam no ar atmosférico gases tóxicos, pois não instalam filtros em suas chaminés. Na cidade de São Paulo, só 17% das indústrias tratam seus esgotos; 83% jogam nos rios toda a sujeira que produzem. Quem mais polui é também quem mais consome, cerca de 23% da água tratada é consumida pelas indústrias.
A solução para esses problemas da poluição nas grandes cidades é o tratamento dessas águas poluídas.
Dados estatísticos referente a água, nos demonstram que:
- 1200 milhões de seres humanos ainda não possuem acesso a água potável e encanada, sendo que no Brasil, 55,51% da população não possuem água encanada e nem saneamento básico em suas residências. Assim, essas pessoas estão sujeitas a se contaminarem com doenças como a desenteria, a amebíase, a esquistossomose, a malária, a leishmaniose, a cólera, entre várias outras;
- 20% das espécies aquáticas fresca já estão extintas ou em processo de extinção;
- Por ano, cerca de 330 milhões de metros cúbicos de água evaporam-se dos oceanos;
- Anualmente 100 milhões de metros cúbicos de água caem na Terra em forma de precipitação.
2. PROBLEMÁTICAS DOS ESGOTOS
Eutrofização das Águas
Essa é a forma mais comum de poluição das águas, é causada pelos lançamentos de dejetos humanos nos rios, lagos e mares, levando assim a um aumento da quantidade de nutrientes disponíveis nesses ambientes.
A eutrofização permite grande proliferação de bactérias aeróbicas que consomem rapidamente todo o oxigênio existente na água. Consequentemente, a maioria das formas de vida acabam morrendo, inclusive as próprias bactérias.
Devido essa eutrofização por esgotos humanos, os rios que banham as grandes cidades do mundo tiveram sua fauna e flora destruídas, tornando-se esgotos a céu aberto. Com esse lançamento de esgotos nos rios, acarreta ainda mais a propagação de doenças causadas por vírus, bactérias e vermes.
Marés Vermelhas
Em alguns casos a eutrofização dos mares podem levar a uma grande propagação de certos dinoflagelados (protistas fotossintetizantes), esse fenômeno é denominado com maré vermelha devido à coloração que esse animais conferem a água. Esses dinoflagelados, provocam a morte de peixes e de outros seres marinhos, pois competem com eles pelo gás oxigênio, além de liberarem substâncias tóxicas na água.
Para solucionarmos esse problemas dos esgotos, devem ser feitos tratamentos de modo que os microrganismos sejam mortos e as impurezas eliminadas.
3) POLUIÇÃO POR FOSFATOS DE NITRATOS
Na agricultura os adubos e fertilizantes usados, contém grande concentração de nitrogênio e fósforo. Esses poluentes orgânicos constituem nutrientes para as plantas aquáticas, especialmente as algas que transformam a água em algo semelhante a um caldo verde (floração das águas).
Em alguns casos, a superfície é recoberta por um tapete formado pelo entrelaçamento de algas filamentosas, assim, ocorre a desoxigenação da água, além de dificultar a penetração da luz, impossibilitando assim a fotossíntese nas zonas inferiores, reduzindo a produção de oxigênio e a morte de vegetais. A decomposição desses vegetais, aumenta o consumo de oxigênio, agravando assim a desoxigenação das águas.
4) POLUIÇÃO TÉRMICA
Consiste no aquecimento das águas naturais pela introdução de águas quentes utilizadas na refrigeração de refinarias, siderúrgicas e indústrias diversas. Quando a temperatura se eleva, a solubilidade de oxigênio na água é afetada, assim ocorre o dispersamento desse gás para a atmosfera, acarretando uma diminuição de sua disponibilidade na água, prejudicando assim diversas formas aeróbicas aquáticas. A poluição térmica combinada e reforçada com outras formas de poluição pode empobrecer o ambiente de forma imprevisível.
5) POLUIÇÃO POR MERCÚRIO
O mercúrio é um metal muito pesado e extremamente tóxico. No garimpo é usado para a separação do ouro do minério bruto. Grandes quantidades desse metal é lançado nas águas dos rios que servem para a lavagem do minério, envenenando e matando assim, diversas formas de vida. Peixes envenenados pelo metal se consumidos pelo homem podem causar sérios danos ao Sistema Nervoso.
6) POLUIÇÃO POR FERTILIZANTES E AGROTÓXICOS
O desenvolvimento da agricultura também tem contribuído para a poluição do solo e da água. Agrotóxicos e fertilizantes espalhados sobre as lavouras além de poluir o solo são levados pelas águas da chuva até os rios, onde intoxicam e matam diversos seres vivos dos ecossistemas.
7) POLUIÇÃO POR DETERGENTES
Os detergentes aparecem nas águas naturais como o resultado das diversas lavagens domésticas e industriais. Muitas vezes provocam a formação de espumas brancas conhecidas como "cisnes-de- detergentes" que reduzem a penetração de oxigênio na água afetando as formas aeróbicas aquáticas.
As penas das aves em contato com esse detergentes, podem remover-lhes a secreção oleosa que impermeabiliza as penas, impedindo-os que se molhe. Sem o óleo isolante, as penas das aves molham-se em contato com a água, fazendo com que as mesmas afunde e acabam morrendo afogadas.
Os detergentes podem enriquecer as águas naturais com substâncias fosfatadas, favorecendo assim o processo de eutrofização. Os detergentes biodegradáveis também podem causarem problemas ao ambiente, pois os mesmos contribuem para o aumento da população microbiana, reduzindo o oxigênio na água afetando as formas aeróbias aquáticas.
8) POLUIÇÃO DOS RIOS
As fontes de poluição das águas dos rios, resultam entre outros fatores, dos esgotos domésticos, dos despejos industriais, do escoamento da chuva das áreas urbanas e das águas de retorno de irrigação. Com o aumento da população e do desenvolvimento industrial, além do uso, cada vez maior, de fertilizantes químicos e inseticidas na lavouras tem causado sérios danos aos rios e a vida.
As grandes concentrações de nitrogênio e fósforo, utilizados em adubos e fertilizantes, constituem um tipo muito comum de poluição das águas. As enxurradas transportam para os rios os fosfatos e nitratos, estes nutrem as plantas aquáticas, as quais, multiplicando-se (especialmente algas), absorvem o oxigênio da água. A falta desse gás ocasiona a morte de muitas plantas e animais que, ao se decomporem aumentam a poluição.
Os principais rios brasileiros poluídos são:
- O Rio Tietê que atravessa várias cidades do Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo ele é um esgoto a céu aberto;
- O Rio Pardo e Mogi, que recebem poluentes industriais das usinas;
- O Rio São Francisco, poluído, por receber metais pesados vindo de fábricas próximas e recebem agrotóxicos.
