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Sou graduada em Geografia e pós graduada em Psicopedagogia, atuo como professora em escolas públicas de Jaraguá do Sul. Meu principal objetivo é usar esse espaço com meus alunos indicando materiais úteis a aprendizagem e dividir minhas descobertas e curiosidades com quem se identificar com os diversos temas que irei abordar.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Revolução Industrial, urbanização e crescimento demográfico


O espaço geográfico corresponde ao espaço construído e alterado pelo homem; e pode ser definido com sendo o palco das realizações humanas nas quais estão as relações entre os homens e desses com a natureza. O espaço geográfico abriga o homem e todos os elementos naturais, tais como relevo, clima, vegetação e tudo que nela está inserido.O espaço geográfico em sua etapa inicial apresentava somente os aspectos físicos ou naturais presentes, como rios, mares, lagos, montanhas, animais, plantas e toda interação e interdependência entre eles. O surgimento do homem, desde o mais primitivo, que começou a interferir no meio a partir do corte de uma árvore para construção de um abrigo e para caça, impactou e transformou o espaço geográfico. Nesse primeiro momento, as transformações eram quase que insignificantes, uma vez que tudo que se retirava da natureza servia somente para sanar as necessidades básicas de sobrevivência, processo chamado de “meios de existência”. Toda modificação executada na natureza é proveniente do trabalho humano.É através do trabalho que o homem é capaz de construir e desenvolver tudo aquilo que é indispensável à sua sobrevivência. O termo “trabalho” significa todo esforço físico e mental humano com finalidade de produzir algo útil a si mesmo ou a alguém. O conjunto de atividades desempenhadas pelas sociedades continuamente promove a modificação do espaço geográfico. A partir da Primeira Revolução Industrial, o homem enfatizou a retirada de recursos dispostos na natureza a fim de abastecer as indústrias de matéria-prima, que é um item primordial nessa atividade, ao passo que a população crescia acompanhada pelo alto consumo de alimentos e bens de consumo.Com o avanço tecnológico, o homem criou uma série de mecanismos para facilitar a manipulação dos elementos da natureza, máquinas e equipamentos facilitaram a vida do homem e dinamizaram o processo de exploração de recursos, como os minerais, além do desenvolvimento de toda produção agropecuária com a inserção de tecnologias, como tratores, plantadeiras, colheitadeiras e muitos outros. Na produção agropecuária se faz necessário transformar o meio, pois retira-se toda cobertura vegetal original que é substituída por pastagens e lavouras. Dessas derivam outros impactos como erosão, poluição e contaminação do solo e dos mananciais. Na extração mineral, o espaço geográfico é bastante atingido, sofrendo profundos impactos e mudando de forma drástica todo arranjo espacial do lugar que está sendo explorado. Nos centros urbanos, as alterações são percebidas nas construções presentes, essas transformações ocorrem em loteamentos que em um período era somente uma área desabitada e passou a abrigar construções residenciais, além de áreas destinadas ao comércio e indústria. Desse modo, nas cidades de todo mundo sempre ocorrem modificações no espaço, são identificadas nas novas construções, nas reformas de residências, lojas e todas as formas de edificações. Diante dessas considerações constata-se que o espaço geográfico não é estático, pois até mesmo a deteriorização de um edifício ou monumento é considerado uma alteração do espaço e automaticamente da paisagem, por isso as mudanças são contínuas e dinâmicas. O espaço geográfico é produto do trabalho humano sobre a natureza e todas as relações sociais ao longo da história. As constantes intervenções humanas no espaço causam uma infinidade de degradação que recentemente tem se voltado contra o homem. Desse modo, a natureza está devolvendo tudo aquilo que as ações antrópicas causaram. São vários os exemplos decorrentes das profundas alterações ocorridas principalmente no último século no planeta, como o aquecimento global, efeito estufa e escassez de água. As décadas de exploração ocasionaram a extinção, somente no século XX pelo menos 15% das espécies da fauna e da flora foram extintas. A partir das afirmativas, fica evidente que o homem necessita da natureza para obter seu sustento, no entanto, o que tem sido promovido é uma exploração irracional dos recursos. Se continuar nesse ritmo, provavelmente as próximas gerações enfrentarão sérios problemas. Além disso, a vida de todos os seres vivos na Terra ficará comprometida, inclusive do homem, caso o problema não seja solucionado.
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/transformacao-no-espaco-geografico.htm