9) POLUIÇÃO DO LITORAL
Antigamente, acreditava-se que as substâncias residuais despejadas no mar se diluíam e desapareciam para sempre. Mas, essas substâncias continuam em movimento. As correntes deslocam os desperdícios de um lado para o outro, concentrando-os aqui e diluindo-os ali. As correntes ascendentes, nas áreas onde a água fria das profundezas sobe a superfície, podem trazer à luz resíduos perigosos, enterrados em locais que se pensava serem seguros.
Hoje em dia, muitas cidades despejam seus esgotos diretamente nos mares, sem tratamento prévio. Isso nos mostra, que na época do verão as praias constituem um risco para os banhistas, pois muitos organismos patogênicos, podem ser encontrados nas águas, proveniente de contaminações fecais. Nessa época se observa em cidades "a beira-mar, o aumento de casos de diarréias, de hepatite infecciosas, de micoses e até de poliomielite.
Um bom indicador do grau de poluição das águas pelos esgotos, consiste na dosagem da quantidade de bactérias como a E. Coli. Essa bactéria não é patogênica por si mesma, ela vive normalmente no intestino dos humanos sem causar sérios problemas. Porém, sua presença em grande concentração nas águas, mostra contaminações por fezes e indica a presença provável de outros microrganismos, esses patogênicos. Um grande passo para a resolução parcial desse problema, foi a construção de um "interceptor oceânico submarino", cujo papel é levar esgotos a grande distância mar adentro. Vale a pena lembrar, que as águas dos mares possui uma capacidade autodepuradora, ou seja, as bactérias humanas acabam sendo destruídas, provavelmente por meio de vírus bacteriófagos, protozoários e substâncias antibióticas produzidas por organismos marinhos.
Um dos problemas mais sérios de poluição marinha, se refere àquele causado por derramamento de petróleo. Esse líquido, além de poluir as águas e a areia, impossibilita a utilização das praias. Possui efeitos terríveis sobre o meio ambiente marinho. Esses derramamentos ocorrem devido acidentes com navios petroleiros ou com a lavagem de seus motores e reservatórios diretamente na água.
O petróleo é menos denso do que a água, por isso flutua sobre ela. Essa camada impede a penetração de oxigênio do ar e da luz do sol. Sem oxigênio os peixes não podem viver e sem a luz as plantas não podem fazer a fotossíntese.
No mar as algas flutuantes são as maiores fornecedoras de alimentos para os primeiros elos da cadeia alimentar. Ao derramar o petróleo na água, ele reduz a entrada de luz na água, o que faz diminuir a taxa de fotossíntese das algas e em conseqüência a oxigenação na água.
Nos peixes, o petróleo adere as guelras (brânquias) dos peixes, impedindo-os de respirar, matando-os por asfixia. Ele também, gruda nas penas da aves aquáticas impedindo que as mesmas voem.
Os mangues também são afetados pelo petróleo, matando os filhotes de várias espécies, assim o mangue vai sendo destruído.
No mundo os desastres ecológicos pelo derramamento de petróleo acontecem freqüentemente, um dos mais graves acidentes com petroleiros ocorreu no Alasca em março de 1988, com o petroleiro americano Exxon Valdez. Esse chocou-se contra os recifes derramando 40 milhões de litros de óleo no oceano. Vários animais morreram aos milhares e os que sobreviveram ficaram intoxicados propagando os efeitos do acidente. Cientistas calculam, que pelo menos duas décadas serão necessárias para a recuperação do Alasca e muito difícil será restabelecida as condições ambientais anteriores. Em 1983, no Oriente Médio, durante a guerra do Irã com o Iraque, bombardeios a campos petrolíferos da plataforma continental provocaram o derrame no Golfo Pérsico de milhares de barris de óleo por dia. Em conseqüência, alguns países da região foram privados de seu abastecimento de água potável, obtida por dessalinização da água do mar.
No Brasil, ocorreram vários desastres com petroleiros, em janeiro de 2000, 1,29 milhões de litros de óleo vazaram de um dos navios cargueiros na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Seis meses depois, um novo acidente provocou o vazamento de 380 litros na mesma região. Em julho de 2000, 4 milhões de óleo vazaram da Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, no Paraná, para o rio Iguaçu. No Ceará, houve um derramamento de aproximadamente 100 litros em duas plataformas de Paracuru. Em novembro de 2000, 86 mil litros de óleo foram derramados pelo canal de São Sebastião. Mais recentemente em março de 2001, ocorreu o pior acidente dos últimos anos, cerca de 1,5 milhões de litros de petróleo e diesel foram derramados devido uma explosão na plataforma, na Bacia de Campos no rio de Janeiro.
Para solucionar esse problema da poluição das águas, tem que ser tomadas algumas medidas, tais como:
- A existência de Leis mais rigorosas que obriguem as indústrias a tratarem seus resíduos antes de lançá-los nos rios e oceanos;
- Penalizações para as indústrias que não tiveram de acordo com as Leis. No caso de reincidência o seu fechamento é inevitável;
- Investimentos nas áreas de fiscalização dessas indústrias;
- Ampliação da rede de esgotos;
- Saneamento básico para todos;
- Investimentos nas construções de navios mais seguros para o transporte de combustíveis;
- Melhoramentos no sistema de coleta de lixos;
- Implantação de novas estações de tratamentos de esgotos;
- Campanhas publicitárias, buscando a explicação de técnicas de saneamento para a população carente;
- Campanhas de conscientização da população para os riscos de poluição;
- Criação de produtos químicos mais seguros para a agricultura;
- Cooperação com as entidades de proteção ambiental.
IV TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO
O tratamento de água tem por finalidade melhorar a qualidade da água de abastecimento ao público, tendo os seguintes objetivos:
- Higiene: Remoção de bactérias, elementos nocivos (tóxicos), compostos orgânicos, protozoários, etc.
- Estética: Remoção da cor, turbidez, odor e sabor.
- Economia: Redução da corrosividade.
A região metropolitana de São Paulo, possui sete grandes sistemas de tratamento de água, são elas: Cantareira, Guarapiranga, Alto e Baixo Cotia, Alto do Tietê, Rio Claro e Rio Grande. O maior deles é o da Cantareira, que é responsável por 33 mil litros de água por segundo. A água que é produzida nos sete sistemas chega aos consumidores através de 1200 quilômetros de grandes tubulações ou adutoras, reservatórios e 23 mil quilômetros de redes de distribuição.
A Estação de Tratamento de Água - ETA, é instalada quando a água bruta utilizada pela população, está imprópria para o consumo.
Geralmente esse sistema é instalado próximo de um manancial, que pode ser um rio ou represa, muitas vezes necessitando de uma Estação Elevatória para bombear a água até a entrada da Estação de Tratamento de Abastecimento.
Na entrada do sistema há um gradeamento que tem por finalidade deter os materiais flutuantes de maiores dimensões, evitando assim o desgaste e destruição dos esquipamentos.
A Estação de Tratamento é composta das seguintes fases:
1) Coagulação e Floculação
Essa etapa tem o objetivo de transformar as impurezas que se concentram em suspensão (partículas finas, bactérias, etc), materiais colidais (cor, ferro, manganês oxidado, etc) e alguns materiais dissolvidos em partículas gelatinosas (flocos). No processo de coagulação, é utilizado o coagulante químico sulfato de alumínio, que, após determinação em laboratório da dosagem ótima, é adicionada à água bruta em zona de grande turbulência. Após essa mistura, a água escoa para o floculador (zona de mistura lenta) para uma boa constituição e agregação das impurezas.
A água floculada passa, através de canais, para a fase seguinte que é a decantação.
2) Decantação
A água floculada escoa por gravidade para o decantador onde ocorre a separação das fases líquidas (água) e sólida (flocos), em virtude da velocidade da água ser bem moderada nesta etapa.
A qualidade da água decantada é excelente em relação à água bruta, mas não é suficiente para distribuí-la à população. Assim é necessário que haja à eliminação das partículas finas ainda existente na terceira etapa do tratamento, que é a filtração.
3) Filtração
Nessa etapa, a água passa nos filtros através de leitos de areia, com granulométrica variando entre 0,50 a 0,65 mm, sustentada por camadas de seixos (cascalhos, pedras de diversos tamanhos), sob as quais existe um sistema de drenos.
A água, após a filtração, encontra-se tratada no ponto de vista físico químico sendo, então, necessário realizar-se a desinfecção.
4) Fluoretação
Após a filtração, é realizado esse processo, que através da adição de ácido fluossilício, que tem como objetivo prevenir o aparecimento da cárie dentária, na áreas mais carentes.
5) Desenfecção por Cloração
A desinfecção é realizada através da dosagem de cloro gasoso. Para que esse processo ocorra adequadamente, é preciso que a água apresente um pH ácido, o que provavelmente é atingido com a adição de sulfato de alumínio, na etapa de coagulação e adição de ácido fluossilícico após a filtração.
Além disso, é preciso um tempo de contato na faixa de 2 a 4 horas, para se realizar no reservatório da Estação de tratamento.
Caso o comprimento das redes adutoras seja muito longo, é necessário a recloração em alguns pontos da rede de distribuição.
6) Alcalinização
Esse processo tem por finalidade, corrigir o pH da água que será distribuída a população, através da adição de cal (hidróxido de cálcio), evitando assim que a água fique ácida, causando sérios danos não só a população, mas também nas tubulações que a água percorre até chegar nas residências.
Após ter atingido, finalmente as condições ideais de consumo, essa água é bombeada para um reservatório superior, de onde será distribuída à população.
O padrão de potabilidade da água tratada e consumida pela população de São Paulo, segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde, garantindo assim a inexistência de bactérias e partículas nocivas à saúde humana. Dessa forma, evita-se o surgimento de grandes surtos de epidemias, como a cólera e o tifo.
V - CONCLUSÃO
Concluímos que a água é essencial a vida dos seres, pois sem ela não teríamos vida em nosso planeta. Nosso planeta e nosso corpo é constituído de 70%, sendo que sua distribuição no planeta não é por igualdade, pois em muitos lugares há excesso e em outros escassez.
Devido a super população do mundo, a terceira guerra pode ser devido a falta de água em alguns países. O Brasil é o país mais privilegiado do mundo devido a sua abundância em água, mas devido aos homens isso pode tudo acabar, pois desmatam as florestas, poluem os rios, lagos, com poluentes tóxicos, químicos, entre outros, jogam esgotos, lixos, sem um tratamento prévio, assim as pessoas que tem contato com essa água poluída pode adquirir várias doenças como a disinteria, cáries dentárias, esquitossomose e outras.
Para se adquirir uma água potável, essa tem que ser tratada em estações de tratamento utilizando os seguintes processos: Coagulação e Floculação; Decantação, Filtração, Fluoretação, Desenfecção por Cloração e Alcalinização.
A
água é um composto químico formado por dois átomos de hidrogênio e um de
oxigênio. Sua fórmula química é H2O. Porém, um conjunto de outras substâncias
como, por exemplo, sais minerais juntam-se a ela. Nos oceanos, por exemplo,
existe uma grande quantidade de sal misturada a água.
A
água pura não possui cheiro nem cor. Ela pode ser transformada em gelo
(solidificação) quando está numa temperatura de zero grau Celsius. A água ferve
quando atinge a temperatura de 100 graus Celsius (no nível do mar).
Cerca de três quartos da superfície do planeta Terra é coberto por água. Em função deste aspecto, nosso planeta, visto do espaço, assume uma cor azulada. Sem este líquido precioso o ser humano não teria se desenvolvido neste planeta. Basta dizer que o corpo do ser humano é quase totalmente formado por água. A água também é fundamental para a vida dos outros animais e plantas do nosso planeta.
Cerca de três quartos da superfície do planeta Terra é coberto por água. Em função deste aspecto, nosso planeta, visto do espaço, assume uma cor azulada. Sem este líquido precioso o ser humano não teria se desenvolvido neste planeta. Basta dizer que o corpo do ser humano é quase totalmente formado por água. A água também é fundamental para a vida dos outros animais e plantas do nosso planeta.
Os diversos tipos de água
Ao
contrário do que muita gente pensa, não existe apenas um tipo de água na
natureza. Podemos encontrar na natureza águas de todo tipo: próprias e
impróprias para o consumo, contaminadas, com propriedades terapêuticas, etc.
Principais tipos
- Água potável: destinada
ao consumo humano por apresentar as condições ideais para a saúde. Pode ser
tratada ou retirada de fontes naturais, desde que seja pura.
- Água salobra: é
uma água de aparência turva. Possui grandes quantidades de sal ou outra
substância dissolvida. Não pode ser consumida pelo ser humano. É muito
encontrada em regiões de mangue (áreas alagadas próximas ao litoral).
- Água doce: é
a água que encontramos em rios, lagos, riachos, etc. Possui baixa quantidade de
minerais e algumas impurezas (caso esteja contaminada). É uma água de cor
marrom, pois possui também grande quantidade de terra dissolvida. Para ser
consumida precisa passar por processo de tratamento específico. Quando está
limpa, costuma abrigar grandes quantidades de peixes. O Brasil é um país rico
em água doce graças a grande quantidade de rios.
- Água salgada: é
a conhecida água do mar. Possui grande quantidade de sais, principalmente o
famoso sal de cozinha (cloreto de sódio). Não pode ser consumida pelo ser
humano.
- Água contaminada: geralmente presente em rios e lagos que recebem esgotos
ou resíduos industriais. Não pode ser consumida, pois apresenta microrganismos
que transmitem doenças ou produtos químicos que prejudicam a saúde humana.
Geralmente encontramos baixa existência de vida animal neste tipo de água.