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias. Pioneirismo Inglês Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês. Avanços da Tecnologia O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção. Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor (maria fumaça) e os trens a vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos. A Fábrica As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade. Reação dos trabalhadores Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

Conclusão

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
http://www.suapesquisa.com/industrial/

Primeira Fase 
- Teve inicio na Inglaterra em meados do século XVIII. Espalhou-se durante a segunda metade do século para outros países da Europa.
- O pioneirismo inglês pode ser explicado pela existência no país de minas de carvão mineral (fonte de energia) e minério de ferro (matéria-prima).
- O capitalismo industrial teve grande impulso.
- Foi possível graças ao acumulo de capital.
- Invenção e uso de novos sistemas de transporte como, por exemplo, ferroviário (locomotivas a vapor) e navios a vapor. Estas invenções eram para suprir a necessidade de transporte de mercadorias em larga escala.
- Foi uma fase de transição do sistema de produção artesanal para o industrial. 
- Houve a invenção de diversas máquinas movidas a vapor.
- Os trabalhadores das fábricas recebiam salários baixos, enfrentam péssimas condições de trabalho e não tinham direitos trabalhistas.
- Houve o uso de mão-de-obra infantil e feminina com salários abaixo dos homens.
- Busca de matérias- primas e mercados consumidores na África e Ásia, através do neocolonialismo.
Segunda Fase

- Teve inicio nos Estados Unidos no final do século XIX e começo do século XX.
- Criação e uso de novas tecnologias como, por exemplo, veículos automotores e aviões (carros, ônibus, etc).
-  Houve também um significativo aperfeiçoamento nas tecnologias usadas nas máquinas industriais que se tornaram mais eficientes.
- Sistemas de produção mais eficientes, resultando em maior produtividade com redução de custos como, por exemplo, o fordismo.
- Uso do petróleo e energia elétrica como fontes de energia principais.
- Avanços na área de telecomunicações como, por exemplo, telefone e rádio.
Terceira Fase
- Liderada também pelos Estados Unidos, teve inicio com o final da Segunda Guerra Mundial (meados do século XX). É a fase que vivemos até a atualidade.
- Introdução do uso de novas fontes de energia como, por exemplo, a nuclear.
- Desenvolvimento e início do uso da informática, principalmente por parte de empresas e governos. Posteriormente para todas as pessoas.
- Melhorias nas condições de trabalho com ampliação dos direitos trabalhistas.
- Fortalecimento do sistema capitalista.
- Crescimento econômico do Japão e da Alemanha que passam a figurar como potências econômicas na segunda metade do século XX.
- Desenvolvimento da Genética e da Biotecnologia, oferecendo novos recursos para a área médica e fortalecendo a indústria de medicamentos.
- Desenvolvimento da Globalização, principalmente após o fim da Guerra Fria, que trouxe um novo cenário nas relações econômicas e formas de produção.
- No final do século XX e começo do XXI, temos o desenvolvimento da Internet que alavancou o mundo do comércio e das finanças.
- Inicio, a partir da década de 1970, das preocupações com o Meio Ambiente (aquecimento global, efeito estufa, desmatamentos, extinção de espécies animais, buraco na camada de ozônio). Vale lembrar que grande parte destes problemas ambientais foram causados pela Revolução Industrial desde sua primeira fase.
- Aumento da importância, no cenário econômico global, dos países emergentes (China, Rússia, Brasil e Índia).

http://www.suapesquisa.com/industrial/fases_revolucao.htm

Mais em:
http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/invencoes.htm

Principais conseqüências da Revolução Industrial

- Diminuição do trabalho artesanal e aumento da produção de mercadorias manufaturadas em máquinas;
- Criação de grandes empresas com a utilização em massa de trabalhadores assalariados;
- Aumento da produção de mercadorias em menos tempo;
- Maior concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias;
- Avanços nos sistemas de transportes (principalmente ferroviário e marítimo) à vapor;
- Desenvolvimento de novas máquinas e tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo;
- Surgimento de sindicatos de trabalhadores com objetivos de defender os interesses da classe trabalhadora;
- Aumento do êxodo rural (migração de pessoas do campo para as cidades) motivado pela criação de empregos nas indústrias;
- Aumento da poluição do ar com a queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas;
- Crescimento desordenado das cidades, gerando problemas de submoradias;
- Aumento das doenças e acidentes de trabalhos em função das péssimas condições de trabalho nas fábricas;
- Uso em grande quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas.
http://www.suapesquisa.com/industrial/consequencias.htm