- Água destilada: água com altas concentrações de hidrogênio e oxigênio. É
produzida de forma artificial em indústrias pelo processo de destilação. Na
natureza, ela se forma durante o processo de chuva. É uma água muito usada em
baterias de automóveis ou como reagente industrial. Não pode ser consumida.
- Água mineral: água
que possui grande quantidade de minerais oriundos da natureza. Algumas destas
águas possuem propriedades terapêuticas. Alguns tipos de águas minerais são
próprias para o consumo, tanto que são envasadas e vendidas por empresas.
- Água poluída: é um tipo de água misturada com algum poluente. Neste
caso, a água perde seu cheiro e cor natural, ficando imprópria para o
consumo.
A água é um solvente
No ambiente é muito difícil encontrar
água pura, em razão da facilidade com que as outras substâncias se misturam a
ela. Mesmo a água da chuva, por exemplo, ao cair, traz impurezas do ar nela
dissolvidas.
Uma das importantes propriedades da
água é a capacidade de dissolver outras substâncias. A água é considerada solvente universal,
porque é muito abundante na Terra e é capaz de dissolver grande parte das
substancias conhecidas.
Se percebermos na água cor, cheiro ou
sabor, isso se deve a substâncias (líquidos, sólidos ou gases) nela presentes, dissolvidas
ou não.
As substâncias que se dissolvem em
outras (por exemplo: o sal) recebem a denominação de soluto. A substância que é
capaz de dissolver outras, como a água, é chamada de solvente.
A associação do soluto com o solvente é uma solução.
A propriedade que a água tem de atuar
como solvente é fundamental para a vida. No sangue, por exemplo, várias
substâncias - como sais minerais, vitaminas, açucares, entre outras - são
transportadas dissolvidas na água.
Nas plantas, os sais minerais
dissolvidos na água são levados das raízes às folhas, assim como o alimento da
planta (açúcar) também é transportado dissolvido em água para todas as partes
desse organismo.
No interior dos organismos vivos,
ocorrem inúmeras reações
químicas indispensáveis a vida, como as que acontecem na digestão. A
maioria dessas reações químicas no organismo só acontece se as substâncias
químicas estiverem dissolvidas em água.
A água como regulador térmico
A água tem a capacidade de absorver e
conservar calor. Durante o dia, a água absorve parte do calor do Sol e o
conserva até a noite. Quando o Sol está iluminando o outro lado do planeta,
essa água já começa a devolver o calor absorvido ao ambiente.
Ela funciona, assim, como reguladora
térmica. Por isso, em cidades próximas ao litoral, é pequena a diferença entre
a temperatura durante o dia e à noite. Já em cidades distantes do litoral, essa
diferença de temperatura é bem maior.
É essa propriedade da água que torna a
sudorese (eliminação do suor) um mecanismo importante na manutenção da
temperatura corporal de alguns animais. Quando o dia está muito quente, suamos
mais. Pela evaporação do suor eliminado, liberamos o calor excedente no corpo.
Isso também ocorre quando corremos, dançamos ou praticamos outros exercícios
físicos.
As principais doenças transmitidas
pela água são:
·
Diarréia
infecciosa
·
Cólera
·
Leptospirose
·
Hepatite
·
Esquistossomose
·
A
falta de água potável e de esgoto tratado facilita a transmissão de doenças
que, calcula-se, provocam cerca de 30 mil mortes diariamente no mundo. A
maioria delas acontece entre crianças, principalmente as de classes mais
pobres, que morrem desidratadas, vítimas de diarréia causadas por micróbios. No
Brasil, infelizmente mais de 3 milhões de famílias não recebem água tratada e
um número de casas duas vezes e meia maior que esse não tem esgoto. Isso é
muito grave.
·
Estima-se
que o acesso à água limpa e ao esgoto reduziria em pelo menos um quinto a
mortalidade infantil.
As desvantagens da construção de uma
usina hidrelétrica são:
- Desapropriação de terras produtivas pela inundação; - impactos ambientais (fauna e flora) - perda de vegetação e da fauna terrestres; - impactos sociais (realocação e desapropriação de moradores); - interferência na migração dos peixes; - alterações na fauna do rio; e - perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades econômicas e usos tradicionais da terra. |
·
·
Quais
são os impactos ambientais na construção de uma usina?
·
Para
construir represas e usinas é preciso alagar uma área enorme para formar o
lago, e muitas vezes mexer no caminho que o rio faz. O lago, também chamado de
reservatório, é formado pelo represamento das águas do rio, através da
construção de uma barragem. Essa alteração do meio ambiente atrapalha a vida
dos bichos e das plantas da região, além de mudar radicalmente a paisagem,
muitas vezes destruindo belezas naturais. Também saem prejudicadas as pessoas
que moram por perto e têm que se mudar por causa da inundação.
Distribuição de água na Hidrosfera
-
Oceanos: 97,2%
- Geleiras e calotas de gelo: 2,15%
- Água presente no subsolo: 0,62% (aproximadamente)
- Águas da superfície (rios, lagos, biomassa): 0,029% (aproximadamente)
- Água presente na atmosfera: 0,001% (aproximadamente)
- Geleiras e calotas de gelo: 2,15%
- Água presente no subsolo: 0,62% (aproximadamente)
- Águas da superfície (rios, lagos, biomassa): 0,029% (aproximadamente)
- Água presente na atmosfera: 0,001% (aproximadamente)
Somente
0,5% da água doce (em estado líquido) do planeta está acessível na superfície.
-
Cerca de 70% da água doce disponível no Brasil está na Bacia Amazônica.
-
As indústrias do Brasil consomem cerca de 100 mil litros de água por segundo.
-
Cerca de 70% da água doce é consumida pelo setor agrícola.
A
água surgiu a partir
do resfriamento da Terra, decorrente dos vulcões que expeliam vários gases e do
vapor de água que se evaporou, favorecendo a ocorrência de chuvas.
A água é fundamental à vida, independentemente do ser, até mesmo porque a vida surgiu na água, como as bactérias, os primeiros seres vivos (trilobitas) e os seres aquáticos, que saíram das águas e se transformaram em anfíbios depois em répteis e assim por diante.
A água é fundamental à vida, independentemente do ser, até mesmo porque a vida surgiu na água, como as bactérias, os primeiros seres vivos (trilobitas) e os seres aquáticos, que saíram das águas e se transformaram em anfíbios depois em répteis e assim por diante.
A água é encontrada em estados
físicos. Os estados físicos da água se apresentam em estado líquido, sólido e
gasoso.
Os
rios e os lagos são águas continentais por estarem presentes em áreas
emersas. A formação deles se dá em decorrência do afloramento dos lençóis
freáticos. Entretanto, essa não é a única maneira de formação de um rio, uma
vez que ele pode se originar de derretimento de geleiras, como o Rio Amazonas.
Os rios sofrem variações quanto a sua velocidade e seu direcionamento, que é determinado por elementos do relevo. Diante disso, percebe-se que o relevo é o divisor de águas em nível geral e particular.
Os lagos podem ser naturais. Sua origem é decorrente de nascentes de águas subterrâneas, ou mesmo artificiais (quando o homem, através de seus conhecimentos e suas técnicas, consegue materializar a produção de um lago).
Os rios sofrem variações quanto a sua velocidade e seu direcionamento, que é determinado por elementos do relevo. Diante disso, percebe-se que o relevo é o divisor de águas em nível geral e particular.
Os lagos podem ser naturais. Sua origem é decorrente de nascentes de águas subterrâneas, ou mesmo artificiais (quando o homem, através de seus conhecimentos e suas técnicas, consegue materializar a produção de um lago).
Os rios variam quanto à quantidade de
água, ou seja, sua vazante. Isso é pertinente às modificações climáticas
transcorridas durante o ano que vão determinar as cheias (período chuvoso) e
vazantes (período de estiagem). Além disso, os rios também podem ter seu regime
reconhecido distintamente como sendo rios perenes, intenso e constante fluxo de
água sem que ocorra seca (rio que não seca), ao contrário dos rios temporários
que são caracterizados por sua presença sazonal, isso significa que se trata de
rios que secam no período de seca ou estiagem.
As águas continentais são de suma importância para a sociedade, tendo
em vista que essas são propícias ao consumo humano e de todos os seres vivos.
No caso do consumo humano, as águas são utilizadas em múltiplas atividades que
podem ser enumeradas em uso rural, urbano, turístico e etc. No campo, ela é
utilizada na irrigação, para a criação de animais, entre outros; nas cidades
seu uso é destinado às residências, indústrias, comércios, instituições,
escolas; e no turismo é fonte de renda, explorando as belezas de rios e lagos.
Atualmente, uma importante reserva de
água doce está armazenada nas geleiras em estado sólido, sua localização
geográfica faz com que as temperaturas permaneçam sempre baixas, conservando-as
intactas, salvo as alterações pertinentes às atividades humanas que modificam
as condições naturais.
As sociedades do mundo contemporâneo,
independente do continente ou país, provocam impactos nas águas que podem ser
divididos em: poluição industrial, doméstica e rural.
Rios
A origem dos rios nada mais é que o afloramento do lençol freático, quando as águas subterrâneas chegam à superfície dando origem as chamadas “minas d´água”, e as águas das “minas”escoam nas irregularidades do relevo, formando os rios.
Mas isso não é regra geral, alguns rios têm sua origem a partir do degelo, como é o caso do rio Amazonas.
Os rios podem variar segundo a quantidade ou volume de água, vazão etc.
Rios perenes: São rios cujas águas não secam, mesmo nos períodos de pouca precipitação (chuva), esses rios são muito importantes em regiões de climas seco, árido e semiárido, principalmente na agricultura.
Rios temporários ou intermitentes: São rios temporários que secam nos períodos com pouco ou nenhum volume de precipitação.
Regime Fluvial: corresponde ao volume de água dos rios durante o ano, se o aumento do volume das enchentes e vazantes foi provocado por água da chuva, caracteriza-se regime fluvial. Caso a enchente e vazante sejam decorrentes do degelo em montanhas, é denominado de regime nival. Às vezes podem ocorrer os dois casos em um mesmo rio (ex. rio Amazonas).
Os rios parecem as “veias” de nosso organismo, umas maiores outras menores, uma suprindo a outra, formando uma interdependência, assim ocorre com os rios.
Quando um rio deságua em outro recebe o nome de afluentes, o ponto onde um rio deságua é chamado de foz.
Existem dois tipos de foz, com diferentes características.
Estuário: É quando a foz do rio abre largamente, e existe um único canal de escoamento.
Delta: Caracterizado pelo acúmulo de sedimentos na foz do rio, criando vários canais de escoamento.
Conheça a diferença entre bacia hidrográfica e rede hidrográfica.
Rede hidrográfica - É o conjunto de rios de uma bacia.
A origem dos rios nada mais é que o afloramento do lençol freático, quando as águas subterrâneas chegam à superfície dando origem as chamadas “minas d´água”, e as águas das “minas”escoam nas irregularidades do relevo, formando os rios.
Mas isso não é regra geral, alguns rios têm sua origem a partir do degelo, como é o caso do rio Amazonas.
Os rios podem variar segundo a quantidade ou volume de água, vazão etc.
Rios perenes: São rios cujas águas não secam, mesmo nos períodos de pouca precipitação (chuva), esses rios são muito importantes em regiões de climas seco, árido e semiárido, principalmente na agricultura.
Rios temporários ou intermitentes: São rios temporários que secam nos períodos com pouco ou nenhum volume de precipitação.
Regime Fluvial: corresponde ao volume de água dos rios durante o ano, se o aumento do volume das enchentes e vazantes foi provocado por água da chuva, caracteriza-se regime fluvial. Caso a enchente e vazante sejam decorrentes do degelo em montanhas, é denominado de regime nival. Às vezes podem ocorrer os dois casos em um mesmo rio (ex. rio Amazonas).
Os rios parecem as “veias” de nosso organismo, umas maiores outras menores, uma suprindo a outra, formando uma interdependência, assim ocorre com os rios.
Quando um rio deságua em outro recebe o nome de afluentes, o ponto onde um rio deságua é chamado de foz.
Existem dois tipos de foz, com diferentes características.
Estuário: É quando a foz do rio abre largamente, e existe um único canal de escoamento.
Delta: Caracterizado pelo acúmulo de sedimentos na foz do rio, criando vários canais de escoamento.
Conheça a diferença entre bacia hidrográfica e rede hidrográfica.
Rede hidrográfica - É o conjunto de rios de uma bacia.
Bacia hidrográfica - É a rede hidrográfica e também a
sua área de captação de água.
A maioria das bacias vai desaguar para fora, no caso, o mar, outras vão para o interior do continente, elas são denominadas de:
Exorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas dos rios em direção aos oceanos.
Endorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas para o interior do continente.
Existem ainda:
Arreica - Drenagem no qual o relevo não favorece o escoamento, esse ocorre em áreas desérticas.
Criptorreica - Corresponde ao escoamento subterrâneo, esse ocorre em cavernas.
A maioria das bacias vai desaguar para fora, no caso, o mar, outras vão para o interior do continente, elas são denominadas de:
Exorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas dos rios em direção aos oceanos.
Endorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas para o interior do continente.
Existem ainda:
Arreica - Drenagem no qual o relevo não favorece o escoamento, esse ocorre em áreas desérticas.
Criptorreica - Corresponde ao escoamento subterrâneo, esse ocorre em cavernas.
Ilhas:
Maritmas, fluviais, lacustres e arquipélagos
Chama-se
de ilha qualquer porção de terra cercada de água por todos os lados, até
uma certa extensão territorial. As ilhas pequenas são chamadas de ilhotas,
ilhéus e insulas. A ciência dedicada ao estudo das ilhas é a nesografia.