Calcula-se que, neste início do século XXI, a cada ano, mais de 80 milhões de pessoas passem a habitar a Terra, uma população equivalente à da Alemanha. Esses novos seres humanos concentram-se principalmente na África, na Ásia e na América Latina.  Justamente nessas regiões estão situados os países que apresentam os maiores índices de crescimento demográfico do mundo. No decorrer da história da humanidade, de modo geral, o ritmo de crescimento populacional foi lento. A natalidade elevada era acompanhada pela mortalidade quase na mesma proporção. A fome, as epidemias e as catástrofes naturais chegavam a dizimar povos inteiros. Foi a partir dos séculos XVII e XVIII que o crescimento da população acelerou-se. Inicialmente, foi um fenômeno restrito à Europa, decorrente das transformações no modo de vida trazidas pela Revolução Industrial. A Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, teve forte repercussão na organização socioespacial: houve intenso processo de migração do campo para a cidade, além de mudanças de hábitos e novas relações de trabalho. As condições de vida nas áreas industriais eram inicialmente precárias, mas aos poucos ocorreram melhorias sanitárias significativas, e a população urbana passou a ter acesso a serviços de saúde. A Revolução Industrial, enfim, não foi apenas uma transformação no modo de produzir mercadorias, mas uma transformação tecnológica e científica que atingiu todas as áreas do conhecimento, entre elas a medicina. A solução de problemas sanitários e o avanço da medicina contribuíram para a diminuição da mortalidade infantil e da mortalidade da população em geral. A elevação da expectativa de vida levou ao aumento do número de habitantes nos países que primeiramente se industrializaram. A vacina contra a varíola foi a descoberta médica mais importante para o crescimento populacional entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Graças a ela e a outros fatores, as taxas de mortalidade se reduziram, e a natalidade permaneceu por longo tempo (cerca de 100 anos) em patamares elevados. Outros fatores são considerados responsáveis pela aceleração do crescimento populacional dos países industrializados europeus do século XIX, como a utilização generalizada do trabalho infantil nesse período, que pode ter estimulado o aumento do número de filhos para elevar a renda familiar. Assim, o crescimento populacional seria resultado não apenas da diminuição da mortalidade, mas também do aumento da natalidade.

Acesse:
http://www.geomundo.com.br/geografia-30184.htm
http://noticias.r7.com/internacional/noticias/relatorio-da-onu-aponta-crescimento-desenfreado-da-populacao-mundial-20111026.html
http://www.brasilescola.com/geografia/o-crescimento-populacional-no-mundo.htm
http://tvcultura.cmais.com.br/reportereco/reporter-eco-05-08-2012-aumento-da-populacao-mundial

Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings, etc. Benefícios Este desenvolvimento urbano é acompanhado de crescimento populacional, pois muitas pessoas passam a buscar a infraestrutura das cidades. A urbanização planejada  apresenta significativos benefícios para os habitantes. Urbanização sem planejamento Porém, quando não há planejamento urbano, os problemas sociais se multiplicam nas cidades como, por exemplo, criminalidade, desemprego, poluição, destruição do meio ambiente e  desenvolvimento de subhabitações. Êxodo rural A urbanização é uma das responsáveis pelo êxodo rural (saída das pessoas do meio rural para as grandes cidades).
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/urbanizacao.htm


Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior ao crescimento da população rural. Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado. Isso se deve, sobretudo, a intensificação do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956, sendo esta a principal conseqüência entre uma série de outras, da "política desenvolvimentista" do governo Juscelino Kubitschek. É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. No momento que os investimentos no setor agrícola, especialmente no setor cafeeiro, deixavam de ser rentáveis, além das dificuldades de importação ocasionadas pela Primeira Guerra Mundial e pela Segunda, passou-se a empregar mais investimentos no setor industrial. Êxodo rural As indústrias, sobretudo a têxtil e a alimentícia, difundiam-se, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse desenvolvimento industrial acelerado necessitava de grande quantidade de mão-de-obra para trabalhar nas unidades fabris, na construção civil, no comércio ou nos serviços, o que atraiu milhares de migrantes do campo para as cidades (êxodo rural). O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo rural. A migração rural-urbana tem múltiplas causas, sendo as principais a perda de trabalho no setor agropecuário - em conseqüência da modernização técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina e a estrutura fundiária concentradora, resultando numa carência de terras para a maioria dos trabalhadores rurais. Assim, destituídos dos meios de sobrevivência na zona rural, os migrantes dirigem-se às cidades em busca de empregos, salários e, acima de tudo, melhores condições de vida. População urbana Atualmente, a participação da população urbana no total da população brasileira atinge níveis próximos aos dos países de antiga urbanização da Europa e da América do Norte. Em 1940, os moradores das cidades somavam 12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%). De acordo com o Censo de 2000, a população brasileira é agora majoritariamente urbana (81,2%), sendo que de cada dez habitantes do Brasil, oito moram em cidades. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2005 o Brasil tinha uma taxa de urbanização de 84,2% e, de acordo com algumas projeções, até 2050, a porcentagem da população brasileira que vive em centros urbanos deve pular para 93,6%. Em termos absolutos, serão 237,751 milhões de pessoas morando nas cidades do país na metade deste século. Por outro lado, a população rural terá caído de 29,462 milhões para 16,335 milhões entre 2005 e 2050. O processo de urbanização no Brasil difere do europeu pela rapidez de seu crescimento. Na Europa esse processo é mais antigo. Com exceção da Inglaterra, único país que se tornou urbanizado na primeira metade do século 19, a maioria dos países europeus se tornou urbanizada entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20. Além disso, nesses países a urbanização foi menos intensa, menos volumosa e acompanhada pela oferta de empregos urbanos, moradias, escolas, saneamento básico, etc. Em nosso país, 70 anos foram suficientes para alterar os índices de população rural e os de população urbana. Esse tempo é muito curto e um rápido crescimento urbano não ocorre sem o surgimento de graves problemas. Favelização e outros problemas da urbanização. A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020. O Brasil sempre foi uma terra de contrastes e, nesse aspecto, também não ocorrerá uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional, conforme podemos observar na tabela abaixo. Muito pelo contrário, ela se concentra na região Sudeste, formada pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Norte e Nordeste. O grau de urbanização da região é o mais baixo do país: 69,9% em 2003. No entanto, é a região que mais se urbanizou nos últimos anos. Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, o crescimento urbano foi de 28,54%. Além de ter-se inserido tardiamente na dinâmica econômica nacional, a região tem sua peculiaridade geográfica - a floresta Amazônica - que representa um obstáculo ao êxodo rural. Ainda assim, Manaus (AM) e Belém (PA) são as principais regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes cada.Com mais de 51 milhões de habitantes o é a região brasileira com o maior número de municípios (1.793), mas somente 69,1% de sua população é urbana. A estrutura agrária baseada na pequena propriedade familiar, na faixa do Agreste, colaborou para segurar a força de trabalho no campo e controlar o ritmo do êxodo rural. O baixo rendimento e a baixa produtividade do setor agrícola restringiu a repulsão dos habitantes rurais, ao passo que o insuficiente desenvolvimento do mercado regional limitou a atração exercida pelas cidades.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-caracteristicas-das-cidades.htm
Acesse:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/03/crescimento-populacional-aumenta-mudancas-climaticas-dizem-cientistas.html
http://gnt.globo.com/gntdoc/noticias/_-Terra--Mae-De-7-Bilhoes--aborda-o-crescimento-populacional-no-mundo.shtml
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1680313-15605,00.html
http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2012/09/thomas-malthus-entenda-o-descompasso-entre-alimento-e-populacao.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/mundo-chega-7-bilhoes-de-pessoas-confira-curiosidades-e-numeros.html
http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-em-acao/a-onu-e-a-populacao-mundial/

Quantas pessoas existiam no ano em que você nasceu? Acesse:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/populacao-mundial-chega-7-bilhoes-de-pessoas-diz-onu.html

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