Existem
ilhas que estão localizadas nos oceanos
e mares (ilhas marinhas), outras em rios (ilhas fluviais) e ainda
as que se situam em lagos (ilhas lacustres). A um conjunto de ilhas
próximas dá-se o nome de arquipélago.
As
ilhas marinhas são divididas basicamente em dois grupos: continentais ou
costeiras, oceânicas ou isoladas.
Maiores ilhas do mundo
As
oito maiores ilhas do mundo (excluindo-se a Austrália)
são respectivamente: Groenlândia
(América do
Norte),Nova Guiné
(Oceania),
Bornéu (na Ásia), Terra de Baffin (América), Madagascar
(África),
Sumatra (Oceania), Honshu (Ásia)
e Grã-Bretanha
(Europa).
Tão
diferente quanto a sua localização, é o processo de formação dessas ilhas.
Ilhas continentais
Ilhas
continentais são as que se encontram próximas da costa ou ainda sobre a
plataforma continental. A maior parte das ilhas desse tipo, na verdade, são
partes dos continentes que ficam acima do nível da água, e estão ligadas
geologicamente a eles (ilhas residuais). Podem ser formadas pela erosão das
águas marinhas, ou pela sedimentação resultante da erosão.
Ainda
encontramos as ilhas formadas devido ao afundamento de parte do terreno que
transforma partes não submersas em ilhas. São exemplos dessas ilhas no Brasil:
Marajó, Maracá, São Luis, Santa Catarina, Ilha Bela, etc.
Além
desse tipo de ilha podemos encontrar as ilhas formadas pela ação de seres vivos
como os atóis, que são formados a partir dos corais. Os atóis e recifes de
corais são encontrados nas rochas de áreas oceânicas onde a temperatura da água
é superior a 20ºC. Nessas rochas os corais depositam os seus esqueletos e dão
origem às chamadas rochas coralíneas, são elas que formam os recifes e as ilhas
de forma circular conhecida como atol.
Atóis e lagunas
Os
atóis são circulares, com vários segmentos que permitem a entrada de água no
seu interior, onde se forma uma laguna. Eles se situam distantes da costa e
muitas vezes vivem em profundidades superiores a 50 metros. No Brasil temos o
Atol das Rocas como exemplo de ilha oceânica.
Ilhas
Oceânicas ou isoladas são as que se encontram fora da plataforma continental e
podem ser originadas por dois processos diferentes. A ilha oceânica pode surgir
a partir do pico de uma montanha da cordilheira submarina que fica acima da
linha d'água.
Outro
tipo de ilha oceânica é a formada através da erupção vulcânica submarina que
vai dando origem a uma montanha que aumenta gradativamente de altitude, até
ficar acima da linha d'água, essas ilhas ao contrário da anterior pode sofrer
alterações de extensão e altitude, sempre que houver uma erupção. Além disso,
esse fenômeno é o responsável pelo surgimento de novas ilhas. São exemplos
desse tipo de ilhas o arquipélago do Havaí,
a Islândia,
as ilhas do Japão,
entre outras.
Rios e lagos
Ilhas
Fluviais são aquelas que são circundadas pelas águas de um rio. A origem das
ilhas fluviais pode ser desde a elevação natural de uma porção do terreno que
foi preservada das águas, até mesmo a sedimentação feita pelo rio que acumulou
material naquele lugar, dando origem a uma ilha.
As
ilhas fluviais são comuns em rios caudalosos e de planície onde o processo de
sedimentação é mais lento. A maior ilha fluvial do mundo localiza-se no Brasil,
no rio Araguaia. É a Ilha do Bananal. As ilhas lacustres são partes do terreno
que são mais elevadas que o redor e não foram cobertas pelas águas dos lagos.
Um arquipélago
é um conjunto de ilhas que se encontram próximas umas das outras. Os
arquipélagos têm em geral as mesmas origens. Este conjunto de ilhas tem
estrutura geológica idêntica e podem ser vulcânicas, coralíneas ou
continentais.
*
Arquipélagos
continentais: Os
arquipélagos continentais são formados de partes dos continentes que se
soltaram. Esses arquipélagos começaram a se formar na época da desfragmentação
da pangeia e estão sempre próximos dos continentes.
*
Arquipélagos vulcânicos: são arquipélagos que tiveram sua
formação dos vulcões submarinos, que entrando em erupção,
formam esses arquipélagos. Esse tipo de formação da-se principalmente no
oceano, longe dos continentes, pois é lá que se encontra maior concentração de
vulcões submarinos.
*
Arquipélagos coralinos: Existem diversas teorias sobre a
formação de estruturas coralinas porém a mais aceita mundialmente é a de
Charles Darwin, que diz que essas estruturas se formam pelo movimento das ondas
e correntes marinhas no carbonato de cálcio proveniente do exoesqueleto
de corais,
madreperolras e gorgônias.
Os
principais arquipélagos brasileiros são: Fernando de Noronha
e Abrolhos.
O
arquipélago de Fernando de Noronha se encontra a 545 km de Recife, capital de
Pernambuco e 360 km de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Esse Arquipélago
é formado pelo topo de montes de uma cordilheira que mede aproximadamente 4000
mil metros e esta submersa. O arquipélago é formado por 21 ilhas, rochedos e
ilhotas num total de 26 km².
Arquipélago
de Abrolhos fica próximo ao sul da Bahia, a 75 km da praia baiana e é formado
por cinco ilhas: Redonda, Siriba, Santa Bárbara, Sueste e Guarita,. Esse
arquipélago é destacável por suas ilhas estarem em posição circular e o
arquipélago estar circulado pelo maior recife da America do
sul.
Os
arquipélagos são formações impressionantes e contém grande biodiversidade não
só no Brasil, mas em todo o mundo.
Aquífero é uma formação geológica subterrânea
que funciona como reservatório
de água, sendo
alimentado pelas chuvas que se infiltram no subsolo. São rochas com características
porosas e permeáveis capazes de reter e ceder água. Fornece água para poços e
nascentes em proporções suficientes, servindo como proveitosas fontes de
abastecimento.
Uma formação geológica para ser considerado um aquífero
deve conter espaços abertos ou poros repletos de água e permitir que a água
tenha mobilidade através deles.
De acordo com o armazenamento da água, os aqüíferos podem
ser de dois tipos:
Aquífero livre ou freático
É uma formação geológica de
característica permeável, parcialmente saturada de água. Sua base é formada por
uma camada impermeável como, por exemplo, a argila, ou pode ser semipermeável.
Neste aquífero existe uma superfície livre de água que se encontra sob pressão
atmosférica (superfície piezométrica). Em aquíferos livres o nível da água
varia segundo a quantidade de chuva e é o tipo de aquífero mais comum e
mais explorado pelos homens. Porém, são também os aquíferos que apresentam
maiores problemas de contaminação.
Aquífero confinado ou artesiano
Este tipo de aquífero ocorre quando a água subterrânea
está confinada sob uma pressão superior do que a pressão atmosférica, isto,
devido à existência de uma camada confinante impermeável acima do aqüífero.
Pelo fato de a água encontrar-se a uma pressão superior à atmosférica, quando
se faz um furo para extração, a água sobe até a superfície piezométrica, dando
origem a um furo artesiano. Assim a água chega até a superfície sob a forma de
repuxo, sendo o furo artesiano denominado furo repuxante.
Quanto ao tipo de rocha armazenadora, os aquíferos podem
ser:
·
Aquíferos
Porosos: Esses
tipos de aquíferos apresentam espaços vazios de pequenas dimensões (poros), por
onde a água circula. Estão associados com rochas do tipo sedimentares
consolidadas, solos arenosos e sedimentos inconsolidados. Representam o grupo
de aquíferos mais importantes, devido ao grande volume de água que armazenam e
também por serem encontrados em muitas áreas.
·
Aquíferos
Fraturados ou Fissurados: São
caracterizados por possuírem fraturas abertas que acumulam água. Estas fraturas
representam o resultado de alguma deformação sofrida por uma rocha quando esta
é submetida a esforços tensionais de natureza diversa. Os aquíferos fraturados
estão associados com rochas do tipo ígneas
e metamórficas.
·
Aquíferos
Cársticos: São
formados em rochas carbonáticas. As fraturas presentes neste tipo de aquífero
podem atingir dimensões maiores, devido à dissolução do carbono pela água.
Assim, podem formar grandes rios subterrâneos.
Os aquíferos desempenham importantes papeis na natureza e
cumprem várias funções. Através deles os cursos de águas superficiais são
mantidos estáveis e o excesso de água (trasbordamento) é evitado através da
absorção da água da chuva. Assim, em regiões como a Ásia tropical,
caracterizada por uma longa estação quente (9 meses) e marcada por chuvas
intensas, os aquíferos são de grande auxílio.
No Brasil, localiza-se a maior reserva
subterrânea de água doce do mundo, chamada Aquífero
Guarani. É considerado um dos maiores aquíferos
existentes, com aproximadamente 1,2 milhão de km², sendo a maior parte da área
ocupada pelo aquífero presente no subsolo do centro-sudoeste do Brasil.
Cada vez mais, o Brasil vem se apresentando como a grande
potência ambiental da humanidade e um local onde a natureza não economizou em
nada. O País é dono da maior biodiversidade
do planeta, possui a maior floresta tropical do mundo, o maior rio em volume de
água e dispõe também da maior quantidade de água doce. Somos donos de 11% de
toda água doce disponível no mundo. E, para completar, temos ainda o Pantanal,
considerado a maior planície de inundação.
Uma nova e recente descoberta vem ampliar ainda mais o
poder brasileiro quando o assunto é disponibilidade de água. Trata-se do Aquífero Amazonas, um reservatório transfronteiriço de água subterrânea, que o Brasil
divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru.
Sua extensão é de quase
quatro milhões de quilômetros quadrados (3.950.000) sendo constituído pelas
formações dos aquíferos Solimões, Içá e Alter do Chão. Com uma extensão três
vezes maior que o aquífero Guarani,
o Amazonas é uma conexão hidrogeológica, com grande potencialidade hídrica, mas
ainda pouco conhecida.
Segundo dados da Gerência de Apoio ao Sistema de Água
Subterrânea do Ministério do Meio Ambiente, a formação Alter do Chão participa
no abastecimento das cidades brasileiras de Manaus, Belém, Santarém e da Ilha
de Marajó. A utilização do Solimões é principalmente para o abastecimento
doméstico, sendo fonte importante para a cidade de Rio Branco, no Acre. A
formação Içá abastece a cidade de Caracaraí, no sul de Roraima.
Os estudos até agora realizados atestam que a qualidade
química da água do Sistema Aquífero Amazonas é boa. Entretanto, vem correndo
risco de contaminação devido ao fato de, em alguns locais, o nível da água ser
raso e pelo alto potencial de contaminação provocada por poços mal construídos,
ausência/inadequação de proteção sanitária e carência de saneamento básico.
Além do Amazonas e do Guarani, o Brasil possui inúmeros
outros sistema transfronteiriços, todos eles com pouca ou, às vezes, nenhuma
informação sobre eles. O mais estudado até o momento é o Aquífero Guarani com
uma extensão de mais de um milhão de quilômetros quadrados, que o País divide
com a Argentina, Paraguai e Uruguai.
No Brasil, o Guarani abrange os estados de Goiás, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul. Seu volume acumulado de 33 mil quilômetros cúbicos de água é considerado
de vital importância para o abastecimento, atividades econômicas e para o
lazer.
Segundo informações da gerência de Apoio ao Sistema de
Água Subterrânea, a grandeza do aquífero e, principalmente sua localização
geográfica, faz do Guarani um importante manancial hídrico, constituindo-se em
uma reserva estratégica para o abastecimento de populações e desenvolvimento
socioeconômico da região onde está localizado.
Embora ainda carente de conhecimentos técnicos para sua
correta gestão, atualmente mais de 500 cidades brasileiras são abastecidas,
total ou parcialmente, pelas águas do Guarani, cujas águas são de excelente
qualidade para o consumo doméstico, industrial e para irrigação, pois se mantêm
em temperaturas superiores a 30 graus centígrados, podendo chegar até 68 graus,
ideais para o desenvolvimento de balneários e até mesmo na agroindústria.
Para gerir toda essa riqueza natural, o Brasil criou e
vem implementando o Plano Nacional de Recursos Hídricos, que define diretrizes
para o uso racional da água e orienta políticas que tenham interação com a
gestão de recursos hídricos. O objetivo é melhorar a oferta de água em
quantidade e qualidade.
(Fonte: Suelene Gusmão/MMA)
Queda-d'água
É a designação genérica de saltos, cachoeiras ou cascatas, e cataratas que resultam da rutura do declive dos leitos dos cursos de água por motivo de fenómenos tectónicos, erosão diferencial ou outras. As quedas-d'água têm alturas muito variadas - sendo a de Ángel, na Venezuela, a mais alta, com 980 metros de altura - e fluxos de água muito diferentes - sendo a de Boyoma (ou Stanley), na República Democrática do Congo, a maior.
Geleira ou glaciar é uma enorme massa de gelo composta
por uma grande quantidade acumulada de neve, que demanda um tempo considerável
para sua formação, chegando este processo a extremos de 30 mil anos para a
formação de seu corpo, por exemplo.
O fenômeno de formação de uma geleira ocorre, previsivelmente, nos pólos do globo terrestre,
onde encontramos as menores temperaturas. Ali, a água sofre um processo
bastante similar ao das rochas ígneas, onde há o arrefecimento e cristalização
de um fluido. No caso da geleira, o elemento água sofre arrefecimento (em
outras palavras, suas moléculas
vão se aproximando e esta começa a endurecer e dar origem a cristais. E assim
como as rochas sedimentares, o gelo é depositado em camadas à superfície da
Terra, podendo atingir grandes espessuras. Finalmente, fazendo um terceiro
paralelo com outro tipo de rocha, desta vez as metamórficas, o gelo
transforma-se por recristalização sob pressão. Assim, sob pressão e
metamorfismo do “sedimento” neve, temos a formação de gelo duro e espesso da qualidade de uma rocha, à medida em que os
blocos de neve espaçados sofrem um reagrupamento em sua composição e
recristalizam-se em massa sólida. O gelo então originário dessa atividade
natural passará a ter uma temperatura de fusão extremamente baixa, atingindo
centenas de graus abaixo de zero.
As geleiras ou glaciares podem ser divididos,
com o intuito de melhor estudá-los e classificá-los, com base no tamanho e na
forma, em dois tipos básicos: as geleiras de vale ou alpinas e as geleiras
continentais ou inlandsis.
Geleiras de vale ou alpinas são rios de gelo que se
formam nas partes mais altas das cordilheiras montanhosas onde há acumulo de
neve, na maioria dos casos, em vales pré-existentes, onde a água vai se
transformando em gelo através do caminho em que flui. A grande maioria destas
geleiras ocupa a largura total de um vale, sendo capaz de afundar a sua base
rochosa sob centenas de metros de gelo. Pode-se encontrar geleiras de vale em
climas mais quentes, porém, estes serão encontrados nos topos dos picos das
montanhas mais altas. Já em regiões mais frias, as geleiras de vales podem
descer muitos quilômetros ao longo do comprimento total de um determinado vale.
Quando geleira de vale flui por cordilheiras costeiras, pode esta
desembocar no oceano, onde pode ocorrer o desprendimento de massas de gelo que
dão origem aos icebergs.
Já a geleira continental é bem maior do que a
geleira de vale, sendo constituída por um manto de gelo de movimentação extremamente
lenta, daí surgindo seu outro nome de inlandsis. Os maiores inlandsis
atualmente cobrem grande parte da Groenlândia e Antártida.
O gelo glacial da Groenlândia e da Antártida não se encontra confinado a vales
de montanha, ao contrário, cobrem quase toda a superfície sólida destes
territórios. Em seu ponto mais alto, no meio do território, o gelo atinge
espessuras superiores a 3200 metros de altura. A partir desta área central, a
superfície do gelo inclina-se ao mar por todos os flancos. Em um costa
montanhosa, a geleira irá dividir-se em línguas glaciárias estreitas, fazendo
lembrar geleiras de vale que circundam as montanhas, atingindo o mar, então
quebrando-se e dando origem aos icebergs.
O estudo específico dos oceanos e
mares é denominado de oceanografia.
Os oceanos e mares exercem uma grande relevância para a biosfera. Do ponto de vista ambiental contribui na composição e equilíbrio climático, uma vez que os oceanos abrigam seres (fitoplanctons) que são responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio do planeta e também por reter calor em períodos maiores que os continentes, denominado de maritimidade.
Partindo da teoria evolucionista, a vida surgiu nos oceanos (primitivos), e atualmente abriga uma gigantesca quantidade de vida marinha.
Do ponto de vista humano (social), os oceanos e mares exerceram e ainda exercem grande importância no que se refere às estratégias militares e comerciais, a exportação, a pesca, o turismo e muitos outros.
Desse modo, países que não dispõe de um litoral permanecem dependentes de outras nações para escoar sua produção destinada à exportação e receber as importações, isso faz parte da realidade de países como Afeganistão, Áustria, Suíça, Paraguai e Bolívia.
A enorme importância dos oceanos e mares é notória, mas qual é o significado de ambos?
Oceanos correspondem a gigantescos volumes de água salgada que se encontram dispersas sobre grande parte da superfície terrestre.
No planeta são identificados cinco oceanos, apesar de todos possuírem ligações uns com os outros, são classificados como: oceano Pacífico, Atlântico, Índico, Glacial Antártico e Glacial Ártico.
Inseridos nesses oceanos estão os mares, essa expressão significa regiões ou partes dos oceanos que se encontram nas proximidades dos continentes, em alguns casos eles se estabelecem no interior dos mesmos.
Os mares não possuem uma homogeneidade quanto à sua composição física no espaço geográfico, dessa forma, os mares são classificados em:
Mares fechados: são aqueles que se encontram nos interiores dos continentes, desse modo, não apresentam uma ligação de maneira direta com os oceanos, como, por exemplo, o mar de Aral e o mar Cáspio.
Mares abertos: estão diretamente ligados aos oceanos que se encontram nas proximidades. Já no caso dos mares interiores existem restritas passagens que possibilitam uma conexão com os oceanos, a ligação ocorre por meio dos estreitos.
Os oceanos e mares exercem uma grande relevância para a biosfera. Do ponto de vista ambiental contribui na composição e equilíbrio climático, uma vez que os oceanos abrigam seres (fitoplanctons) que são responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio do planeta e também por reter calor em períodos maiores que os continentes, denominado de maritimidade.
Partindo da teoria evolucionista, a vida surgiu nos oceanos (primitivos), e atualmente abriga uma gigantesca quantidade de vida marinha.
Do ponto de vista humano (social), os oceanos e mares exerceram e ainda exercem grande importância no que se refere às estratégias militares e comerciais, a exportação, a pesca, o turismo e muitos outros.
Desse modo, países que não dispõe de um litoral permanecem dependentes de outras nações para escoar sua produção destinada à exportação e receber as importações, isso faz parte da realidade de países como Afeganistão, Áustria, Suíça, Paraguai e Bolívia.
A enorme importância dos oceanos e mares é notória, mas qual é o significado de ambos?
Oceanos correspondem a gigantescos volumes de água salgada que se encontram dispersas sobre grande parte da superfície terrestre.
No planeta são identificados cinco oceanos, apesar de todos possuírem ligações uns com os outros, são classificados como: oceano Pacífico, Atlântico, Índico, Glacial Antártico e Glacial Ártico.
Inseridos nesses oceanos estão os mares, essa expressão significa regiões ou partes dos oceanos que se encontram nas proximidades dos continentes, em alguns casos eles se estabelecem no interior dos mesmos.
Os mares não possuem uma homogeneidade quanto à sua composição física no espaço geográfico, dessa forma, os mares são classificados em:
Mares fechados: são aqueles que se encontram nos interiores dos continentes, desse modo, não apresentam uma ligação de maneira direta com os oceanos, como, por exemplo, o mar de Aral e o mar Cáspio.
Mares abertos: estão diretamente ligados aos oceanos que se encontram nas proximidades. Já no caso dos mares interiores existem restritas passagens que possibilitam uma conexão com os oceanos, a ligação ocorre por meio dos estreitos.
Fontes: Brasil escola; uol educação; suapesquisa; dicionário on line.
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